A Fé está se tornando algo raro nos dias atuais e o que temos visto é, ou uma descrença generalizada em tudo ou uma crença cega e comodista, que coloca nas mãos de terceiros o poder de dizer no que se pode ou não acreditar.

A Fé em Deus nunca foi tão necessária em meio a este mundo descrente, mas o Criador não quer que o ser humano tenha apenas fé. Ele quer que as pessoas avancem um passo e passem da fé para a certeza absoluta e para a ação, que é a transformação da fé nessa certeza desejada.

Como diz a Bíblia em Tiago 2:26, “Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta.”

Uma fé sem obras é cega e, em questões espirituais, a cegueira leva ao abismo.

A cegueira espiritual deve ser combatida com a atividade livre e consciente do espírito. Atividade requer movimentação e esta não pode existir se deixamos nas mãos de terceiros definir o que pode ou não ser lido, o que pode ou não ser digno de crédito.

A pessoa que não é capaz nem de fazer uma escolha sobre suas convicções, está à beira da morte de sua personalidade.

A ação que valida a fé, tornando-a certeza requer exame irrestrito de tudo, consultas à consciência, ouvir a intuição, sentir as coisas por si mesmo. Tudo isso resume-se a uma só palavra: VIVÊNCIA!

Somente vivenciando as situações podemos retirar delas o saber que proporciona aqueles valores que podemos levar conosco pela vida inteira. E uma pessoa não pode transferir a outro as suas vivências.

Nas questões espirituais podemos ter as mesmas certezas pois, mesmo que não se possa provar cientificamente certas coisas, ninguém pode tirar de nós as experiências que adquirimos na vida e que nos deixam marcas e certezas. Portanto, somente aquilo que nós vivemos, experimentamos por nós mesmos, é nosso.

É isso que levamos conosco ao partir. Nada de estudos, cargos, títulos, fé mal examinada... Por isso Deus nos quer atuantes e pesquisadores e por isso Jesus disse aos seus ouvintes:

“Porque nada há oculto que não deva ser descoberto, nada secreto que não deva ser publicado.” (Marcos 4:22)

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