A morte é
um dos polos da existência terrena e o temor nasce de pensamentos equivocados:
uns acham que com ela tudo está acabado e outros não sabem o que vem depois.
A morte
ocorre quando o espírito perde a ligação com o corpo terreno e isso se dá
quando o sangue deixa de circular em definitivo. É um momento que chega para
cada um, em maior ou menor tempo, período que é determinado pelas atitudes
tomadas nesta e em vidas passadas.
Apesar de
ser uma afirmativa “lugar comum”, a vida continua e os inúmeros relatos de
pessoas que avistaram outras que já morreram é a prova disso. Esta certeza vem,
portanto, imbuída de uma responsabilidade: viver esta vida de forma a tornar o
melhor possível a partida e a continuação da existência no Além.
Cada
pessoa chega a esta Terra com um tempo de vida determinado por seu carma,
suficiente para que possa resgatar os seus erros e vivenciar situações que
possam levá-la a desenvolver-se espiritualmente.
A vida
terrena começa quando a alma adentra o corpo terreno, o que ocorre quando o
sangue inicia sua circulação. É nesse momento que ocorrem os primeiros
movimentos do bebê dentro do ventre de sua mãe.
O corpo
gerado é, portanto, um receptáculo que não pertence ao espírito, mas um
instrumento doado para atuação na Terra, devendo ser restituído a esta quando
deixado pelo ocupante.
Isso
demonstra claramente a responsabilidade que paira sobre cada pessoa com relação
a seu corpo: cada um deve cuidar dele da melhor forma possível, não
maltratá-lo, não mutilá-lo por vaidade, devolvê-lo à terra completo, pois
nenhuma parte de seu corpo é propriedade sua.
No
sepultamento, a melhor forma é sempre a natural, na terra, (cumprindo a
determinação de Deus do retorno ao pó, que é a própria terra), evitando-se
outras formas, principalmente a cremação.
Assim
como o nascimento exige uma gestação que dura meses, da mesma forma a
decomposição também deve seguir o processo natural, pois a pessoa não pode
libertar-se tão cedo de seu corpo se foi descuidada com ele, ou se ele não se
decompõe completamente, com todos os órgãos que o formam.
...o
indivíduo que durante sua vida terrena não quer saber que a vida perdura depois
da morte e que terá que responder por todas as suas ações, (e isso a seu modo),
que não concorda com a concepção terrena atual, ficará no domínio da matéria
fina surdo e cego logo que aí penetre. Somente enquanto ainda se encontra
ligado ao seu corpo de matéria grosseira, por dias ou semanas, é que poderá
temporariamente perceber o que lhe passa em redor.
Uma vez,
porém, separado desse corpo de matéria grosseira que se decompõe aos
poucos, perderá essa possibilidade. Não ouve nem vê. Não se trata de um
castigo, mas é muito natural porque não quis ouvir
nem ver nada a respeito do mundo de matéria fina.” (ABDRUSCHIN)
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