O
QUE SEPARA HOJE TANTOS SERES HUMANOS DA LUZ?
Parte
VI
Tentai,
pois, considerar por uma vez ainda o amor de Deus que tudo perdoa,
assim,
até
o fim,
conforme
os seres humanos se esforçam paroxisticamente por apresentar! Sem
penitência própria, tudo consentindo e por último ainda absolvendo
magnanimamente. Será um deplorável resultado! Cuidam-se os seres
humanos tão valiosos, que o seu Deus deva sofrer com isso? Valendo
mais, por conseguinte, do que o próprio Deus? Quanto existe nessa
arrogância dos seres humanos. —
Refletindo
serenamente, tereis de tropeçar em milhares de empecilhos e só
podereis então
chegar
a uma conclusão, se diminuirdes Deus e o tornardes imperfeito.
Entretanto,
Ele foi, é e será perfeito, independentemente do modo como os seres
humanos aceitam esse fato.
O
Seu perdão repousa na justiça.
Nem
pode ser doutra forma. E é nessa justiça inexorável que repousa
também esse grande e até agora tão mal compreendido amor!
Desabituai-vos
de medir conforme critérios terrenos. A justiça de Deus e o amor de
Deus destinam-se ao espírito
humano.
A matéria nada tem a ver com isso. Ela é apenas moldada
pelo
espírito humano, não tendo vida sem o espírito.
Como
vos atormentais tantas vezes por causa de ninharias puramente
terrenas, que considerais como pecado e que não o são
absolutamente!
Somente
aquilo que o espírito
quer, numa
atuação, é determinante para as leis divinas na Criação. Mas
essa vontade do espírito não é a atividade dos pensamentos, mas
sim o intuir mais íntimo, a vontade propriamente dita no ser humano,
que pode, só ela, pôr em movimento as leis do Além e que de fato
as movimenta automaticamente.
O
amor divino não se deixa rebaixar pelos seres humanos, pois nele
repousam as leis férreas de Sua vontade na Criação, conduzida pelo
amor. E essas leis atuam conforme o ser humano nelas se comporta.
Podem ligá-lo até a proximidade de seu Deus ou constituir uma
parede que nunca poderá ser destruída, a não ser pela adaptação
final da criatura humana, o que equivale a obedecer, no que
unicamente poderá achar sua salvação, sua felicidade.
É
uma
perfeição,
a grande obra não apresenta nenhuma falha, nenhuma fenda. Qualquer
tolo, qualquer insensato que queira diferentemente, arrebentará a
cabeça com isso. —
Continua...
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