DESPERTAI! – Final
O
tempo! Passará realmente? Qual a razão de se encontrarem obstáculos referentes
a esse princípio, quando aí se quer prosseguir no pensar? Muito simples, porque
o pensamento básico é falso, pois o tempo permanece parado! Nós, sim, é
que marchamos ao seu encontro! Investimos pelo tempo adentro, que é eterno,
procurando dentro dele a Verdade.
O
tempo permanece parado. Continua o mesmo hoje, ontem, durante mil anos! Somente
as formas é que variam. Mergulhamos no tempo, para colher no regaço de suas
anotações, a fim de fomentar nosso saber com as coleções que ele encerra! Pois
nada se perdeu, tudo ele preservou. Não mudou, porque é eterno.
Tu
também, ó ser humano, és sempre apenas o mesmo, quer pareças jovem ou já sejas
velho! Permaneces aquele que és! Tu próprio já não o percebeste? Não notas
nitidamente uma diferença entre a forma e o teu “eu”? Entre o corpo, que é
sujeito a alterações, e tu, o espírito, que é eterno?
Vós
procurais a Verdade! Que é a Verdade? O que hoje ainda admitis como Verdade
patentear-se-vos-á amanhã já como erros, para mais tarde verificardes outra vez
que nesses erros se encontram grãos de Verdade! Pois também as revelações
modificam suas formas. Assim vos sucede nas ininterruptas pesquisas, mas nas
modificações amadurecereis!
A
Verdade, contudo, permanece sempre a mesma, não muda, pois é eterna! E sendo
eterna, nunca poderá, mediante os sentidos materiais que só distinguem mutações
de formas, ser compreendida real e limpidamente!
Por
isso, espiritualizai-vos! Livres de todos os pensamentos terrenos, possuireis a
Verdade, estareis na Verdade, a fim de banhar-vos na Luz límpida que ela
irradia constantemente, pois vos rodeia totalmente. Nadareis nela, tão logo vos
espiritualizardes.
Não
tereis mais necessidade de aprender arduamente as ciências nem de recear
quaisquer erros, mas sim tereis para cada pergunta a resposta já na própria
Verdade; mais ainda, não tereis então mais perguntas, pois, sem que penseis,
sabereis tudo, abrangereis tudo, porque vosso espírito vive na Luz
límpida, na Verdade!
Por
conseguinte, tornai-vos livres espiritualmente! Arrebentai todas as cadeias que
vos oprimem! Se com isso se apresentarem estorvos, arremessai-vos jubilosos
contra eles, pois eles significam que estais no caminho para a liberdade e
força! Considerai-os como uma dádiva, donde surgem proveitos para vós e,
brincando, os transporeis.
Ou
eles são colocados à vossa frente para que aprendais com isso e vos
desenvolvais, com o que aumentais vossos recursos para a ascensão, ou são
efeitos retroativos de alguma culpa, que com isso redimireis e da qual vos
podeis libertar. Em ambos os casos vos levarão para diante. Assim, ide em
frente, é para vossa salvação!
É
tolice falar de golpes do destino ou provações. Cada luta e cada sofrimento é progresso.
Com isso o ser humano terá ensejo de anular sombras de culpas anteriores,
pois nenhum centavo pode ser perdoado para cada um, porque o circular de leis
eternas no Universo é também aqui inexorável, leis nas quais se revela a
vontade criadora do Pai, que assim nos perdoa e desfaz todas as trevas.
O
menor desvio nisso reduziria o mundo em escombros, tão bem disposto e
sabiamente ordenado se acha tudo.
Quem,
todavia, tiver muita coisa anterior a liquidar, não deverá tal pessoa desanimar
então, apavorando-se diante do resgate de suas culpas?
Pode
dar início a isso confiante e alegre, livre de quaisquer preocupações, logo que
queira com sinceridade! Pois uma compensação pode ser criada
através da corrente contrária duma força de boa vontade que no espiritual se
torna viva como as demais formas de pensamentos e se torna uma arma eficiente,
capaz de livrar cada lastro de trevas, cada pesadume, e conduzir o “eu” para a
Luz!
Força
de vontade! Um poder não-pressentido por tantas pessoas que, como um imã que
nunca falha, atrai as forças iguais, fazendo-as crescer como avalanches, e
unida a outros poderes espirituais semelhantes, atua retroativamente, atinge
novamente o ponto de partida, portanto a origem, ou, melhor ainda, o gerador, e
o eleva para a Luz ou o arremessa mais profundamente ainda na lama e na
sujeira! Conforme a espécie que o próprio autor desejou anteriormente.
Quem
conhece essa ação recíproca permanente e infalível, existente em toda a
Criação, que nela se desencadeia e desabrocha com inamovível certeza, esse sabe
utilizá-la, tem de amá-la, tem de temê-la! Para esse torna-se vivo gradualmente
o mundo invisível que o rodeia, pois sente seus efeitos com tal nitidez, que
liquida cada dúvida.
Tem
de intuir as fortes ondas de atividade infatigável que agem sobre ele,
provenientes do grande Universo, tão logo atente um pouco, sentindo finalmente
que ele é o foco de fortes correntes, qual uma lente que faz convergir os raios
solares sobre um ponto e acolá gera uma força que atua inflamando, podendo
queimar e destruir, bem como curar e vivificar, trazer bênçãos, e também
provocar um fogo abrasador!
E
tais lentes sois também vós, capazes de, mediante vossa vontade, concentrar essas correntes
invisíveis de força que vos atingem, emitindo-as reunidas num potencial para
finalidades benéficas ou malévolas, conduzindo bênçãos ou destruições à
humanidade. Fogo abrasador, sim, que podeis e deveis, com isso, acender nas
almas: o fogo do entusiasmo para o bem, para o que é nobre e para a perfeição!
Para
isso se faz mister apenas uma força de vontade que torna o ser humano de certa
maneira o senhor da Criação, determinando seu próprio destino. Sua própria
vontade lhe acarreta a destruição ou a salvação! Cria-lhe, com inexorável
certeza, a recompensa ou o castigo.
Não
temais, pois, que tal saber vos afaste do Criador ou vos enfraqueça a fé que
nutristes até agora. Pelo contrário! O conhecimento dessas leis eternas, que
podeis utilizar, deixa a obra da Criação parecer ainda mais sublime para vós, e
obriga o pesquisador sincero a se prostrar de joelhos, absorto diante de tal
grandeza!
E
então jamais o ser humano quererá o mal. Agarrar-se-á com alegria ao melhor
apoio que existe para ele: ao amor! Amor por toda a Criação maravilhosa, amor
pelo próximo, a fim de também conduzi-lo à magnificência dessa usufruição, à
consciência dessa força.
FIM
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