ERA
UMA VEZ…! - Parte
XI
Não
se aprendeu nada com esses acontecimentos dos velhos tempos, com as
suas torturas e fogueiras, e ridículos autos de processo! Pois ainda
hoje qualquer pessoa pode impunemente macular e ofender o que é fora
do comum e não-compreendido. Nisso não é diferente de outrora.
Pior
ainda do que a Justiça, foram as inquisições criadas pela Igreja.
Aqui os gritos dos martirizados eram sobrepujados por orações
beatas. Era um escárnio em relação à vontade divina na Criação!
As autoridades eclesiásticas daqueles tempos demonstravam com isso
que não tinham a mínima noção da verdadeira doutrina de Cristo,
nem da divindade e de sua vontade criadora, cujas leis repousam
inabalavelmente na Criação e aí atuam homogeneamente desde o
começo até o fim dos tempos.
Deus
outorgou ao espírito humano, em sua constituição, o livre-arbítrio
da decisão. Somente nisso
é
que ele pode amadurecer assim como
deve, lapidar-se
e desenvolver-se plenamente. Só aí encontra a possibilidade para
tanto. Basta, porém, que se reprima essa vontade livre, para logo se
estabelecer um obstáculo, quando não um retorno violento.
Contudo,
as igrejas cristãs, bem como muitas religiões, combatiam outrora
essa determinação divina, opondo-se a ela com as maiores
crueldades. Queriam, através de torturas, e por fim matando, obrigar
as pessoas a enveredar por caminhos e fazer confissões que eram
contra suas convicções, isto é, contra sua
vontade. Com
isso pecavam contra o mandamento divino. E não somente isso,
impediam também as pessoas na evolução de seu espírito,
arremessando-as centenas de anos para trás.
Se
apenas uma centelha de verdadeira intuição, portanto do espírito,
se houvesse manifestado nisso, então tal coisa jamais deveria e
poderia ter acontecido! Somente a frieza do raciocínio ocasionou
esse proceder desumano.
É
comprovado pela história de que forma agiram até mesmo muitos
papas, mandando utilizar o punhal e o veneno para a realização de
seus desejos puramente terrenos, seus objetivos. Isso
só
se podia dar sob a supremacia do raciocínio que em sua marcha
triunfal tudo
subjugou,
sem se deter em coisa alguma. —
E
acima de tudo isso pairava e paira, num proceder inamovível, a
vontade férrea de nosso Criador. Quando passa para o Além, cada
pessoa fica despida do poder terreno e de sua proteção. Seu nome,
sua situação, tudo ficou para trás. Apenas traspassa para o Além
uma pobre alma humana, para aí receber e usufruir o que semeou. Não
é possível sequer uma
exceção!
Seu caminho a conduz através de toda a engrenagem da incondicional
reciprocidade da justiça divina. Lá não existe nenhuma Igreja,
nenhum Estado, e sim apenas almas humanas individuais, que têm de
prestar contas, pessoalmente, de todos os erros que cometeram!
Quem
age contra a vontade de Deus, isto é, quem peca na Criação, fica
submetido às conseqüências de tal transgressão.
Continua...
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