O
MUNDO – Parte II
A
Criação material, desde que surgiu, está ligada às leis imutáveis
do formar e decompor, pois aquilo que nós chamamos de leis da
natureza não é senão a vontade criadora de Deus que, atuando
continuamente, forma e desfaz mundos. Essa vontade criadora é
uniforme
em
toda a Criação, à qual pertencem, como uma
só coisa, os
mundos de matéria fina e de matéria grosseira.
A
uniformidade incondicional e inamovível das leis primordiais, isto
é, da vontade primordial, acarreta que nos mínimos fenômenos da
Terra de matéria grosseira tudo sempre se desenrola exatamente como
tem de ocorrer em qualquer fenômeno, portanto, também nos mais
gigantescos acontecimentos da Criação inteira, e como na própria
gênese.
A
forma rigorosa da vontade primordial é singela e simples.
Encontrá-la-emos facilmente, uma vez reconhecida, em todas as
coisas. A confusão e a incompreensibilidade de muitos fenômenos
decorrem apenas dos emaranhados rumos e percursos, formados pelas
diferentes vontades dos seres humanos.
A
obra de Deus, o mundo, se acha portanto, como Criação, submetida a
todas as leis divinas das quais se originou; por conseguinte, é
limitada, permanecendo sempre uniforme e perfeita.
O
artista, por exemplo, está também na sua obra, identifica-se com
ela e apesar disso fica pessoalmente ao lado dela. A obra é restrita
e perecível, mas nem por isso o é a capacidade do artista. Este,
portanto, o criador da obra, pode destruir a mesma, que é a
expressão de sua vontade, sem que ele próprio venha a ser atingido.
Não obstante isso, continuará sendo sempre o artista.
Reconhecemos
e encontramos o artista na sua obra, e ele se nos torna familiar, sem
que seja necessário tê-lo visto pessoalmente. Temos as suas obras,
sua vontade jaz dentro delas e atua sobre nós; por intermédio delas
ele se comunica conosco, podendo todavia viver por si, longe de nós.
O
artista criador e sua obra refletem uma fraca imagem da relação
entre o Criador e a Criação.
Eterno
e sem fim, isto é, infinito, é apenas o movimento
circular da
Criação, no seu ininterrupto formar, perecer, para outra vez tomar
nova forma.
Nesses
acontecimentos se cumprem outrossim todas as revelações e
promessas. Por último se cumprirá nisso também para a Terra o
“Juízo Final”!
O
Juízo Final, isto é, o último
Juízo,
chegará uma vez para cada
corpo
sideral material, porém esse acontecimento não ocorre ao mesmo
tempo em toda a Criação.
Trata-se
dum fenômeno necessário para cada parte da Criação que já tenha,
em seu circuito, atingido o ponto em que sua dissolução deve
começar, a fim de poder tomar nova forma no caminho a seguir.
Continua...
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