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MENSAGEM DO GRAAL - INFANTILIDADE – Parte III

INFANTILIDADE – Parte III
O espírito é, portanto, uma criança da Criação. E tem de permanecer nela sempre infantil, se quiser cumprir a finalidade para a qual se encontra na Criação. A presunção do raciocínio deixou-o afastar-se da infantilidade, porque não soube “compreendê-la” como realmente é. Por isso perdeu ele o apoio na Criação, que agora tem de expulsá-lo como estranho, perturbador e nocivo, para ela própria poder permanecer sadia.
E assim acontece que os seres humanos cavam sua própria sepultura, por causa do seu modo errôneo de pensar e de agir.
Como é estranho, que cada ser humano, que deseja que a festa de Natal atue de maneira certa sobre ele, tem de procurar primeiro se transportar para a infância!
Isto é, pois, um sinal suficientemente nítido de que ele nem é capaz de vivenciar, como adulto, a festa de Natal com a intuição.É a prova bem nítida de que perdeu alguma coisa que possuía quando criança! Por que isso não dá o que pensar aos seres humanos!
Trata-se novamente de indolência espiritual, que os impede de se ocuparem seriamente com as coisas. “Isso é para crianças”, pensam eles, e os adultos não têm absolutamente tempo para isso! Eles têm de meditar em coisas mais sérias.
Coisas mais sérias! Com essas coisas mais sérias referem-se somente à caça às coisas da Terra, isto é, trabalho do raciocínio! O raciocínio rechaça depressa e para longe as recordações, a fim de não perder a primazia, quando uma vez é dado lugar à intuição!
Em todos esses fatos aparentemente tão pequenos reconhecer-se-iam as maiores coisas, se o raciocínio somente desse tempo para isso. Mas ele tem o predomínio e luta por isso com toda a astúcia e malícia. Isto é, não ele propriamente, mas na realidade luta aquilo que se utiliza dele como instrumento e que se esconde atrás dele: as trevas!
Não querem deixar encontrar a Luz nas recordações. E como o espírito anseia encontrar a Luz e dela haurir nova força, reconhecereis aí que com as recordações do Natal da infância desperta também uma indeterminada e quase dolorosa saudade, que é capaz de enternecer passageiramente muitas pessoas.
Esse enternecimento poderia tornar-se o melhor terreno para o despertar, se fosse utilizado logo e também com toda a força! Mas infelizmente os adultos alcançam isso somente em devaneios, com o que desperdiçam e perdem a força que surge. E nesses devaneios se passa também a oportunidade, sem poder trazer proveito ou sem ter sido utilizada.
Mesmo quando algumas pessoas deixam cair algumas lágrimas com isso, envergonham-se delas, procuram escondê-las, recompõem-se com um impulso físico, no qual mui freqüentemente se torna reconhecível uma inconsciente teimosia.
Quanto poderiam os seres humanos aprender com tudo isso. Não é em vão que nas recordações da infância se insere uma leve melancolia. Trata-se do sentimento inconsciente de ter perdido alguma coisa que deixou um vazio, a incapacidade de intuir ainda infantilmente.
Mas decerto tendes notado muitas vezes o efeito maravilhoso e revigorante que causa uma pessoa, apenas com sua presença silenciosa, de cujos olhos irrompe de vez em quando um brilho infantil.
O adulto não deve esquecer que o infantil não é pueril. Ignorais, porém, por que o infantil pode atuar assim, o que ele é na realidade! E por que Jesus disse: Tornai-vos como as crianças!
Continua...
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MENSAGEM DO GRAAL - INFANTILIDADE – Parte II

INFANTILIDADE – Parte II
As leis humano-terrestres são elaboradas pelo raciocínio terreno e são também executadas por ele. Por isso, os planos considerados com o raciocínio, isto é, atos premeditados, são, como tais, castigados e julgados mais severamente do que os atos irrefletidos, isto é, não premeditados. A estes últimos é concedido julgamento mais brando, na maioria dos casos.
Isto tem na realidade uma conexão, imperceptível aos seres humanos, na igual espécie da atuação do raciocínio sob a pressão da lei da Criação, para todos aqueles que se curvam ao raciocínio incondicionalmente. A eles, isso é inteiramente compreensível.
Sem saber disso, num ato irrefletido, a maior parte do remate da culpa é com isso transferida para o plano espiritual. Legisladores e juízes nem sequer pressentem isso, pois partem de bases muito diversas, puramente mentais. Todavia, com a reflexão mais profunda e a compreensão das leis atuantes da Criação, tudo se encontra sob uma luz bem diversa.
Entretanto, também em outros julgamentos e sentenças terrenas as leis vivas de Deus na Criação atuam totalmente autônomas, não influenciáveis pelas leis nem pelos conceitos humano-terrestres. Nenhum ser humano sincero pensará que a culpa verdadeira, não apenas a rotulada pelas criaturas humanas como tal, depois de cumprido o castigo ditado e imposto pelo raciocínio terreno, pudesse estar liquidada também ao mesmo tempo perante as leis de Deus.
Desde milênios são praticamente dois mundos distintos, separados pelo modo de pensar e de agir das criaturas humanas, conquanto devessem ser somente um mundo, onde unicamente atuassem as leis de Deus!
Mediante um tal castigo terrestre só pode resultar um resgate, enquanto as leis e as penalidades concordarem totalmente com as leis da Criação, de Deus. Existem, pois, dois tipos de atos irrefletidos. Primeiro, os já descritos, que deveriam chamar-se impulsos propriamente, e, além disso, aqueles que irrompem no cérebro anterior, isto é, não no espírito, e que pertencem ao setor do raciocínio. Eles são irrefletidos e não deveriam ter as mesmas indulgências como as ações de impulso.
Todavia, quanto a isso só poderiam descobrir acertadamente as diferenciações justas, aquelas pessoas que conhecessem todas as leis de Deus na Criação e estivessem a par de seus efeitos. Isto deve ficar reservado a um tempo vindouro, no qual não haja mais ações arbitrárias entre os seres humanos, porque estes terão um amadurecimento espiritual que em todos os seus atos e pensamentos somente os deixará vibrar em harmonia com as leis de Deus.
Esta digressão tem o fim apenas de estimular a reflexão, não pertence propriamente ao tema específico desta dissertação.
Basta que fique bem acentuado aqui que vontade e ação são uma coisa única nos planos espirituais, mas que se separam nos planos materiais devido à espécie da matéria. Por isso Jesus já disse outrora aos seres humanos: O espirito é bem-intencionado, mas a carne é fraca! A carne, aqui significando a matéria grosseira do corpo, não transforma em ação tudo aquilo que no espírito já era vontade e ação.
Contudo, poderia o espírito, mesmo aqui na Terra, com sua roupa de matéria grosseira, forçar a sua vontade a sempre se tornar ação na matéria grosseira, se não fosse demasiado indolente para isso. E nem pode responsabilizar o corpo por essa indolência, porque o corpo foi dado a cada espírito apenas como instrumento, que ele deve aprender a dominar, para dele utilizar-se com acerto.
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MENSAGEM DO GRAAL - INFANTILIDADE – Parte I

INFANTILIDADE – Parte I
A palavra “infantil” é uma expressão que os seres humanos, em seu modo leviano e impensado de falar, na maioria dos casos empregam erroneamente.
Devido ao estorvo da preguiça espiritual, essa expressão não é suficientemente intuída para poder ser compreendida direito. É claro que quem não a houver compreendido em toda a sua extensão jamais poderá empregá-la acertadamente.
E, entretanto, é exatamente a infantilidade que oferece uma forte ponte aos seres humanos para a escalada às alturas luminosas, para a possibilidade de amadurecimento de cada espírito humano e para o aperfeiçoamento em prol duma eterna permanência nesta Criação, que é a casa de Deus-Pai, que Ele pôs à disposição dos seres humanos, se... aí permanecerem como hóspedes agradáveis. Hóspedes que não danifiquem o recinto, que por graça lhes foi concedido apenas para usufruto, com mesa sempre fartamente posta.
Quão distanciado, porém, se encontra agora o ser humano dessa infantilidade, para ele tão necessária!
Contudo, sem ela nada poderá obter para o seu espírito. O espírito tem de possuir infantilidade, pois é e permanece uma criança da Criação, mesmo quando adquire total amadurecimento.
Uma criança da Criação! Nisso jaz o sentido profundo, pois tem de se desenvolver de maneira a se tornar uma criança de Deus. Quanto a alcançar isso, só depende do grau de reconhecimento que ele está disposto a adquirir durante sua peregrinação através de todas as matérias.
Conjuntamente com essa disposição tem de mostrar também a ação. Nos planos espirituais, a vontade é também ao mesmo tempo ação. Vontade e ação sempre são acolá uma coisa única. Contudo, isto só é assim nos planos espirituais e não nos planos materiais. Quanto mais espesso e mais pesado for um plano da matéria, tanto mais longe a ação fica da vontade.
Que a espessura age dificultando, já se percebe no som que tem de passar na movimentação através da matéria, que o retarda conforme a qualidade dessa espessura. Isto é nitidamente perceptível, mesmo nas distâncias mais curtas.
Quando uma pessoa corta madeira em pedaços, ou prega nas vigas em qualquer construção, pode-se ver bem nitidamente a pancada da sua ferramenta, ao passo que o som só chega após alguns segundos. Isso é tão notório, que não há pessoa que não tenha assistido a isso aqui e acolá.
Coisa análoga, mas ainda mais difícil, ocorre com o ser humano na Terra com relação à vontade e à ação. A vontade irrompe no espírito e imediatamente se torna ação nele. Todavia, para que a vontade se torne visível na matéria, precisa do corpo de matéria grosseira. Somente no impulso cada corpo age já alguns segundos depois do irromper da vontade. Com isso fica excluído o trabalho mais demorado de um cérebro anterior, o qual normalmente tem de proporcionar o caminho da vontade até a impressão sobre a atividade do corpo.
O caminho real dura um tempo relativamente mais longo. Às vezes vem a ser uma manifestação de modo apenas fraco, ou nem chega a se tornar ação, porque a vontade acaba por se enfraquecer durante o trajeto mais longo, ou então, por causa do raciocínio cismador, torna-se completamente bloqueada.
Com essa consideração, quero dar uma indicação, independente desse assunto, sobre efeitos despercebidos, e, contudo, nitidamente visíveis na atuação humana, da lei da Criação da atração das espécies iguais:
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MENSAGEM DO GRAAL - ENRIJECIMENTO – Final

ENRIJECIMENTO – Final
Suponhamos que uma pessoa seja interrogada a respeito duma coisa que ouviu e talvez mesmo de que pôde ver uma parte. Interrogada, ela afirmaria imediatamente que a sabe!
Segundo a opinião de muitas pessoas superficiais, essa resposta seria certa, todavia é em verdade errada e condenável, pois “saber” quer dizer poder dar informação exata sobre tudo, desde o começo até o fim, com todas as particularidades, sem lacunas, e de experiência vivencial própria. Só então pode uma pessoa falar que a sabe.
Reside uma grande responsabilidade na expressão “saber” e na noção que lhe está ligada!
Já acentuei também uma vez a grande diferença entre o “saber” e o “aprendido”. A erudição ainda está muito longe do verdadeiro saber, que só pode ser algo próprio individual, ao passo que o aprendido é a aceitação de alguma coisa fora do âmbito pessoal.
Ouvir algo e em parte talvez também ver ainda está longe do próprio saber! O ser humano não deve afirmar: Eu sei isto, mas poderá no máximo dizer: Vi ou ouvi falar daquilo; mas se ele quiser agir direito, de acordo com a verdade, será obrigado a dizer: Eu não sei!
Será em qualquer circunstância um procedimento mais acertado do que narrar algo com que absolutamente não tem nada a ver, o que, portanto, também não pode ser um saber real, ao passo que, com um relato parcial, só pode lançar suspeitas ou fazer carga sobre outras pessoas, talvez até mesmo desnecessariamente lançá-las na desgraça, sem conhecer as verdadeiras conexões. Por conseguinte, pesai meticulosamente com vossa intuição cada palavra que quiserdes empregar.
Quem pensa mais profundamente, não se contentando com conceitos já enrijecidos, que servem de autodesculpa para tagarelas presunçosos e para a má vontade, esse compreenderá facilmente as explicações e aprenderá a examinar serenamente e com visão mais ampla tudo quanto tiver de falar.
Já inúmeros de tais conceitos restritos, com suas conseqüências nocivas entre os seres humanos terrenos, se tornaram costume, sendo avidamente agarrados e nutridos pelos escravos do raciocínio, como os instrumentos mais espontâneos das influências luciferianas das trevas mais pesadas.
Aprendei a observar atentamente as correntes nesta Criação e a utilizá-las direito, pois trazem em si a vontade de Deus e com ela a justiça de Deus em forma pura. E então tornareis a encontrar também vossa legítima condição humana, que fora arrebatada de vós.
Quanto sofrimento será evitado assim, e a quantas pessoas desejosas de fazer o mal entre as criaturas humanas será tirada também a possibilidade de ação!
A esse mal se deve atribuir também o fato de a descrição da existência terrena de Jesus, o Filho de Deus, não ser concorde em todos os pontos com os fatos, razão pela qual no decorrer do tempo até hoje surgiu no pensar das criaturas humanas um quadro inteiramente falso. De idêntico modo foram distorcidas as palavras dadas por ele, como aconteceu com todos os ensinamentos que foram elevados a religião e que deviam trazer ao ser humano elevação e aperfeiçoamento do espírito.
E nisso reside também a grande confusão entre todos os seres humanos, que cada vez podem se entender menos, reciprocamente, o que faz crescer e florescer o descontentamento, a desconfiança, a calúnia, a inveja e o ódio.
Tudo isso são sinais infalíveis do progressivo enrijecimento na Terra!
Erguei vosso espírito, principiai a pensar e falar com visão ampla e total! Isto condiciona naturalmente também que trabalheis não somente com o raciocínio, que faz parte da matéria mais grosseira, como também que deis novamente a vosso espírito as possibilidades de guiar vosso raciocínio, que deve servi-lo, conforme as determinações de vosso Criador, que desde o início vos deixou surgir sem mácula aqui na Terra.
São tantas as coisas que já se acham na primeira fase do enrijecimento, que breve poderá ser tomado todo o vosso pensar, devendo seguir canais inflexíveis e férreos que só vos trarão ainda mal-estar, sofrimento sobre sofrimento, e que acabarão reduzindo vossa condição humana ao estado de máquina sem conteúdo, servindo apenas às trevas, distanciada de toda a Luz. —
FIM
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MENSAGEM DO GRAAL - ENRIJECIMENTO – Parte II

ENRIJECIMENTO – Parte II
No saber da Criação já dado por mim em minha Mensagem, e nos esclarecimentos a isso ligados, do funcionamento automático das leis atuantes na Criação, que também podem ser chamadas leis da natureza, mostra-se sem lacunas todo o tecer da Criação, deixando reconhecer claramente todos os fenômenos e com isso a razão de toda a existência humana, desenrolando também, em intangível seqüência, de onde vem e para onde vai, dando por essa razão resposta a cada pergunta, assim que o ser humano procure seriamente por isso.
Neste ponto devem se conter até mesmo os adversários mais malévolos, uma vez que suas sutilezas não são suficientes para poderem penetrar de forma destrutiva nos fundamentos perfeitos do que ficou dito, a fim de tirar também este auxílio dos seres humanos.
Falei que o movimento na Criação tem de se tornar cada vez mais lento, quanto mais distante se encontrar da Luz primordial, que é o ponto original da pressão, que traz como conseqüência o movimento.
Assim acontece atualmente com a Terra. Seus círculos afastaram-se cada vez mais, devido à culpa da humanidade terrena, com isso as movimentações tornam-se mais lentas, cada vez mais indolentes e devido a isso muita coisa já se encontra próxima do estado inicial de enrijecimento.
Também o enrijecimento tem muitos degraus, e no começo não é fácil ser reconhecido. Mesmo durante seu progresso torna-se impossível o reconhecimento, a não ser que um vislumbre de Luz estimule uma observação mais aguda.
Já por isso é difícil, porque tudo quanto vive no círculo das movimentações, que vão se tornando cada vez mais vagarosas, acaba proporcionalmente sendo puxado para a crescente condensação que leva ao enrijecimento. Aliás, não somente o corpo da criatura humana, mas tudo, inclusive seu pensar. Isso acontece mesmo nas coisas mínimas. Todas as noções modificam-se e deslocam-se imperceptivelmente, inclusive o próprio sentido do idioma.
O ser humano não poderá notá-lo em seu próximo, uma vez que ele mesmo está sendo arrastado em idêntico movimento lerdo, se não procurar, lutando, levantar-se espiritualmente ainda uma vez, com a máxima vontade e com tenacidade, a fim de conseguir tornar a aproximar-se um pouco mais da Luz, com o que seu espírito gradualmente se torna mais ágil e assim mais leve, mais luminoso, e influencia no reconhecimento terreno.
Então, tomado de espanto, verá, ou pelo menos intuirá com horripilante pavor, até que ponto as distorções de todos os conceitos já se foram enrijecendo nesta Terra. Falta a visão ampla do essencial, porque tudo está comprimido entre fronteiras estreitas e inabrangíveis, que já se tornaram intransponíveis e que em determinado tempo sufocarão tudo quanto englobam.
Já assinalei muitas vezes os conceitos torcidos, mas agora estes lentamente se dirigem caminho abaixo, para o enrijecimento, na distância contínua da Luz.
Não é necessário dar exemplos isolados, tais esclarecimentos já não seriam mais levados em conta, ou tidos como inoportuno jogo de palavras, porque as pessoas estão demasiado enrijecidas ou indolentes para desejar pensar nisso mais profundamente.
Já me referi também suficientemente ao poder da palavra, ao mistério que mesmo a palavra humana pode temporariamente construir ou destruir no âmbito da Terra, na atuação da Criação, pois pelo timbre, pelo tom e pela composição duma palavra são postas em movimento forças da Criação, que não agem segundo o sentido dado por quem fala, e sim segundo a significação específica da palavra.
A significação, porém, foi dada outrora através das forças que a palavra põe em movimento e as quais devido a isso estão exatamente sintonizadas com o sentido certo ou, pelo contrário, não segundo a vontade de quem fala. Sentido e palavra surgiram do correspondente movimento de forças, por isso formam uma só coisa inseparável!
O pensar do ser humano põe em movimento, por sua vez, outras correntes de força, que correspondem ao sentido do pensamento. Por isso os seres humanos deveriam esforçar-se por escolher palavras certas para a expressão de seu pensamento, portanto, intuir mais claro e certo.
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MENSAGEM DO GRAAL - ENRIJECIMENTO – Parte I


ENRIJECIMENTO – Parte I
Na Criação tudo é movimento. O movimento, originado através da pressão da Luz, completamente de acordo com a lei, produz calor e permite o surgimento de formas. Sem Luz não poderia, portanto, haver movimento, e assim pode o ser humano imaginar que o movimento seja muito mais rápido e mais forte na proximidade da Luz do que em distâncias longínquas.
Realmente será também o movimento mais lento e mais vagaroso pela distância da Luz, podendo isso levar com o tempo ao enrijecimento de todas as formas já constituídas por um movimento anterior mais intenso.
Sob a expressão “Luz” não se deve naturalmente compreender neste caso a luz de algum astro, e sim a Luz primordial, que é a própria vida, portanto, Deus!
Em complemento ao quadro dado, apresentando uma visão ampla sobre os processos na Criação, quero hoje dirigir a atenção para a Terra, que atualmente descreve seu círculo numa distância muito mais afastada da Luz primordial do que sucedia há muitos milhões de anos, porque ela cada vez mais foi abandonada ao pesadume das trevas por meio dos seres humanos que se afastaram de Deus por presunção ridícula, num cultivo excessivo e unilateral do raciocínio, que só é dirigido para baixo, para a matéria grosseira, e aí permanecerá sempre, pois para isso foi dado, mas na suposição duma límpida capacidade receptiva de todas as irradiações e impressões do alto, dos páramos luminosos.
Ao cérebro anterior* cabe todo o trabalho do raciocínio para atividades exteriores nas camadas mais grosseiras, isto é, na matéria, cabendo todavia ao cérebro posterior a recepção e transmissão, para elaborar as impressões de cima, que são mais leves e mais luminosas do que a matéria grosseira.
Essa ação conjunta e harmônica dos dois cérebros, dada aos seres humanos para seu benefício, foi perturbada pela propensão humana só para as coisas terrenas, isto é, para a atuação na matéria grosseira e, com o tempo, completamente suprimida, e a bem dizer quase estrangulada, porque o cérebro anterior, devido a ocupações mais intensas, acabou com o tempo se desenvolvendo mais em relação ao cérebro posterior, que permaneceu desprezado e se tornou por conseguinte mais enfraquecido e menos receptível.
Com isso formou-se há milênios o mal hereditário através da reprodução na matéria grosseira, pois já as crianças traziam ao nascer o cérebro anterior muito mais desenvolvido que o cérebro posterior, donde se originou o perigo do despertar do pecado hereditário que consiste no pensar obrigatório, de antemão condicionado, exclusivamente para o que é terreno, portanto, para o que é desviado de Deus.
Isso será compreensível sem mais nem menos para qualquer ser humano de vontade sincera; além disso, eu o expliquei minuciosamente em minha Mensagem.
Todo o mal na Terra originou-se daí, pelo fato de o ser humano, devido à sua origem espiritual, ter podido fazer, com a sua vontade, pressão sobre tudo o mais existente na Terra, ao passo que exatamente ele, devido a essa origem espiritual, poderia e deveria ter agido, elevando, pois essa foi e é a sua verdadeira missão na Criação posterior, onde naturalmente tudo quanto é espiritual atua guiando.
Mas pode guiar para cima, como seria natural, bem como também para baixo, quando a vontade do espiritual anseia predominantemente apenas para as coisas terrenas, como é o caso do ser humano terreno.
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* Nota de tradução: como cérebro anterior devemos entender o cérebro propriamente dito, e como cérebro posterior devemos entender o cerebelo.

MENSAGEM DO GRAAL - CULTO – Final

CULTO – Final
Na Criação atua Deus, pois ela é sua obra perfeita.
E exatamente por causa dessa perfeição, para que se desse o nascimento terrestre do Filho de Deus, teve de haver anteriormente uma geração terrena. Quem afirma o contrário duvida da perfeição das obras de Deus, portanto da perfeição de Deus também, de cuja vontade se originou a Criação.
Imaculada concepção é uma concepção no mais puro amor, fazendo contraste com uma concepção em prazer pecaminoso! Mas não existe nascimento terreno sem geração.
Se uma concepção terrena, isto é, uma geração terrena não pudesse ser imaculada, então cada maternidade teria de ser considerada como mácula!
Através da Criação, Deus também fala, mostrando nitidamente Sua vontade.
Reconhecer essa vontade é dever dos seres humanos. E o Filho de Deus indicou com sua sagrada Palavra o verdadeiro caminho para isso, porque os seres humanos não se esforçavam para tanto, emaranhando-se por isso cada vez mais nas leis automáticas da Criação.
Esse inalterável tecer da Criação tinha de, com o tempo, aniquilar os seres humanos, devido à sua ignorância e à utilização errada, ao passo que ele soerguerá a humanidade, se esta viver direito, conforme a vontade de Deus.
Recompensa e castigo para o ser humano estão no tecer da Criação, que é conduzido de modo constante e imutável pela própria vontade de Deus. Nisso reside também a condenação ou salvação! É inexorável e justo, sempre objetivo, sem arbitrariedades.
Nisso jaz a incomensurável grandeza de Deus, Seu amor, Sua justiça. Isto é, em Sua obra, que Ele legou às criaturas humanas, ao lado de muitos outros seres, como morada e pátria.
É, pois, chegado o tempo de as criaturas humanas terem de alcançar esse saber para chegarem com a mais completa convicção ao reconhecimento da atuação de Deus, que se exprime em Sua obra!
Então todos os seres humanos encontrar-se-ão de modo inabalável aqui na Terra, com a mais jubilosa vontade de trabalhar, com os olhos soerguidos gratamente para Deus, pois o reconhecimento os ligará para sempre através do saber!
Para transmitir aos seres humanos tal saber, que lhes dá uma convicção nítida e compreensível da atuação de Deus, em Sua justiça e em Seu amor, escrevi a obra “Na Luz da Verdade”, que não deixa lacunas, contém resposta a cada pergunta, traz esclarecimentos aos seres humanos de quão maravilhosos são os caminhos na Criação, os quais muitos servidores da Sua vontade mantêm.
Santo, porém, é só Deus!
FIM
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MENSAGEM DO GRAAL - CULTO – Parte II

CULTO – Parte II
O Filho de Deus deu aos seres humanos, do modo mais simples e mais claro, na sua Palavra, o caminho certo pelo qual deviam conduzir sua existência terrena, correspondente à tecedura da Criação, a fim de, através das leis de Deus que se manifestam no tecer da Criação, serem apoiados auxiliadoramente e elevados às alturas luminosas, para obterem paz e alegria aqui na Terra.
Infelizmente, contudo, as igrejas não se conservaram no caminho da salvação e soerguimento dos seres humanos, dado pelo próprio Filho de Deus e por ele exatamente explicado, mas sim acrescentaram à sua doutrina ainda muita coisa segundo seu próprio pensar, e desta forma causaram naturalmente confusão, que tinha de acarretar cisões, porque não correspondia às leis da Criação, sendo, por essa razão, por mais estranho que isso possa soar, também contra a clara doutrina do Filho de Deus, segundo a qual elas, no entanto, se denominam cristãs.
É o que se dá, por exemplo, a respeito do culto de Maria dos cristãos seguidores do Papa. Acaso Jesus, que ensinou aos seres humanos tudo, como deviam pensar e agir, sim, também como falar e orar, para que assim atuassem certo e de acordo com a vontade de Deus, falou uma só palavra que fosse, a tal respeito? Não, isso ele não fez! E isto é uma prova de que ele também não o queria e que isto não devia existir!
Há até mesmo afirmações dele que provam o contrário daquilo que o culto de Maria condiciona.
E os cristãos querem, entretanto, agir sinceramente apenas segundo as regras de Cristo, caso contrário não seriam cristãos.
Se, pois, os seres humanos algo acrescentaram e a Igreja papal age diferentemente do que Cristo ensinou, logo está provado que essa Igreja se coloca atrevidamente acima do Filho de Deus, pois procura melhorar suas palavras, já que estabelece atos que o Filho de Deus não queria, uma vez que, do contrário, ele teria ensinado infalivelmente também esses atos, em face de tudo aquilo que ensinou aos seres humanos.
Certamente existe uma Rainha do céu que, segundo a conceituação terrestre, também se poderia chamar Mãe primordial e que, não obstante, possui a mais pura virgindade. Ela, porém, está desde toda a eternidade nos páramos mais elevados e nunca teve encarnação terrestre!
Trata-se, pois, de sua imagem irradiante e não dela em realidade, o que uma vez ou outra certas pessoas, devido a uma profunda emoção, podem “ver” ou “intuir”. Através dela vêm também muitas vezes auxílios mais rápidos, chamados milagres.
Uma visão verdadeira, pessoal, dessa Rainha primordial, mesmo aos espíritos humanos mais evoluídos, nunca é possível, porque, devido às leis inflexíveis da Criação, cada espécie só está apta a ver sua espécie análoga. Assim, o olho terrestre só pode ver coisas terrestres, o olho de matéria fina as coisas de matéria fina, o olho espiritual apenas as coisas espirituais, e assim por diante.
E como o espírito humano só pode ver o espiritual, donde ele mesmo promana, assim também não consegue na realidade ver a Rainha primordial, que é duma espécie muito mais elevada, mas sim, se lhe for concedida a graça, apenas sua irradiante imagem espiritual, que todavia aparece como viva e cuja irradiação já pode ser tão forte que realiza milagres, onde encontrar um solo preparado para isso, o qual se apresenta mediante inabalável crença ou profunda comoção no sofrimento ou na alegria.
Isso reside na atuação da Criação, emanado e sustentado pela perfeita vontade de Deus. Nessa atuação se encontram também todos os auxílios para os seres humanos, desde o começo dos tempos até toda a eternidade, sempre que eles mesmos não se desviem, levados pelo querer saber melhor.
Na Criação atua Deus, pois ela é sua obra perfeita.
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MENSAGEM DO GRAAL - CULTO – Parte I

CULTO – Parte I
Culto deve ser o anseio tornado forma, para que algo inapreensível terrenamente se torne assimilável de algum modo ao sentido terreno.
Deve ser o anseio tornado forma, mas infelizmente ainda não é assim, do contrário muita coisa deveria ter formas completamente diferentes, se tivessem surgido do próprio anseio. O caminho certo para isso condiciona justamente o brotar de formas exteriores, vindas do íntimo. Mas tudo quanto hoje vemos nada mais é do que uma construção do raciocínio onde somente depois as intuições deverão ser comprimidas. Toma-se assim um caminho ao contrário, que naturalmente também se pode chamar de errado ou falso, por jamais conseguir realmente ser vivo em si.
Assim, muita coisa grosseira e inoportuna se molda, o que de outra forma chegaria muito mais próximo da vontade real, com o que, somente então, o efeito convincente pode unir-se.
Muita coisa bem-intencionada acaba repugnando em lugar de convencer, porque a forma certa para isso ainda não foi encontrada, a qual o raciocínio nunca pode dar para aquilo que é inapreensível terrenamente!
É o que acontece também nas igrejas. De modo demasiadamente nítido se faz sentir a edificação do raciocínio, visando somente à influência terrena, e com isso muita coisa boa perde sua significação, porque dá a impressão de antinatural.
Outrossim, só pode dar a impressão de antinatural aquilo que não corresponde às leis da Criação. Justamente tais coisas existem em abundância nos cultos atuais, onde simplesmente tudo o que se encontra em oposição às leis naturais da Criação é envolvido em misteriosa escuridão.
Exatamente com isso, porém, pelo fato de os seres humanos, inconscientemente, nessas coisas nunca falarem de uma Luz misteriosa, mas sempre e apenas de uma escuridão, eles acertam, pois a Luz não conhece obscurecimento, portanto também nenhuma mística, para a qual não devia haver lugar na Criação que se originou da vontade de Deus, trabalhando automaticamente segundo um ritmo inexorável. Nada é mais claro em seu tecer do que exatamente a Criação, que é a obra de Deus!
Nisso é que reside o segredo do êxito e estabilidade, ou da ruína. O que está construído com base nessas leis vivas da Criação recebe auxílio, trazendo êxito e também estabilidade. Onde, porém, tais leis não forem observadas, seja por ignorância, seja por obstinação, o desmoronamento efetivar-se-á irremediavelmente, após tempo maior ou menor, porque não conseguirá se manter permanentemente, pois não se encontra sobre nenhuma base firme e inamovível.
Eis por que tanta obra humana é efêmera, fato que não precisava ocorrer. A isso pertencem cultos de múltiplas espécies que constantemente têm de ser submetidos a transformações, se não devam sucumbir totalmente.
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