O
MUNDO – Parte IV
A
Terra está chegando agora ao ponto em que se afastará da órbita
seguida até então, fenômeno este que se fará sentir fortemente
também na matéria grosseira. Então se estabelecerá cada vez mais
intensamente a separação entre todos os seres humanos, separação
esta que já foi preparada nos últimos tempos, pronunciando-se por
enquanto apenas em “opiniões e convicções”.
Por
esta razão cada hora da existência terrena se torna mais preciosa
do que nunca. Que todo aquele que quer procurar e aprender com
sinceridade se desprenda com todos os esforços dos pensamentos
baixos que o agrilhoam às coisas terrenas. Do contrário correrá o
perigo de permanecer aderido à matéria e de com ela se vir
arrastado à dissolução total.
Já
aqueles, contudo, que se esforçam para atingir a Luz serão pouco a
pouco libertados da matéria e por fim elevados para a pátria de
todo o espiritual.
Então
estará definitivamente realizada a separação entre a Luz e as
trevas, e consumado o Juízo.
“O
mundo”, isto é, a Criação inteira, nem por isso acabará, pois
os corpos siderais só serão arrastados à decomposição quando em
seu curso alcançarem o ponto em que a dissolução e com esta a
prévia separação devam processar-se.
A
execução irrompe através da atuação natural das leis divinas,
que desde os primórdios da Criação nela residiam, que originaram a
própria Criação e que tanto hoje como no futuro continuamente
cumprem a vontade do Criador. Nesse eterno movimento circular há um
ininterrupto criar, semear, amadurecer, colher e desintegrar, a fim
de, nas transformações de ligações, tomar de modo fortalecido
outras formas, que se movimentam ao encontro de um novo ciclo.
Pode-se
imaginar esse movimento circulatório da Criação como um colossal
funil ou uma enorme cavidade por onde irrompe uma torrente incessante
de sementes primordiais sempre em movimentos circulatórios, em busca
de novas ligações e desenvolvimento. Tal qual a ciência já sabe e
já descreveu direito.
Espessas
névoas se formam mediante fricção e fusão para constituir por sua
vez corpos siderais que se agrupam, através de irretorquíveis leis,
em sistemas solares de conseqüência lógica e segura e que, em seu
próprio movimento circular, acompanharão o grande ciclo, que é
eterno.
Como
nos fenômenos visíveis aos olhos terrenos, da semente advêm o
desenvolvimento, a formação, a maturação e a colheita, ou a
desintegração, acarretando transformações e decomposições para
ulteriores desenvolvimentos, quer se trate de plantas, animais ou
corpos humanos; exatamente assim é também nos grandes fenômenos do
mundo. Os visíveis corpos siderais de matéria grosseira, envoltos
por um ambiente de matéria fina muito maior, portanto não visível
aos olhos terrenos, acham-se submetidos em seu eterno circular a
idênticos fenômenos, porque neles atuam as mesmas leis.
Continua...
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