ERROS
- Parte III
O
próprio Deus, o princípio de todo o ser e da vida, é divino,
conforme a palavra já está dizendo! O ser humano foi criado por Seu
Espírito.
O
Espírito é a vontade
de
Deus. Originou-se, pois, dessa vontade
a
primeira
Criação.
Mantenhamo-nos, portanto, nesta simples realidade, dela advirá a
possibilidade de melhores compreensões.
Tome-se,
para comparação, a vontade própria. Trata-se dum ato e não duma
parte do ser humano, pois do contrário teria cada criatura humana
que se ir desmanchando com o tempo em seus múltiplos atos de
vontade. Nada acabaria restando dela.
Não
é diferente em relação a Deus! Sua vontade criou o Paraíso! Sua
vontade, porém, é o Espírito, que se designa por “Espírito
Santo”. O Paraíso, por sua vez, foi apenas obra
do
Espírito, e não uma parte dele próprio. Com isso se constituiu uma
graduação para baixo.
O Espírito Santo criador, isto é, a vontade viva de Deus, não foi
absorvido por sua Criação. Tampouco lhe cedeu uma parte de si
mesmo, pelo contrário, permaneceu inteiramente fora
da
Criação. Isso a Bíblia esclarece nitidamente com as palavras: “O
Espírito
de
Deus pairava sobre
as
águas”, não o próprio Deus em pessoa! Isto, pois, é muitíssimo
diferente. Por conseguinte, o ser humano também não contém dentro
de si nada do próprio Espírito Santo, mas sim somente do espírito,
que
é uma obra, um ato do Espírito Santo.
Em
vez de se preocupar com esse fato, o ser humano já quer aqui com
toda a força formar uma lacuna! Imaginai somente a noção corrente
a propósito da primeira
Criação,
o Paraíso! Devia na certa ter sido aqui na Terra! O insignificante
raciocínio humano tratou de concentrar com isso em seu círculo
limitado, restrito ao espaço e ao tempo, os acontecimentos de
milhões de anos indispensáveis e se situou como ponto central e
eixo de todos os fenômenos universais. A conseqüência foi que ele,
desta maneira, acabou perdendo automaticamente o caminho para o
verdadeiro ponto de partida da vida.
Em
vez desse caminho nítido, que já não podia mais abranger com a
vista, tinha de ser encontrado, em suas concepções religiosas, um
substitutivo, se ele próprio não quisesse designar-se como o autor
primitivo de todo o ser e da vida e, assim, como
Deus! A
expressão “crença” deu-lhe até agora esse substitutivo! E a
humanidade inteira passou desde então a padecer dessa palavra
“crença”! Sim, mais ainda, a palavra desconhecida que devia
substituir tudo o que se perdera tornou-se para a humanidade o
obstáculo que motivou o completo desmoronar!
Continua...
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