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QUAL O REAL VALOR DE UMA DOAÇÃO?
Ainda que dependendo de quem recebe, de
quem e porque faz, o valor sempre estará ligado à situação espiritual dos
envolvidos.
Um doador sincero, sempre ajudará onde e
quando necessário. Sem fazer alarde, sem publicidade, sem chamar a imprensa e
vai receber a reciprocidade por sua bondade na medida dos benefícios que gerou.
Lembre-se, contudo, que uma mesma doação
pode trazer benefícios e malefícios. Benefícios se o receptor usar a graça para
progredir, movimentando-se. Malefícios, a quem se acomoda naquela situação,
pois o comodismo é um grande inimigo do ser humano em sua evolução. E isso
envolve, principalmente, quem recebe.
Já o doador interessado em aparecer, em
lustrar a imagem, não consegue receber a boa reciprocidade, pois ela esbarra no
muro que sua desonestidade espiritual e vaidade ergueram ao redor de seu
espírito.
O doador interessado esquece que uma doação
é sempre voluntária, não gerando obrigações daquele que recebe. No entanto, o
que muitas vezes vemos é uma pessoa que ajudou outra tornando essa ação uma
eterna dívida de gratidão, uma obrigação que nunca cessa e é sempre lembrada em
qualquer oportunidade. Não pode, assim, possuir valor diante das Leis de Deus.
É importante ressaltar que, aqui, NÃO nos
referimos, absolutamente, à doação de órgãos!
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