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MENSAGEM DO GRAAL - ERA UMA VEZ…! - Parte VII

ERA UMA VEZ…! - Parte VII

O atual ser humano de raciocínio não é mais uma criatura humana normal, pois falta-lhe todo o desenvolvimento da parte principal do seu cérebro, pertencente ao ser humano completo; isso devido à atrofia processada durante milênios. Todo o ser humano de raciocínio, sem exceção, tem somente um cérebro aleijado como normal! Por conseguinte, dominam a Terra, há milênios, aleijados de cérebro, que consideram os seres humanos normais como inimigos, e procuram subjugá-los. Consideram-se em seu atrofiamento bastante capacitados e não sabem que a criatura humana normal pode realizar dez vezes mais e produzir obras que possuem durabilidade, e que são mais perfeitas do que os empreendimentos atuais! O caminho para obter tal capacitação está aberto a cada pesquisador verdadeiramente sincero!

Todavia, um ser humano de raciocínio já não está em condições tão fáceis de compreender o que faz parte da atividade dessa parte atrofiada de seu cérebro. Simplesmente não é capaz de compreender, mesmo se quisesse, e somente devido à sua estreiteza voluntária é que zomba de tudo o que não está ao seu alcance e que nunca mais poderá compreender, em conseqüência de seu cérebro em verdade anômalo e retrógrado.

Nisso repousa exatamente a parte mais terrível da maldição dessa aberração antinatural. A cooperação harmoniosa incondicionalmente necessária para uma criatura humana normal, das duas partes do cérebro humano, é coisa definitivamente fora de hipótese para o atual ser humano de raciocínio, chamado materialista. —

Ser materialista não é acaso um elogio, mas sim a legitimação de um cérebro atrofiado.

Domina, por conseguinte, até agora nesta Terra o cérebro antinatural, cuja atuação, por fim, evidentemente, tem de trazer a ruína inevitável de tudo, pois seja o que for que traga, já contém em si desde o início, logicamente, a desarmonia e a enfermidade, devido ao atrofiamento.

Nisto nada mais há para modificar, tendo que se aguardar calmamente o desmoronamento em processo natural. Só então raiará o dia da ressurreição para o espírito, e também uma nova vida! Será liquidado para sempre, com isso, o escravo do raciocínio que, desde milênios, tem a palavra! Nunca mais poderá erguer-se, porque a prova e a vivência própria finalmente o forçarão a se submeter voluntariamente, como doente e pobre de espírito, àquilo que era incapaz de compreender. Nunca mais lhe será dado o ensejo de se levantar contra o espírito, quer com escárnio, quer com aparente direito, usando violência, como também foi praticado contra o Filho de Deus, que teve de lutar contra isso.

Naquele tempo muitas desgraças ainda poderiam ter sido evitadas. Mas agora não mais, porque nesse intervalo tornou-se impossível reatar a debilitada ligação entre as duas partes do cérebro.

Haverá muitos seres humanos de raciocínio que mais uma vez quererão zombar das explicações desta dissertação, sem lhes ser possível, como sempre, aliás, refutar mediante comprovações realmente ponderáveis, e sim apenas com palavras ocas. Entretanto, todo pesquisador sincero e que raciocina terá de encarar esse alvoroço cego apenas como nova prova daquilo que aqui esclareci. Tais pessoas não podem simplesmente, mesmo que se esforcem para tanto. Consideremo-las, por isso, de hoje em diante, como doentes que breve necessitarão de auxílios e... esperemos calmamente.

Continua...

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MENSAGEM DO GRAAL - ERA UMA VEZ…! - Parte VI

ERA UMA VEZ…! - Parte VI

A atuação inversa de outrora dos seres humanos, que se colocaram tão incisivamente contra a vontade do Criador, por conseguinte contra as leis da natureza, foi o “pecado original” propriamente dito, cujas conseqüências nefastas nada deixam a desejar, pois este então se transformou no “pecado hereditário”, porque a elevação do raciocínio a dominador único acarretou também com o tempo a natural conseqüência do fortalecimento unilateral do cérebro, em decorrência de atividade e cultivo tão unilaterais, de modo que cresceu somente a parte que tem de executar o trabalho do raciocínio, tendo de definhar a outra. Eis por que essa parte atrofiada por negligência só consegue hoje em dia agir como um inexato cérebro de sonhos, que ainda por cima está sob a poderosa influência do assim chamado cérebro diurno, que põe em atividade o raciocínio.

A parte do cérebro que deve constituir a ponte para o espírito, ou melhor, a ponte do espírito para tudo o que é terreno, ficou, portanto, paralisada com isso, uma ligação rompida, ou bastante afrouxada, com o que o ser humano se privou de toda a ação do espírito e com isso também da possibilidade de tornar seu raciocínio “animado”, espiritualizado e vivificado.

Ambas as partes do cérebro deveriam ter sido desenvolvidas bem uniformemente, para uma atividade comum e harmônica, como tudo no corpo. O espírito guiando e o raciocínio executando aqui na Terra. Torna-se assim evidente que toda a atividade do corpo, e até mesmo este, nunca podem ser o que deveriam ser. Esse acontecimento se manifesta naturalmente através de tudo! Porque com isso falta o essencial para todas as coisas terrenas!

É um fato bem compreensível que concomitantemente com esse impedimento também o afastamento e o alheamento do divino tinham de ocorrer. Não havia mais caminho para isso.

Disso resulta, outrossim, a desvantagem que já desde milênios toda a criança que nasce traz para a Terra o cérebro anterior do raciocínio tão grande, por causa da hereditariedade cada vez mais progressiva, que de antemão toda a criança, devido a essa circunstância, será outra vez facilmente subjugada pelo raciocínio, tão logo esse cérebro entre em plena atividade. O abismo entre as duas partes do cérebro tornou-se agora tão grande, a relação das possibilidades de trabalho tão desiguais, que não se conseguiria uma melhora na maior parte dos seres humanos, sem uma catástrofe.
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MENSAGEM DO GRAAL - ERA UMA VEZ…! - Parte V

ERA UMA VEZ…! - Parte V
Temos de aprender finalmente a distinguir entre o espírito e o raciocínio, entre o núcleo vivo do ser humano e o seu instrumento! Se esse instrumento for colocado acima do núcleo vivo, como tem acontecido até agora, sucederá algo insano que há de trazer já de origem o germe da morte, e assim, aquilo que é vivo, o mais sublime, o mais precioso, será sufocado, atado e separado de sua indispensável atividade, até que, inacabado, se erga livremente dos destroços do inevitável desmoronamento da construção morta.
Façamo-nos, porém, em vez de “Era uma vez!” a pergunta:
Como era antigamente?” Quão diverso é o efeito. Logo se nota a grande diferença. A primeira frase fala para a intuição, que está em ligação com o espírito. Já a segunda se dirige ao raciocínio. Imagens muito diferentes surgem com isso. São de antemão limitadas, frias, sem calor de vida, porque outra coisa o raciocínio não tem para dar.
A maior culpa da humanidade, porém, desde o início, foi ter colocado esse raciocínio, que somente pode formar coisas incompletas e sem vida, sobre um alto pedestal, adorando-o literalmente e dançando ao seu redor. Foi-lhe dado um lugar que devia ser reservado para o espírito.
Tal empreendimento é contrário a tudo quanto é determinação do Criador e, portanto, contra a natureza, já que tais determinações jazem ancoradas no funcionamento da natureza. Por conseguinte, nada pode conduzir a uma finalidade certa, ao contrário, tudo tem de ruir no ponto em que a colheita deva começar. É impossível de outro modo, mas sim um acontecimento natural previsto.
Somente na mera técnica, em cada indústria, é diferente. Esta atingiu um alto nível através do raciocínio e progredirá ainda muito mais no futuro! O fato, no entanto, serve como prova da veracidade de minhas declarações. A técnica é e sempre permanecerá, em todas as coisas, puramente terrena, morta. Já que o raciocínio, pois, também pertence a tudo o que é terrenal, consegue, no que diz respeito à técnica, desenvolver-se admiravelmente, obtendo coisas realmente grandes. Nisso ele se encontra no lugar certo, em sua verdadeira incumbência!
Contudo, lá onde for necessário entrar em consideração também o que é “vivo”, isto é, essencialmente humano, não bastará o raciocínio em sua espécie e por isso terá de falhar enquanto não for guiado aí pelo espírito! Pois só o espírito é vida. Êxito numa bem determinada espécie só pode ser trazido sempre pela atuação da igual espécie. Por esta razão o raciocínio terreno jamais poderá atuar no espírito! Eis o motivo de constituir uma grave contravenção da humanidade colocar o raciocínio acima da vida.
Assim o ser humano inverteu a sua tarefa em face das determinações criadoras, isto é, absolutamente naturais, colocando-as, a bem dizer, de cabeça para baixo, ao conferir ao raciocínio, que vem em segunda posição, somente terrenal, o lugar mais alto, que pertence ao espírito vivo. Com isso torna-se, por sua vez, bem natural, que seja obrigado a procurar de baixo para cima, e com muita dificuldade, no que o raciocínio colocado acima, com sua restrita faculdade de compreensão, impede qualquer visão mais ampla, em vez de através do espírito poder ver de cima para baixo.
Se quiser despertar, então o ser humano é obrigado, antes de mais nada, a “inverter as luzes”. O que agora está em cima, o raciocínio, que seja colocado no lugar que lhe foi destinado naturalmente, e o espírito que volte outra vez ao lugar mais elevado. Essa inversão necessária não é mais tão fácil para o ser humano de hoje. —
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MENSAGEM DO GRAAL - ERA UMA VEZ…! - Parte IV

 
ERA UMA VEZ…! - Parte IV
Somente depois que o mal tiver sido extirpado de todo é que será aberto o caminho para geral ascensão, nunca antes. E esse caminho então será estável, porque pode trazer em si algo de vivo do espírito, o que até agora era impossível. —
Antes de entrarmos mais de perto nessas considerações, desejo esclarecer o que é o espírito, como o único realmente vivo dentro do ser humano. O espírito não é esperteza nem raciocínio! Tampouco é sabedoria adquirida. Por isso chama-se erroneamente de “rico de espírito” a uma pessoa que estudou muito, leu, observou e sabe conversar bem a respeito disso. Ou que então brilhe através de boas idéias e de perspicácia do raciocínio.
O espírito é coisa muito diferente. Trata-se de uma constituição autônoma, oriunda do mundo de sua espécie igual, que é diferente da parte a que pertence a Terra e, com isso, o corpo. O mundo espiritual encontra-se mais alto, constitui a parte superior e mais leve da Criação. Essa parte espiritual no ser humano, devido à sua constituição, traz em si a incumbência de voltar ao espiritual, tão logo se tenham desligado dela todos os envoltórios materiais. O impulso para isso se manifesta num bem determinado grau de amadurecimento, conduzindo então o espírito para cima, para sua igual espécie, elevado para aí por meio de sua força de atração.*
O espírito nada tem a ver com o raciocínio terrestre, e sim apenas com a qualidade que se costuma denominar “coração”. Rico de espírito tem, pois, a mesma significação que “dotado de coração”, e não, dotado de raciocínio.
A fim de mais facilmente verificar tal diferença, o ser humano sirva-se então da frase: “Era uma vez!” Muitos dos pesquisadores encontrarão já através dela uma explicação. Caso se observarem atentamente, poderão reconhecer tudo o que até agora na vida terrestre foi útil à sua alma, ou o que serviu exclusivamente para lhes facilitar a manutenção e o seu trabalho no âmbito terreno. O que, portanto, não só possui valores terrenos, mas também do Além, e o que só serve para finalidades terrenas, permanecendo, porém, sem valor para o Além. O primeiro poderá levar consigo para o Além, o outro, porém, terá de deixar para trás, no desenlace, como algo válido somente aqui, já que mais adiante de nada lhe pode servir. O que deixa para trás vem a ser apenas instrumento para os acontecimentos terrestres, meio auxiliar para a época terrena, nada mais.
Se um instrumento não é utilizado somente como tal, e sim ajustado muito acima de sua capacidade, lógico é que não terá serventia para essa altitude, por se achar em lugar errado, acarretando com isso também falhas de várias espécies que, com o decorrer do tempo, resultarão em conseqüências nefastas.
A esse instrumental pertence, como o mais elevado, o raciocínio terreno que, como produto do cérebro humano, tem de trazer restrição em si, à qual tudo quanto é de matéria grosseira corporal está sempre sujeito, por sua própria constituição. E o produto não pode ser diferente da origem. Permanece sempre ligado à espécie de origem. Do mesmo modo as obras que surgirem através do produto.
Disso resulta, naturalmente, para o raciocínio, a mais restrita capacidade de compreensão, somente terrena, estreitamente ligada ao espaço e ao tempo. Já que ele descende da matéria grosseira, por si morta, a qual não tem vida própria, logo, também ele não possui força viva. Essa circunstância se manifesta, logicamente, em todos os atos do raciocínio, o qual, por isso, permanece impossibilitado de transmitir algo vivo às suas obras.
Nesses acontecimentos naturais imutáveis se encontra a chave para as ocorrências sombrias durante a existência do ser humano nesta pequena Terra.

* Dissertação: “Eu sou a ressurreição e a vida; ninguém chega ao Pai, a não ser por mim!”
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MENSAGEM DO GRAAL - ERA UMA VEZ…! - Parte III

ERA UMA VEZ…! - Parte III
Até agora, da ação viva do espírito, da intuição, só nasceu a arte. Somente ela teve uma origem e um desenvolvimento natural, isto é, normal e sadio. Mas o espírito não se manifesta no raciocínio, e sim nas intuições, mostrando-se somente naquilo que de um modo geral se denomina “coração”. Exatamente do que os atuais seres humanos de raciocínio, desmedidamente orgulhosos de si mesmos, escarnecem e ridicularizam prazerosamente. Zombam assim do que há de mais valioso no ser humano, sim, exatamente daquilo que faz do ser humano realmente um ser humano!
O espírito nada tem a ver com o raciocínio. Se o ser humano quiser melhorar finalmente em tudo, tem de observar as palavras de Cristo: Por suas obras os reconhecereis! É chegado o tempo em que isso acontecerá.
Somente obras do espírito contêm, por sua origem, a vida, e, portanto, consistência e durabilidade. Tudo o mais, uma vez passado seu tempo de florescência, terá de ruir por si mesmo. Ao chegar a hora da frutificação, ficará patente o vazio!
Olhai a história! Somente a obra do espírito, isto é, a arte, sobreviveu aos povos, que desmoronaram pela atuação de seu raciocínio frio e sem vida. Sua sabedoria, tão altamente apregoada, não os pôde salvar absolutamente. Egípcios, gregos, romanos seguiram este caminho, mais tarde também espanhóis, franceses e agora os alemães, — contudo as obras da verdadeira arte sobreviveram a todos eles! Também nunca virão a perecer! Todavia, ninguém notou a regularidade severa com que ocorrem essas repetições. Criatura humana alguma pensou em investigar as verdadeiras raízes desse grave mal.
Em lugar de procurá-las, e dar fim duma vez a essa decadência, que se vem repetindo sempre de novo, o ser humano se rendeu cegamente, submetendo-se com lamentações e rancor a essa “fatalidade”.
Agora, porém, no fim, é atingida a humanidade toda! Já deixamos para trás muita miséria, temos ainda miséria maior na nossa frente. E um profundo sofrimento perpassa as densas filas dos que em parte já estão sendo atingidos.
Pensai nos povos todos que tiveram de soçobrar logo depois de atingida a sua florescência, isto é, no ponto mais alto de seu raciocínio. Os frutos decorrentes dessa florescência foram por toda a parte os mesmos! Imoralidade, indecência e gula em múltiplos aspectos, acarretando inevitavelmente a decadência e a ruína.
A absoluta igual espécie é de chamar a atenção de qualquer pessoa! E também cada um que pensa tem de encontrar em tais fenômenos uma bem determinada espécie e uma conseqüência advinda de leis implacáveis.
Esses povos, um atrás do outro, tiveram de acabar reconhecendo que sua grandeza, seu poder e magnificência foram apenas aparentes e mantidos só pela violência e pela pressão, e não devido a uma base sadia e firme dentro de si.
Abri, portanto, vossos olhos em vez de desanimar! Olhai ao redor de vós, aprendei com a experiência do passado, comparai tudo isso com as mensagens que já há milênios vos têm chegado da esfera divina, e então tereis de descobrir a raiz do mal corroedor, que constitui o estorvo exclusivo para a ascensão da humanidade inteira.
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MENSAGEM DO GRAAL - ERA UMA VEZ…! - Parte II

ERA UMA VEZ…! - Parte II

Feliz daquele que pode denominar tantas e tão fortes vivências como sendo suas, quer tenham sido de alegria ou de dor suas origens, pois essas impressões serão um dia o que de mais valioso uma alma humana levará consigo em seu caminho para o além. —

Os trabalhos puramente terrenos produzidos pelo raciocínio, conforme é usual hoje, servem só, quando bem aplicados, para facilitar a existência corporal terrena. Este é, raciocinando com nitidez, o verdadeiro alvo de cada atuação do raciocínio! Não há nunca, em última análise, outro resultado. Em toda a sabedoria escolar, não importando qual seja o setor, assim como em todas as realizações, tanto na esfera do Estado, ou na família, em cada pessoa individualmente ou nas nações, bem como, finalmente, na humanidade inteira.

Infelizmente, tudo acabou se submetendo incondicionalmente apenas ao raciocínio e está acorrentado, por conseguinte, pesadamente às restrições terrenas da faculdade de compreensão, o que logicamente teve de ocasionar e ocasionará ainda conseqüências funestas em todo o atuar e em todos os acontecimentos.

Existe apenas uma exceção quanto a isso na Terra inteira. Tal exceção não nos é oferecida pela Igreja, como tantos hão de pensar e como também devia ser, e sim pela arte! Nesta o raciocínio exerce função estritamente secundária. Onde quer, porém, que o raciocínio alcance supremacia, a arte logo é degradada a ofício, descendo imediatamente e de modo incontestável a níveis baixíssimos. Trata-se duma conseqüência, que, devido à sua simples naturalidade, nem pode ser diferente. Nenhuma única exceção pode ser aí provada.

A mesma conclusão deve ser tirada também com tudo o mais! E isso então não dá o que pensar aos seres humanos? Tem de ser como se lhes caísse uma venda dos olhos. Para aquele que pensa e estabelece comparações, fica bem claro que em tudo o mais que é dominado pelo raciocínio, ele só poderá receber um sucedâneo, coisa de pouco valor! Ante essa constatação, o ser humano devia reconhecer a que lugar, por natureza, pertence o raciocínio, se deva surgir algo certo e valioso!

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MENSAGEM DO GRAAL - ERA UMA VEZ…! - Parte I

http://www.blogandociencia.org/acontecera-em-breve-uma-das-maiores-chuvas-de-meteoros-do-ano/
ERA UMA VEZ…! - Parte I

SÃO apenas três palavras, todavia parecem uma fórmula mágica, pois trazem consigo a propriedade de despertar imediatamente em cada ser humano uma intuição fora do comum. Raramente se trata duma intuição sempre igual. É semelhante ao efeito da música. Tal como sucede com a música, estas três palavras encontram seu caminho imediatamente para o espírito do ser humano, seu verdadeiro “eu”. Naturalmente, apenas com aqueles que não mantêm o espírito inteiramente enclausurado, e que ainda não perderam sua verdadeira natureza humana aqui na Terra.

Cada pessoa, porém, ante estas palavras, mesmo que não queira, sente imediatamente reminiscências de vivências passadas. Estas logo se apresentam vivas diante dela, e com a imagem sobrevém também uma intuição correspondente.

Ternura saudosa para uns, felicidade melancólica, ou também silenciosos desejos irrealizáveis. Para outros, no entanto, orgulho, cólera, horror ou ódio. O ser humano sempre pensa em algo que outrora vivenciou, que lhe produziu uma impressão fora do comum, mas que ele presumia desde muito já extinta no seu íntimo.

Entretanto, nele nada se apagou, nada ficou perdido daquilo que ele realmente vivenciou outrora. Tudo isso pode chamar ainda de coisa sua, realmente adquirida e, por conseguinte, imperecível. Mas somente aquilo que foi vivenciado! Outra coisa não poderá surgir com tais palavras.

Preste o ser humano atenção, com cuidado e com o sentido alerta, exatamente sobre isso, e logo reconhecerá o que está realmente vivo dentro dele e o que pode ser denominado morto, como forma sem alma de recordações inúteis.

Só tem finalidade e proveito para o ser humano, o que não devemos tomar aqui na acepção do corpo material, aquilo que durante sua existência terrena atuou com bastante profundidade, imprimindo-lhe na alma seu cunho particular, indelével e permanente. Somente tais impressões têm influência sobre a formação da alma humana, e assim, prosseguindo, influem também sobre a evolução do espírito em seu desenvolvimento permanente.

Na realidade, portanto, só aquilo que deixa uma impressão de tal maneira profunda é vivenciado e com isso tornado propriedade. Tudo o mais passa sem efeito, ou no máximo contribui como meio auxiliar para preparar acontecimentos aptos a causar grandes impressões.

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FLISE - FEIRA DO LIVRO DE SERGIPE

FLISE - FEIRA DO LIVRO DE SERGIPE
Olá caríssimos! Temos o orgulho de informar que nossa obra, “Algumas das Grandes Perguntas da Humanidade e suas Respostas” fez sucesso no stand da Gráfica J. Andrade, um dos mais belos da FLISE.
A Feira do Livro de Sergipe ocorreu entre os dias 05 e 08 de novembro no Parque da Sementeira em Aracaju e contou com stands das principais livrarias da cidade, escolas, gráficas e editoras.
A J.Andrade montou um stand em forma de sala/biblioteca, com mesas estilo colonial para os autores, máquina de café e distribuição de brindes.
A exposição de nosso livro esteve em constante destaque, chamando a atenção dos visitantes e autoridades que passaram pelo local.

As pessoas se interessavam pelo livro pois a capa é bem instigante e faziam perguntas. Todas ganhavam um marcador de página como lembrança. Foi uma experiência enriquecedora.
Para quem ainda não leu, informamos que a obra se encontra à venda no site da Livraria Saraiva. Indicamos com especial destaque a versão virtual, ao preço de R$ 4,99, para ler no celular, computador ou tablet. Para adquirir o seu, clique aqui.
Para quem não dispensa o prazer de folhear o livro físico, o preço é de R$ 14,90. Para adquirir e receber com o frete grátis, clique aqui.
Agradecemos o apoio de todos os que nos prestigiaram!

MENSAGEM DO GRAAL - O QUE SEPARA HOJE TANTOS SERES HUMANOS DA LUZ? - Final

O QUE SEPARA HOJE TANTOS SERES HUMANOS DA LUZ?
Parte Final
Tempo virá, sem dúvida, em que os corações de todos os seres humanos serão tocados com punhos férreos, quando com terrível inexorabilidade será extirpada a arrogância espiritual de todas as criaturas humanas. Então cairá também toda a dúvida que impede agora o espírito humano de se dar conta de que nada de divino existe dentro dele, e sim muito alto, acima dele. E que só pode estar como imagem puríssima no altar de sua vida íntima, imagem essa que ele contempla em humilde oração. —
Não é erro apenas, mas sim culpa, sempre que um espírito humano declara querer ser também divino. Uma tal presunção acarretará sua queda, pois equivale à tentativa de arrancar o cetro da mão de seu Deus e de rebaixá-lo ao mesmo degrau em que se encontra o ser humano, e cujo degrau ele nem sequer conseguiu preencher até agora, por querer vir a ser mais, voltando seu olhar para a altitude que nunca poderá atingir, nem sequer reconhecer. Com isso não se importou com a realidade, fez-se não somente inútil na Criação, como, pior ainda, tornou-se nocivo!
Por fim a sua própria disposição falsa se encarregará de lhe demonstrar com sinistra nitidez que ele, em sua atual conjuntura tão baixa, não significa sequer a sombra de uma divindade. O acúmulo de todo o saber terrestre, que foi juntado penosamente em milênios, reduzir-se-á a nada perante seus olhos apavorados; desamparado, vivenciará em si de que maneira os frutos de suas aspirações terrestres unilaterais se tornam inúteis, transformando-se às vezes até mesmo em maldição. Então, poderá lembrar-se de sua própria divindade, se conseguir! — —
De modo obrigatório retumbará em seus ouvidos: De joelhos, criatura, diante de teu Deus e Senhor! Não tentes injuriosamente arvorar-te a ti própria a Deus! — —
A obstinação do preguiçoso espírito humano não prosseguirá. —
Só então poderá a humanidade pensar também em ascensão. E será então o tempo em que ruirá tudo o que não estiver em solo firme. As existências fictícias, os falsos profetas e respectivos círculos que os rodeiam se desmantelarão por si mesmos! Com isso também se tornarão evidentes os falsos caminhos de até então.
E muitos, satisfeitos consigo mesmos, reconhecerão, atônitos, que se encontram rente a um abismo e, guiados erroneamente, estão deslizando rapidamente para baixo, quando supunham com presumido orgulho estarem se elevando e se aproximando da Luz! Que abriam portas de proteção, sem dispor de força suficiente para a defesa. Que atraíam perigos sobre si, que num curso normal seriam transpostos por eles. Feliz daquele que então encontrar o caminho certo para a volta!
FIM
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