A FERRAMENTA MALTRATADA
Desde a antiguidade as pessoas furavam as orelhas.
Vemos as múmias de antigas rainhas egípcias com suas orelhas cheias de furos,
demonstrando como a moda já parecia fazer vítimas lá nas margens do Nilo.
Há evidências de tatuagens em homens mais primitivos
ainda. Algumas delas podem ser, especula-se, rituais. Outras, medicinais, pois
seguem os meridianos da acupuntura. O que essas práticas antigas têm em comum
com o ser humano de hoje? Nada e tudo.
Nada porque os motivos que levavam o homem primitivo
a tatuar-se e a rainha egípcia a furar as orelhas podem não ter qualquer
relação com simples vaidade.
E tudo porque, assim como em nossos tempos, uma
agressão destas ao corpo é um erro que se comete contra si mesmo.
Com exceção das intervenções medicinais, qualquer
ferimento causado ao próprio corpo é um pecado que se comete contra si próprio.
O corpo é uma ferramenta que o Criador concedeu ao
ser humano para que possa viver na matéria terrestre e se desenvolver.
O corpo não é o ser humano, pois está sujeito ao
envelhecimento enquanto o espírito é eterno, mas sem o corpo o espírito não
atua na Terra.
Sua constituição tem íntima relação com o espírito
pois nossas ações do passado determinaram o tipo de corpo que hoje possuímos.
Se perfeito ou não, se sujeito a doenças ou não.
Vindo do pó (a matéria), o corpo que o ser humano
recebe deve ser devolvido, ainda que envelhecido, sem qualquer interferência
desnecessária por parte do ser humano, pois deve retornar ao pó nas melhores
condições possíveis, o que vai sinalizar que aquela pessoa cuidou bem da
ferramenta que lhe foi confiada.
É certo que com a vida que se leva hoje, com a
alimentação cheia de agrotóxicos e com a poluição desenfreada, a saúde não é
mais a mesma. Mas não temos controle sobre isso. Não está ao nosso alcance.
Podemos controlar, isso sim, o que decidimos fazer,
por isso não fure e nem marque seu corpo. Devolva-o ao pó limpo e completo,
como ele foi recebido no início.
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