LÚCIFER

LÚCIFER EXISTE? QUEM É ELE REALMENTE?

Sim, existe. Ele é um ser surgido das irradiações de Deus, no Reino Divino, que desobedeceu ao Criador.

Lúcifer recebeu a missão de ativar o raciocínio para que os espíritos humanos terrenos pudessem utilizar esse instrumento no seu desenvolvimento na matéria. Ele deveria auxiliá-los. Porém, seguiu sua própria vontade, criando o princípio da tentação, armadilhas para que os mais fracos caíssem sendo destruídos.

Esse princípio é desprovido do amor e da bondade com que Deus auxilia o ser humano. A diferença de concepção, como conseqüência natural das Leis, afastou Lúcifer do Amor de Deus. Então ele caiu.

O fato de ter sua origem no Reino Divino o impede de adentrar qualquer lugar da criação, pois sua espécie não permite, de modo que decaiu para o lugar mais profundo possível (onde ser humano algum consegue chegar, por pior que seja), fora da Criação, onde ficará sozinho por toda a eternidade.

Há muitos erros dentro do entendimento que a humanidade acumulou sobre Lúcifer. Primeiro, ele nunca caminhou sobre a Terra e jamais qualquer pessoa pôde estar frente a frente com ele. As aparições relatadas até hoje foram mistificações promovidas por seus maiores asseclas.

Em segundo lugar, ele não atua diretamente sobre as pessoas, mas para isso precisa se valer daqueles espíritos que aderiram ao seu princípio, e que atuam em seu nome.

Em terceiro, Lúcifer não obriga ninguém a pecar. Qualquer pessoa possui maior força que uma das suas tentações bastando, para vencê-las, que use seu livre arbítrio para se desviar delas.

Para efetivação do Juízo Final, conforme a Vontade de Deus, Lúcifer foi imobilizado e o princípio da tentação cessou sua influência, permanecendo apenas a atuação de seus asseclas.

“Esse Princípio se opõe ao predomínio do Amor Divino, cujas bênçãos tocam aos homens no decurso de sua passagem pela matéria. Se a humanidade se esforçasse simplesmente por obter esse Amor Divino, ficaria imediatamente prevenida e armada contra as tentações de Lúcifer, ficando este despido de todos os horrores que a humanidade tece em torno dele.”    (ABDRUSCHIN)

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