CASTIDADE
– Parte I
A
Castidade é um conceito tornado tão incrivelmente limitado pelos
seres humanos, que nada resta de sua significação real, tendo sido
mesmo arrastado por um caminho falso, e como conseqüência natural
essa deformação trouxe para muitas pessoas uma opressão inútil e
mesmo muitas vezes um inaudito sofrimento. Perguntai onde quiserdes o
que vem a ser a castidade e por toda a parte vos será dada como
resposta a idéia duma castidade corporal, explicada de alguma
maneira; em todo o caso culmina nisso a concepção dos seres humanos
terrenos.
Isso
dá testemunho completo do restrito modo de pensar das criaturas
humanas subordinadas ao raciocínio, que demarcou os limites de tudo
o que é terrestre, por não poder alcançar mais longe com suas
capacidades nascidas do terrenal.
Como
seria fácil para o ser humano fazer-se passar por casto, criar para
si uma reputação nesse sentido, enquanto se expõe ao sol duma
autoglorificação vaidosa. Com isso, porém, não consegue dar um
passo para as alturas, rumo aos jardins luminosos, que constituem o
Paraíso, a meta final e bem-aventurada de cada espírito humano.
Nada
adianta ao ser humano terrestre conservar casto seu corpo terreno e
macular seu espírito, pois assim jamais conseguirá transpor as
soleiras que dão acesso dum degrau a outro para cima.
A
castidade é coisa bem diversa do que os seres humanos imaginam,
muito maior, mais ampla, não exige que se coloquem contra a
natureza, pois isso seria uma transgressão às leis que vibram na
Criação de Deus, o que não pode ficar sem efeitos prejudiciais.
Continua...
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