ERROS
- Parte VIII
Detenhamo-nos
por uma vez na contemplação da Criação. Imaginai que toda a vida
aí consiste apenas em duas espécies, pouco importando em que parte
ela se encontre. Uma espécie é autoconsciente e a outra
inconsciente. É do máximo valor prestar atenção a estas
diferenças! Isto está estreitamente ligado à “origem do ser
humano”. As diferenças estimulam também o desenvolvimento e a
luta aparente. O inconsciente constitui a base de todo o consciente,
porém, na composição, é de igual espécie. Tornar-se consciente é
o progresso e o desenvolvimento do inconsciente, o qual, devido à
coexistência com o consciente, recebe continuamente o estímulo para
tornar-se igualmente consciente.
A
primeira Criação, depois de gradativamente se desenvolver para
baixo, teve três grandes divisões fundamentais: como supremo e mais
elevado, é o espiritual,
ao
qual se liga o enteal, mais denso e por isso também mais pesado.
Finalmente vem ainda, como o mais baixo, o grande reino da matéria
que, por sua maior densidade, é o mais pesado e que pouco a pouco
foi descendo, desligando-se da Criação primordial! Por esse motivo
ficou como o supremo apenas o espiritual primordial, por
corporificar, em sua espécie pura, o que há de mais leve e mais
luminoso. Trata-se do tão citado Paraíso, a coroa da Criação
inteira.
Com
o descer do que se foi gradativamente espessando, tocamos já na lei
da gravidade, que não somente está ancorada na matéria, mas atua
também em toda a Criação, começando no assim chamado Paraíso e
baixando até nós.
A
lei da gravidade é duma importância tão relevante, que cada pessoa
devia retê-la sobremaneira na mente, pois é a alavanca principal em
toda a evolução e todo o processo de desenvolvimento do espírito
humano.
Já
mencionei que essa gravidade diz respeito não somente às condições
terrenas, como também age uniformemente naquelas partes da Criação,
que o ser humano terreno não mais pode ver e que por isso chama
simplesmente de Além.
Para
melhor compreensão, devo dividir ainda a matéria
em
duas seções. Em matéria
fina e
em matéria
grosseira.
Matéria fina é aquela matéria que não se torna visível aos olhos
terrenos, devido à sua espécie diferente. E, contudo, ainda é
matéria.
Continua...
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