O
MUNDO – Parte VI
O
sincero anseio pela Verdade e a Luz tornará cada um espiritualmente
mais puro e assim mais luminoso, devido à sua concomitante
modificação, de modo que essa circunstância o desligará natural e
gradativamente da densa matéria grosseira e o impulsionará em
direção às alturas, conforme sua pureza e leveza.
Aquele,
porém, que se apega e só crê na matéria vai se tornando, devido
às suas convicções, aderido a ela e assim permanece agrilhoado,
não podendo por isso ser levado para o alto. É através da decisão
do livre-arbítrio de cada um que se opera a separação entre os que
se esforçam para a Luz e os que permanecem ligados às trevas, de
acordo com as leis vigentes naturais da gravidade espiritual.
Torna-se
assim evidente que também há um fim
real para
a possibilidade de desenvolvimento de pessoas terrenamente falecidas,
no processo de purificação do assim chamado Além. Uma decisão
final! Os seres humanos em ambos os mundos ou se tornam de tal modo
enobrecidos que possam ser elevados às regiões da Luz, ou
permanecem presos devido à sua condição inferior, conforme a
própria vontade, sendo finalmente atirados à “condenação
eterna”, isto é, sofrerão a decomposição com a matéria da qual
não se podem libertar, sofrem-na com dores, e acabam por não
existir mais pessoalmente.
Como
debulho arremessado ao vento, eles se dispersarão, sendo com isso
riscados do Livro de Ouro da Vida!
O
assim chamado Juízo Final, isto é, o último Juízo, é, por
conseguinte, também um processo que se realiza naturalmente pela
atuação das leis que regem a Criação, de maneira tal, que nem
poderia dar-se diferentemente. O ser humano recebe também aqui
sempre apenas os frutos daquilo que ele próprio quis, e que provocou
mediante suas convicções.
O
saber de que tudo o que na Criação ocorre se realiza segundo a mais
severa conseqüência lógica, de que a diretriz do destino humano é
sempre decorrente do próprio ser humano, conforme seus desejos e sua
vontade, e de que o Criador não interfere observando, a fim de
recompensar ou castigar, não diminui a grandeza do Criador, mas sim
somente pode dar motivo para imaginá-Lo ainda muito mais sublime.
A
grandeza reside na perfeição
da
Sua obra, que obriga à respeitosa contemplação, visto dever conter
tanto nos acontecimentos máximos como nos mínimos o maior amor e a
mais íntegra justiça, sem diferença.
Grande
é também o ser humano, colocado como tal dentro da Criação, como
senhor do seu próprio destino! Pode ele, por si, mediante sua
vontade, salientar-se na obra e contribuir para seu mais elevado
desenvolvimento; como também pode degradá-la e nela enredar-se, sem
jamais poder desvencilhar-se, acompanhando-a na dissolução, quer
seja no mundo de matéria grosseira, quer no de matéria fina.
Livrai-vos,
portanto, de todos os liames dos baixos sentimentos, pois o tempo
urge! Aproxima-se a hora do término do prazo! Despertai em vós o
anseio pelo que é puro, verdadeiro e nobre! —
Continua...
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