Despertai
finalmente de vossos sonhos, tornai-vos verdadeiros!
Seja-vos
declarado mais uma vez que é impossível, segundo as leis da
Criação, que possam nascer corpos humanos terrenos sem que antes
tenha havido geração de matéria grosseira, assim como é
impossível que um corpo de matéria grosseira seja levado para o
reino de matéria fina depois de sua morte terrena e muito menos
ainda para o reino enteal ou mesmo espiritual! E como Jesus tinha de
nascer aqui na Terra, tal fato teve de ficar submetido também à lei
de Deus de matéria grosseira da geração prévia.
Deus
teria agido contra suas próprias leis, se com referência a Cristo
tivesse acontecido conforme a tradição propala. Mas tal lhe é
impossível, porque Ele é
perfeito desde o início, e
com isso também Sua vontade, que está nas leis da Criação. Quem
ousa ainda pensar diferentemente duvida dessa perfeição, e,
portanto, acaba duvidando também de Deus! Pois Deus sem perfeição
não seria Deus. Quanto a isso não há escapatória!
A respeito
dessa certeza tão simples não pode um espírito humano sofismar,
mesmo que os fundamentos de tantas concepções genéricas atuais
tivessem de ficar abalados. Quanto a isso, só há sim ou não. Tudo
ou nada. Uma ponte não é aqui possível construir, porque algo pela
metade ou incompleto não pode existir na divindade! Tampouco naquilo
que se ocupa com Deus!
Jesus
foi gerado na matéria
grosseira, do
contrário um nascimento terreno não teria sido possível.
Apenas
por alguns foi a estrela outrora reconhecida como a realização das
promessas. Assim pela própria Maria e por José, que, comovido,
escondeu o rosto.
Três
reis descobriram o caminho para o estábulo e ofereceram presentes
terrenos; contudo, logo a seguir deixaram a criança desamparada,
cujo percurso na Terra deviam amparar com seus tesouros, com seu
poder, para que nenhum sofrimento lhe adviesse durante o cumprimento
de sua missão. Não reconheceram devidamente suas sublimes
incumbências, não obstante terem sido elucidados para poderem achar
a criança.
Um
estado de inquietação impelia Maria a deixar Nazaré, e José,
vendo seu sofrimento silencioso, sua ansiedade, lhe satisfez a
vontade, só para alegrá-la. Entregou os cuidados de sua carpintaria
ao mais velho de seus ajudantes e viajou com Maria e a criança para
um país longínquo.
Com o decorrer dos dias de trabalho e com as
preocupações diárias se foi apagando nos dois lentamente a
lembrança da estrela radiante, principalmente pelo fato de Jesus não
haver mostrado nada fora do comum em sua infância, e sim ter sido
inteiramente normal como todas as crianças.
Só
depois que José, que sempre foi o melhor amigo paternal de Jesus,
após seu regresso à cidade natal, veio a falecer, foi que viu, nos
últimos momentos terrenos de seu trespasse, por cima de Jesus, que
estava sozinho junto ao seu leito de morte, a Cruz e a Pomba.
Trêmulas foram suas últimas palavras: “Então és tu mesmo!”
O
próprio Jesus nada sabia disso, até que se sentiu impelido para
João, a respeito de quem estava informado de que revelava sábios
ensinamentos no Jordão e batizava.
Nesse
ato material grosseiro de um batismo, o começo da missão se radicou
solidamente na matéria grosseira. A venda caiu. Jesus, a partir
desse momento, tornou-se cônscio de que devia trazer a Palavra do
Pai à humanidade terrena.
Sua
vida inteira desenrolar-se-á assim diante de vós, conforme
realmente foi, despida de todas as fantasias dos cérebros humanos!
Com a conclusão final dos acontecimentos no Juízo, tudo se tornará
notório a todos na vitória da Verdade, que não mais deverá ser
obscurecida por longo tempo!
Maria lutou dentro de si com dúvidas
que se fortaleceram com os cuidados maternos pelo filho até a
difícil caminhada para o Gólgota. De modo inteiramente humano e não
sobrenatural. Somente lá lhe veio finalmente o reconhecimento da
missão de Jesus e, com isso, a fé.
Agora,
porém, com a volta da estrela, devem por graça de Deus ser
desfeitos todos os erros, e desfeitos também todos os enganos
daqueles que, sem agir por obstinação nem má vontade, ainda assim
dificultaram o caminho de Cristo naquele tempo e que agora, no termo
final, chegaram ao reconhecimento e procuram reparar o que
negligenciaram ou erraram.
Ante
essa vontade de reparação, vem ao encontro deles a salvação com a
estrela radiante, e libertados poderão eles, jubilosamente,
agradecer Àquele que em Sua sabedoria e bondade criou as leis, pelas
quais as criaturas devem julgar-se e também redimir-se.
FIM
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