O
QUE SEPARA HOJE TANTOS SERES HUMANOS DA LUZ?
Parte
IX
Mais
da metade de todos os seres humanos contemporâneos nem mais pertence
a esta Terra!
Já
desde milênios essa humanidade se encontra de tal modo submergida,
vive tão
fundo
na escuridão, que com esse seu querer impuro estendeu muitas pontes
às esferas escuras situadas muito abaixo
deste
plano terrestre. Vivem nelas os decaídos profundamente, cujo peso de
matéria fina nunca deu possibilidade de subir neste plano terrestre.
Isso
representava uma proteção
para
todos os que vivem sobre a Terra, bem como para aqueles trevosos.
Acham-se separados pela lei natural de gravidade da matéria fina. Os
que se acham lá embaixo podem exacerbar suas paixões e suas
baixezas, sem com isso provocar danos. Pelo contrário. Seus
desenfreados modos de viver atingem lá somente os de igual espécie,
identicamente como o modo de viver destes também os ataca. Com isso
sofrem mutuamente, o que leva ao amadurecimento e não ao aumento da
culpa. Pois pelo sofrimento pode o nojo de si próprio vir a ser
despertado um dia, e com o nojo também o desejo de sair dessa
região. Tal desejo faz nascer com o tempo o mais doloroso desespero,
podendo acarretar consigo finalmente a mais veemente súplica e com
esta a vontade sincera de melhorar.
Assim
devia acontecer. Entretanto, pela vontade errônea dos seres humanos,
sucederam-se as coisas de modo diferente!
As
criaturas humanas lançaram, movidas por sua vontade tenebrosa,
uma
ponte até a região das trevas. Com isso estenderam as mãos aos que
lá vivem, possibilitando assim, por meio da força de atração da
igual espécie, que estes subissem para a Terra. Aqui acharam
naturalmente oportunidade para a nova encarnação, fato esse que
para eles ainda não estava previsto, segundo o curso normal dos
acontecimentos do mundo.
Pois,
no plano terrestre, onde podem conviver
com
seres mais luminosos e melhores por intermédio da matéria
grosseira, só conseguem motivar danos, sobrecarregando-se desta
forma com novas
culpas.
Não podem fazer isso em seus domínios inferiores, pois sua vileza
só pode ser útil aos seus semelhantes, porque se reconhecerão a si
próprios, por fim, aprendendo a enojar-se disso tudo, o que
contribui para uma melhoria.
Esse
caminho normal de toda a evolução foi assim perturbado
pela
criatura humana, devido à baixa utilização de seu livre-arbítrio,
com o que formou pontes de matéria fina até os domínios das
trevas, de modo que pôde dar-se a invasão dos que se acham
afundados nesse domínio, como uma matilha, para o plano terrestre,
do qual superlotaram logo, triunfantemente, a maior parte.
Como
as almas luminosas têm de ceder lugar às trevas, onde quer que
estas se instalem com firmeza, foi fácil, portanto, àquelas almas
mais escuras, que de modo indevido atingiram o plano terrestre,
encarnarem-se às vezes, também, onde somente devia ter entrado uma
alma luminosa. A alma escura achou, assim, através de alguém do
ambiente da futura mãe, um apoio que lhe possibilitou manter-se e
expulsar para fora o luminoso, mesmo que a mãe e o pai pertençam
aos mais luminosos.
Explica-se,
assim, também o enigma de poderem chegar muitas vezes ovelhas negras
para pais bons. Isto, porém, não
pode
se dar, se uma futura mãe estiver mais vigilante com referência a
si própria, como também a seu ambiente mais próximo e suas
relações sociais.
Portanto,
nisso há de se reconhecer somente amor,
quando
os efeitos finais das leis, com plena justiça, finalmente varrerem
os que não
pertencem
ao plano terrestre, arrojando-os àquele reino das trevas a que
pertencem por sua espécie. Dessa forma já não poderão estorvar a
escalada dos mais luminosos e tampouco acumular novas culpas sobre si
próprios, logrando, pelo contrário, talvez, a maturação, no nojo
de seu próprio vivenciar. —
Continua...
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