COMO CONSERTAR O MUNDO?

UMA LIÇÃO DE SABEDORIA

Um cientista, muito preocupado com os problemas do mundo, passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios para minorá-los.

Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu seu santuário decidido a ajudá-lo. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente deparou-se com o mapa do mundo em uma revista. Recortou o mapa em vários pedaços e junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

- Vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está  ele todo despedaçado. Veja se consegue consertá-lo, mas faça tudo sozinho.

Pelos seus cálculos o filho levaria dias para montar o quebra-cabeças e “consertar o mundo”. Porém em alguns minutos o menino lhe chamou calmamente: - Papai! Já terminei!

A princípio, o cientista não deu crédito às palavras do filho. Pois seria impossível a uma criança de 7 anos recompor o mapa do mundo em tão pouco tempo, ainda mais que jamais havia visto tal mapa.

Relutante o cientista levantou os olhos das suas anotações, certo que veria um trabalho digno de uma criança. Mas para sua surpresa o mapa estava perfeito. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.

Como seria possível? Como o menino havia conseguido? – Você não sabia como deveria ser o mundo meu filho, como conseguiu?

– Verdade pai, eu não sabia como deveria ser o mundo, mas eu vi, quando o senhor recortou a figura do mundo da revista, que do outro lado havia um homem, quando você me deu o mundo para consertar eu tentei e não consegui. Foi aí que me lembrei do homem.

– Virei os recortes e comecei a consertar o homem, que eu sabia como era. Quando acabei de consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

Autor desconhecido

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O ESPÍRITO DO NATAL

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QUAL É O VERDADEIRO ESPÍRITO DO NATAL?

É o sentimento de gratidão que deveria existir por parte da humanidade pelas irradiações do Amor Divino, (sempre presentes em qualquer época do ano), por meio das quais Jesus veio à Terra, sentimento que deveria ser reavivado e predominante nesta época, em que o acontecimento é lembrado.
Grande parte da humanidade celebra no dia 25/12 o Nascimento de Jesus e, a despeito do fato Histórico de que o Mestre não nasceu nessa data[1], é evidente que o consenso cristão de homenageá-lo nesse dia deveria criar uma atmosfera de reflexão e vibrações de gratidão pela vinda do Filho de Deus a esta Terra, a fim de trazer Sua Mensagem.

O Natal deveria ser um dia dedicado a uma introspecção individual e uma vibração coletiva. O que se vê hoje, porém?

Vê-se que (mesmo entre os cristãos e de mais a mais na quase totalidade do mundo ocidental), Jesus foi colocado de lado, confinado às missas e presépios, enquanto o consumo desenfreado e a figura do Papai Noel ganham a supremacia no acontecimento.
A época do Natal se tornou um período de excessos vários, de consumismo e materialismo. Aqui se pode perceber o vazio da vida humana, paixões, excessos, leviandades e vícios, tudo sendo bem mascarado e embrulhado para presente. É isso que chamam de “espírito do Natal”. Nada mais distante de Jesus!

“A festa de Natal os seres humanos até agora comemoraram somente para si próprios! Para sua alegria terrena, mas não para a alegria do espírito!” (ABDRUSCHIN)

“Transportai-vos hoje para a festa de Natal em qualquer dos serviços a Deus aqui na Terra.

Jubiloso agradecimento e felicidade devia vibrar em cada palavra, pela graça que Deus concedeu outrora aos seres humanos. Até o ponto em que, aliás, se sabe avaliar entre os seres humanos essa graça, pois compreender inteiramente a verdadeira grandeza o espírito humano não consegue.

Aí, porém, procura-se em vão por toda a parte. Falta o impulso alegre para os páramos luminosos! De agradecimento jubiloso nem sequer sinal.” (ABDRUSCHIN)

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[1] A data fixação desta data, 25 de dezembro, foi uma estratégia cristã para apropriar-se de uma celebração pagã, a festa romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", comemorada no solstício de inverno, ou seja, Jesus não nasceu em 25 de dezembro e isto foi reconhecido pelo próprio Papa João Paulo II em 22/12/1993:
(http://www.paralerepensar.com.br/josevalgode_aorigemdonatal.htm)

A MÁXIMA IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS

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QUAL A VERDADEIRA FINALIDADE DOS ANIMAIS?

O Criador não colocou os animais na Terra para serem objetos do homem, para servirem de cobaias ou exibição, para fazer companhia e serem humanizados como bichinhos de estimação, ou para serem caçados por esporte.

Os animais ajudam no equilíbrio da Terra e também precisam se desenvolver dentro da sua espécie enteal, na luta natural, na reprodução, na busca pela sobrevivência. Nestes casos, o homem tem atrapalhado o processo prejudicando a si próprio e a toda Natureza.

Tomando emprestado o sentido do texto “O que ocorrer com a Terra”, do chefe índio Seattle, pode-se dizer que se todos os animais deixassem de existir, o homem morreria de uma grande solidão espiritual. Portanto, tudo o que acontece com os animais, logo acontece também com o homem, como parte integrante do grande sistema que é o planeta Terra, regido pela Enteal Gäa (Gaia), a Mãe Terra.

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O VALOR DA DOAÇÃO

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QUAL O REAL VALOR DE UMA DOAÇÃO?

Ainda que dependendo de quem recebe, de quem e porque faz, o valor sempre estará ligado à situação espiritual dos envolvidos.

Um doador sincero, sempre ajudará onde e quando necessário. Sem fazer alarde, sem publicidade, sem chamar a imprensa e vai receber a reciprocidade por sua bondade na medida dos benefícios que gerou.

Lembre-se, contudo, que uma mesma doação pode trazer benefícios e malefícios. Benefícios se o receptor usar a graça para progredir, movimentando-se. Malefícios, a quem se acomoda naquela situação, pois o comodismo é um grande inimigo do ser humano em sua evolução. E isso envolve, principalmente, quem recebe.

Já o doador interessado em aparecer, em lustrar a imagem, não consegue receber a boa reciprocidade, pois ela esbarra no muro que sua desonestidade espiritual e vaidade ergueram ao redor de seu espírito.

O doador interessado esquece que uma doação é sempre voluntária, não gerando obrigações daquele que recebe. No entanto, o que muitas vezes vemos é uma pessoa que ajudou outra tornando essa ação uma eterna dívida de gratidão, uma obrigação que nunca cessa e é sempre lembrada em qualquer oportunidade. Não pode, assim, possuir valor diante das Leis de Deus.

É importante ressaltar que, aqui, NÃO nos referimos, absolutamente, à doação de órgãos!

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HORÓSCOPO

PODEMOS ACREDITAR EM HORÓSCOPO?

Da forma como é praticado hoje (e há muito tempo), não.

Os astros emitem suas irradiações ininterruptamente para toda humanidade. É o merecimento individual do ser humano que vai determinar o que lhe chegará ou não, quando e como.

O que os praticantes do horóscopo atual tentam é revelar esses momentos e orientar as pessoas sobre determinadas tendências dos astros. Algumas acreditam tanto nisso que se tornam incapazes de administrar suas vidas sem antes consultar os astros. E isso virou um comércio.

O que as pessoas não sabem é que a base de cálculos astrológicos atual é muito frágil e suas chances de acerto beiram a adivinhação. Porque, só de início, no carma das pessoas agem irradiações de astros que a ciência ainda nem descobriu! E para poder falar sobre o destino ou as reciprocidades que uma pessoa deve colher, o astrólogo deveria poder ser capaz de ver e compreender todas as conexões e influências a que um espírito está ligado, capazes de desviar os efeitos das irradiações dos astros.

A Astrologia existe, é uma arte soberana, mas, por todo preparo espiritual, conhecimento e reciprocidade, envolvidos e necessários, os resultados obtidos atualmente são muito generalizados e parciais ou raramente corretos para que se possa orientar a vida por eles, apesar da boa vontade de muitos estudiosos sérios, imbuídos de um desejo de auxílio à humanidade.

Quanto aos signos, (base do Horóscopo), dizem respeito apenas à espécie do ser humano por ocasião de seu nascimento, estando ligados às características da personalidade da pessoa, como o temperamento por exemplo.

São válidos, portanto, nesse aspecto, mas não são determinantes quanto ao merecimento com que a pessoa recebe as irradiações dos astros.

Independente de forças externas, o destino de cada um permanece sempre em suas mãos, em seus pensamentos, palavras e ações.

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SABER ESPIRITUAL

O QUE É O SABER ESPIRITUAL?

É o conhecimento verdadeiro das Leis da Criação.

Não se refere aqui a decorar livros, seguir doutrinas, filosofias e dogmas religiosos. Nem tampouco a “revelações” ou ao saber chamado de “oculto”.

O saber espiritual verdadeiro não requer diploma universitário, nem refinada intelectualidade e muito menos astúcia. Certamente já vimos pessoas simples, sem instrução escolar, proferindo sentenças de maior sabedoria de vida do que muitos doutores!

Este saber requer boa vontade, observação, vivências e um espírito aberto a receber! Ele é aquele que nos conduz para o bem, que nos traz paz, alegria e forças para lutar contra as adversidades, erros e fraquezas. Ele está ancorado na Verdade, no conhecimento das Leis Primordiais da Criação que regem os mundos espiritual e material.

Por fim, o saber espiritual é fruto do querer sincero, que leva à busca pelo enobrecimento do espírito, e que nos conduz de volta à nossa verdadeira Pátria, ao Paraíso.

“Saber, no entanto, é humildade! Pois quem possui o verdadeiro saber nunca pode excluir a humildade. São como uma só coisa. Com o verdadeiro saber surge, concomitantemente, a humildade como algo natural. Onde não existe humildade, jamais existe, igualmente, verdadeiro saber! Humildade, porém, é liberdade! Só na humildade reside a legítima liberdade de cada espírito humano!”

(ABDRUSCHIN)

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COMODISMO

QUAL O PIOR INIMIGO DO SER HUMANO DO PONTO DE VISTA PURAMENTE TERRENO? O QUE ESSE INIMIGO SIGNIFICA ESPIRITUALMENTE?

O comodismo. Uma pessoa acomodada não progride.

Não procura emprego, não termina os estudos, não segue a dieta até o fim, não toma os remédios de forma correta, enfim, não termina o que começa e nem cumpre suas obrigações, está sempre se apoiando nos esforços dos outros.

E quando essas atividades dizem respeito ao seu íntimo? Pior ainda! Pois ninguém consegue se esconder da Lei de Deus do Movimento!

O comodista sempre espera que tudo lhe seja facilitado, não dá nada de si, colocando-se fora do processo natural do dar e receber.

O acomodado não dá nada e, portanto, não tem o direito de receber. Quem apenas recebe e nada dá, torna-se um mendigo.

Do ponto de vista espiritual o comodismo significa indolência e fé cega, que é aceitar que outros digam o que fazer com sua vida espiritual. É ainda, não questionar, não buscar respostas, falta de esperança, ausência de alvos elevados, não participação em movimentos de enobrecimento.

Tudo isso somado, fatalmente levará a uma morte espiritual, ou seja, ser riscado do Livro da Vida.

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A BOA CRÍTICA

COMO IDENTIFICAR A BOA CRÍTICA?

Ela nasce da bondade e aponta um caminho, é a crítica construtiva. A destrutiva é aquela sem objetivo nobre, geralmente feita pelos críticos de plantão. Porém, a utilidade de uma crítica estará mais na postura de quem a recebe do que naquele que a faz.

Sabe-se que nenhum ser humano é perfeito. Logo, nenhuma ação humana individual estará acima da crítica.

Quando alguém nos chama atenção sobre algo que não está bom, ou que pode ser melhorado, antes de irritação, deveria surgir gratidão pela oportunidade de construir algo mais belo.

Não importa de onde vem ou quem faz a crítica, mas, antes, olhar para dentro de si e analisar suas ações com humildade.

Quantas vezes uma crítica já não possibilitou a realização de grandes descobertas, de mudanças de vida, adoção de comportamentos melhores com conseqüências benéficas?
Ao surgir, porém, a vontade de fazer uma crítica, que cada um possa, sempre, buscar construir, apontar um caminho, colaborar, contribuir, pois esse tipo de crítica conterá o sentimento que deve basear todas as boas ações: o Amor. 

Este texto é parte da obra que pode ser conhecida clicando aqui.

Ele foi escrito sob inspiração da obra Na Luz da Verdade – Mensagem do Graal de Abdruschin, obra que traz a filosofia de uma nova vida, e que pode ser conhecida clicando aqui. O download pode ser feito clicando aqui.

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O SENSO DA BELEZA - PARTE II

O QUE É, E DE ONDE VEM, O SENSO DE BELEZA?

Parte II

O Senso de Beleza preconiza uma avaliação séria e constante de si mesmo e de seu ambiente em busca do que pode ser melhorado, do que pode ser feito de maneira mais bela.

Mas isso logo faz pensar nos “embelezamentos” oferecidos na propaganda.

Ora, o Senso de Beleza jamais deverá ser confundido com a vaidade. E por quê?

Porque o Senso de Beleza, ao contrário da vaidade, não esconde os defeitos, buscando camuflá-los ou jogando em terceiros a culpa por existirem.

O Senso de Beleza vai à raiz dos nossos defeitos e os elimina.

Claro que aqui não nos referimos à aparência física exterior, mas ao íntimo de cada um.

Que todos nós possamos nos dar conta de que a beleza não é feita apenas de atributos físicos ou estéticos, mas de um conjunto em que contam, principalmente, o comportamento, a personalidade, a fala, os pensamentos, o temperamento e o modo de ser de cada um!

Para cultivar em nós o senso de beleza, retornamos ao início dessa resposta, que é o sentimento intuitivo. Somente deixando-o atuar e predominar, (pois através dele o espírito domina a matéria), é que conseguimos espiritualizar nossos pensamentos, palavras e ações, tornando-os belos.

Sem o senso de beleza ninguém retornará à sua origem, ao Paraíso.

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O SENSO DA BELEZA - PARTE I

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Godward-A_Classical_Beauty.jpg

O QUE É, E DE ONDE VEM, O SENSO DE BELEZA?

Parte I

O Senso de Beleza é a necessidade de tornar singelos a nós mesmos e a tudo que nos cerca. Sua origem é o mais puro sentimento intuitivo, porque traz recordações das alturas luminosas.

Nos primórdios de sua história, a humanidade se esforçava por imitar, aqui na Terra, as construções e paisagens que viam em sonhos ou visões do Além, do Mundo Fino.

Tanto é assim que, há poucos milênios, as grandes construções humanas, muitas que duram até hoje, eram as que surgiam dedicadas aos “deuses”.

O homem buscava, corretamente, fazer de sua Terra uma imitação da beleza que existia no outro mundo.

O Senso de Beleza, que poucos hoje ainda possuem desenvolvido, é uma reminiscência daquela atitude natural de outrora.

Beleza, porém, não pode jamais ser confundida com luxo ou ostentação.

A verdadeira beleza está na simplicidade de uma roupa feita com carinho, e não naquele casaco caro da pele de algum animal abatido.

Está no ambiente livre da bagunça que uma dona de casa mantém, não importa se em um casebre ou palácio de ouro e mármore.

Está na graciosidade de uma mulher, em qualquer idade, sem enfeites e maquiagens desnecessárias.

Está na livre escolha do que usar, independente da última moda.

Está no comportamento cavalheiresco de um homem. Na forma serena de andar e portar-se em público ou no privado.

Por outro lado, quantas vezes já vimos pessoas fisicamente lindas cuja beleza exterior ruiu completamente ao pronunciar algumas poucas palavras?

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NATURALIDADE X CISMA

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O QUE ACONTECE COM QUEM PASSA OS DIAS CISMANDO A SEU PRÓPRIO RESPEITO?

Não ascende, tolhe o seu desenvolvimento. O verdadeiro progresso só existe ao agir certo livremente. Situações forçadas não têm valor espiritual.

O ser humano pode errar e acertar, mas deve agir sempre com naturalidade, sem ficar cismando com tudo. Quantas cismas pessoais já não se tornaram grandes cismas, levando nações à ruína com guerras e genocídios?

No dia a dia, o complexo de inferioridade ou manias de perseguição não paralisam uma pessoa a ponto de causar embaraços? O mesmo não se dá com o sentimento de superioridade ou manias de grandeza?

A cisma não é do coração, é do cérebro. Ao ouvir demasiadamente o cérebro fecham-se as portas ao coração, à voz interior, à intuição. E não pode haver desenvolvimento terreno ou espiritual quando não se ouve e nem se sente o espírito, quando não se dá espaço para que este fale através da intuição. O segredo é ouvir sempre a intuição!

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GRATIDÃO: VIRTUDE OU DEVER?

http://sjsa.wordpress.com/2011/11/26/a-joy-that-surpasses-all-joys/

GRATIDÃO: VIRTUDE OU DEVER?

Nenhum dos dois. Gratidão é alegria. Basta lembrar-mos de quando se ganha um presente de que não se gosta. Agradece-se por educação. Mas não é diferente quando se ganha algo de que se gosta ou precisa?

Assim, esta alegria é a verdadeira gratidão, que às vezes nem exige palavras. Um sorriso ou lágrima dizem tudo. Quando alguém sente alegria, sente vontade de viver, de fazer mais e melhor, fica livre de pensamentos ruins e não há espaço para qualquer mal. Assim é a gratidão!

Da mesma forma a gratidão espiritual que sentimos pela existência, por um dia lindo, pela beleza de uma flor ou um nascer do Sol. 

“Onde, portanto, a alegria não constitui a base, onde o impulso alegre não é a causa para o agradecimento, aí está falsamente empregada a expressão gratidão, aí se abusa dela!”

(ABDRUSCHIN)

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