A
LUTA – Parte II
A
palavra deve ser submetida a exame, e não a pessoa!
Mas
é costume de tais seres humanos de raciocínio procurar primeiro
focalizar a pessoa, para depois considerar se podem dar ouvidos às
suas palavras. É que eles, dada a estreita limitação da capacidade
de compreensão, precisam
se
agarrar em exterioridades, a fim de não se confundirem. Eis a
construção vazia que eles levantam e que é inaproveitável aos
seres humanos; um grande estorvo para o progresso.
Se
no íntimo dispusessem dum apoio seguro, então confrontariam
simplesmente coisa contra coisa, deixando de lado as pessoas. Não
conseguem fazê-lo, todavia. Evitam isso, outrossim, conscientemente,
porque pressentem ou sabem em parte que num torneio bem organizado
logo cairiam da sela. Suas amiudadas alusões irônicas ao “pregador
leigo” ou às “exposições de leigos” põem à mostra assim
tanta presunção ridícula, que cada ser humano sensato logo
intuirá: “Emprega-se um escudo aqui, a fim de esconder por todos
os meios um estado oco. Tapar o próprio vazio com um letreiro
barato!”
Uma
estratégia bronca, que não pode se manter por muito tempo. Ela visa
assim, perante os olhos dos contemporâneos, colocar de antemão os
pesquisadores da Verdade, que podem se tornar incômodos, em plano
“inferior”, senão ridículo; ou, para que não sejam levados a
sério, incluí-los na classe dos “trapalhões”.
Com
tal procedimento visam impedir principalmente que haja quem se ocupe
seriamente com as palavras apresentadas. O motivo desse procedimento
não decorre, porém, da preocupação de que os demais seres humanos
possam ser impedidos, por doutrinas falsas, de sua escalada íntima,
mas por um vago receio de perderem influência e assim serem
obrigados a se aprofundarem mais do que até então, precisando
modificar muito do que até agora devia ser considerado como
intocável, por ser cômodo.
Justamente
essa freqüente referência sobre “leigos”, acompanhada de
olhares de pouco-caso para aqueles que através de sua fortalecida e
íntegra intuição se encontram muito mais perto da Verdade, pessoas
que não erigiram muros através das rígidas formas do raciocínio,
são fatores que põem a descoberto uma fraqueza, cujos perigos não
podem passar despercebidos a nenhum perscrutador. Quem
professa tais opiniões está desde logo excluído da possibilidade
de ser um mestre e um guia não influenciado, pois
se encontra assim muito mais afastado de Deus e de Sua obra do que
quaisquer outros.
Continua...
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