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NA LUZ DA VERDADE DE ABDRUSCHIN

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NA LUZ DA VERDADE DE ABDRUSCHIN: O MISTÉRIO DO NASCIMENTO

 

 MENSAGEM DO GRAAL DE ABDRUSCHIN

O MISTÉRIO DO NASCIMENTO

OS seres humanos não sabem o que fazem, quando dizem que existe uma grande injustiça na maneira pela qual se dá a distribuição dos nascimentos!

Com grande insistência afirma um: “Se existe uma justiça, como pode nascer uma criança com o fardo de uma doença hereditária! A criança inocente tem de carregar consigo os pecados dos pais.

O outro: “Uma criança nasce na riqueza, outra em amarga pobreza e miséria. Com isso não pode surgir qualquer crença na justiça.

Ou então: Admitindo que os pais devam ser castigados, não está certo que isso se cumpra pela doença e morte de uma criança. A criança, pois, com isso terá de sofrer inocentemente.

Estas e outras observações pululam aos milhares entre a humanidade. Até mesmo pesquisadores sinceros às vezes quebram a cabeça com esses problemas.

A ânsia pelo “porquê o se elimina com a simples declaração de que “estes o os imperscrutáveis caminhos de Deus, que tudo conduzem para o melhor”. Quem com isso se contenta tem de concordar apaticamente, ou reprimir imediatamente como injusto qualquer pensamento indagador.

Assim não é desejado! É perguntando que se acha o caminho certo. Apatia ou violenta repressão apenas lembra escravidão. Mas Deus não quer escravos! Não quer obediência apática, mas um olhar livre e consciente para o alto.

Suas maravilhosas e sábias disposições não precisam ser envoltas pela escuridão mística, pelo contrário, ganham em sua sublime e inatingível magnitude e perfeição, quando expostas em nossa frente, abertamente! Elas operam ininterruptamente, com ritmo sereno e firme, sempre imutáveis e incorruptas em sua atuação eterna.

Não se preocupam com o rancor nem com o reconhecimento dos seres humanos, tampouco com sua ignorância, mas restituem a cada um, com a maior fidelidade, em frutos maduros, o que semeou.

Os moinhos de Deus moem devagar, mas com segurança”, diz a voz do povo acertadamente, quanto a esse tecer de incondicional reciprocidade em toda a Criação, cujas leis imutáveis trazem em si justiça de Deus e a executam. Brota, flui e corre, e derrama-se sobre todos os seres humanos, quer queiram ou não, quer se submetam ou se revoltem, terão de receber como castigo justo e como perdão, ou como recompensa para a elevação.

Se um resmungador ou céptico pudesse uma única vez apenas lançar um olhar para o flutuar e tecer da matéria fina, perpassado e suportado pelo rigoroso espiritual; flutuar e tecer que traspassa a Criação toda, que a envolve e que nela se encontra, sendo mesmo uma parte dela, vivo como um tear de Deus em eterno funcionamento, logo silenciaria envergonhado e reconheceria assustado a arrogância contida em suas palavras.

A serena sublimidade e segurança que vê obriga-o a prostrar-se, pedindo perdão.

Quão mesquinho, pois, havia suposto seu Deus! E, todavia, que incrível grandeza encontra em Suas obras. Reconhecerá então que com suas mais elevadas conceituações terrenas, só podia ter procurado diminuir Deus e restringir a perfeição da grande obra, com o trabalho vão de querer encerrá-la no âmbito estreito que o cultivo do raciocínio criou, o qual jamais poderá elevar-se acima do espaço e do tempo.

O ser humano não deve esquecer-se de que ele se encontra na obra de Deus, que ele mesmo é um pedaço dessa obra e que, por conseguinte, está incondicionalmente também sujeito às leis dessa obra.

Tal obra não abrange, contudo, apenas as coisas visíveis aos olhos terrenos, mas também o mundo de matéria fina que contém em si a maior parte da verdadeira existência e atividade humana. As respectivas vidas terrenas são apenas pequenas partes disso, mas sempre importantes pontos de transição.

O nascimento terreno constitui sempre apenas o início de uma fase importante da existência inteira de uma criatura humana, mas o seu começo propriamente dito.

Ao iniciar sua peregrinação pela Criação, o ser humano como tal encontra-se livre, sem fios de destino, que então, somente através de sua vontade, se estendem dele para o mundo de matéria fina, tornando-se cada vez mais fortes no caminho devido à força de atração da igual espécie, cruzando-se com outros, entretecendo-se e atuando retroativamente sobre o autor, com quem permaneceram ligados, de modo a conduzir consigo destino ou carma.

Os efeitos de fios em retorno simultâneo misturam-se entre si, pelo que as cores, originalmente definidas de modo nítido, recebem outras tonalidades, produzindo novos quadros combinados.*

Os fios individuais constituem o caminho das ações de retorno até que o autor não ofereça nenhum ponto de apoio em seu íntimo para elementos de igual espécie, portanto quando de sua parte não mais cuida do caminho e nem o conserva, pelo que esses fios não podem mais se prender nem se firmar, devendo secar e cair dele, quer se trate de coisas boas, quer más.

Cada fio de destino é, portanto, formado na matéria fina através de um ato de vontade na decisão para uma ação, emigra, mas permanece apesar disso ancorado no autor e constitui dessa maneira o caminho seguro para espécies iguais, fortalecendo-as, mas também, simultaneamente, recebendo delas força, a qual retorna ao ponto inicial por esse caminho.

Decorre desse processo o auxílio que chega aos que se esforçam pelo bem, conforme fora prometido, ou, porém, a circunstância de que “o mal tem de gerar continuamente o mal”.** Cada ser humano recebe, portanto, pela ação de retorno desses fios em curso, e aos quais diariamente ele ata outros novos, o seu destino, portanto, criado por ele próprio e ao qual está sujeito. Cada arbitrariedade fica aí excluída, portanto também cada injustiça. O carma que uma pessoa traz consigo e que se assemelha a uma predestinação unilateral, é na realidade apenas a conseqüência inconteste de seu passado, enquanto esta não tiver sido remida através da reciprocidade.

O verdadeiro começo da existência de uma pessoa é sempre bom, e de muitas também o fim, com exceção daquelas que se perdem por si próprias, por serem as primeiras, através de suas resoluções, a estenderem elas mesmas as mãos ao mal, o que por sua vez as arrasta totalmente para a ruína. As vicissitudes ocorrem sempre apenas no intervalo transitório, na época da formação e maturação interior.

Assim, pois, a pessoa é quem forma sempre sua vida futura. Ela fornece os fios e com isso determina a cor e o padrão da vestimenta que o tear de Deus lhe tece pela lei da reciprocidade. Freqüentemente jazem bem distantes as causas que atuam de modo determinante para as conjunturas em que uma alma nascerá, bem como para a época sob cujas influências a criança virá ao mundo terrestre, para que estas então influam sem cessar durante sua peregrinação na Terra, conseguindo exatamente o que se faz mister para a remição, polimento, eliminação e desenvolvimento dessa alma.

Também isso, porém, não acontece unilateralmente apenas à criança, mas os fios se tecem automaticamente, de maneira a se estabelecer também uma ação recíproca no terrenal.

Os pais dão ao filho exatamente aquilo que este precisa para seu desenvolvimento e, de modo inverso, o filho em relação aos pais, seja algo bom ou mau, pois ao desenvolvimento e à elevação pertence também, naturalmente, a libertação do mal pelo seu exaurir, com o que ele será reconhecido como tal e repelido. E a oportunidade para tanto traz sempre a reciprocidade. Sem esta não poderia nunca, realmente, o ser humano se libertar de coisas sucedidas.

Portanto, encontra-se nas leis da reciprocidade, como grande dádiva de graça, o caminho para a liberdade ou ascensão. o se pode, por conseguinte, falar absolutamente em castigo. Castigo é uma expressão errada, uma vez que exatamente nisso se encontra o grandiosíssimo amor, a o que o Criador estende para o perdão e a libertação.

A vinda terrena do ser humano se compõe de geração, encarnação e nascimento. A encarnação vem a ser a entrada, propriamente dita, da criatura humana na existência terrena.***

o aos milhares os fios que co-participam na determinação de uma encarnação. Há sempre, contudo, também nesses fenômenos da Criação uma justiça sintonizada até às minúcias, que se efetua impelindo para o progresso de todos os implicados nisso.

Através disso o nascimento de uma criança torna-se muito mais importante e valioso do que em geral é considerado. Acontece, pois, com isso, simultaneamente à criança, aos pais e também a eventuais irmãos e outras pessoas que venham a ter contato com a criança, com sua entrada no mundo terreno, uma nova e especial graça do Criador, com o que todos recebem a oportunidade de progredir de alguma maneira.

Aos pais pode ser dada a oportunidade para lucro espiritual pelo tratamento necessário de uma doença, graves preocupações ou sofrimentos, seja como simples meio a um fim ou também como verdadeira remição de uma culpa antiga, talvez até como pré-remição de um carma ameaçador.

Acontece muitas vezes que com a iniciada boa vontade, a própria doença grave de uma pessoa, que deveria atingi-la como carma, segundo a lei da reciprocidade, seja pré-remida por graça, em conseqüência de sua boa vontade em dispensar, por livre resolução, cuidados abnegados a outrem ou a um próprio filho.

Uma verdadeira redenção só se pode processar através do pleno vivenciar na intuição. Na execução de um tratamento com verdadeiro amor, o vivenciar freqüentemente é ainda maior do que numa doença própria. É mais profundo na ansiedade, na dor durante a doença de um filho ou de outrem a quem se considere realmente como seu querido próximo. Profunda igualmente é a alegria ante o restabelecimento do mesmo.

E unicamente esse forte vivenciar imprime suas marcas indeléveis na intuição, no ser humano espiritual, modificando-o e cortando com essa transformação fios de destino que de outra forma ainda o teriam atingido.

Devido a esse cortar ou abandonar, os fios voltam como elásticos distendidos para o lado oposto, para as centrais de matéria fina de igual espécie, por cuja força de atração são agora atraídos de modo unilateral. Com isso cada efeito subseqüente sobre o ser humano transformado fica excluído, por faltar o caminho de ligação para tanto.

Existem assim milhares de maneiras de redenções nessa forma, quando uma pessoa voluntariamente e de bom grado toma a si algum dever perante outrem por amor.

Quanto a isso, Jesus mostrou os melhores exemplos em suas parábolas. Da mesma forma no seu sermão da montanha, bem como em todas as demais preleções, apontou ele nitidamente os bons resultados de semelhantes práticas. Sempre se referia ao “próximo”, mostrando assim, na forma mais singela e mais elucidativa, o melhor caminho para a remição do carma e para a ascensão.

Ama a teu próximo como a ti mesmo”, exortou ele, dando com isso a chave para o portal de toda a escalada. Não é necessário que a esse respeito se trate sempre de doenças. As crianças, seu necessário trato e educação, dão da maneira mais natural tantas oportunidades, que encerram em si tudo o que ademais possa entrar em conta como remição. E por isso crianças trazem bênçãos, pouco importando como nasceram e se desenvolveram! O que vale para os pais, vale também para os irmãos e para todos aqueles que estão muito em contato com crianças. Também estes m ensejo de lucrar com o novo habitante da Terra, pelos esforços que empregam, quer seja apenas para se livrarem de maus hábitos ou coisas semelhantes, quer na paciência, nos cuidadosos auxílios da mais variada espécie.

Para a própria criança, o auxílio não é menor. Cada um, pelo nascimento, é colocado diante da possibilidade de escalar um enorme trecho do caminho! Onde isso não ocorra, ele próprio é o culpado. Então, não o quis.

Deve-se, por conseguinte, considerar cada nascimento uma bondosa dádiva de Deus distribuída equanimemente. Também para aquele que o tem filhos e adota uma criança estranha, a bênção o fica diminuída, ao contrário, maior ainda pelo ato da adoção, se esta ocorrer por causa da criança, e o para satisfação própria.

A força de atração da igual espécie espiritual numa encarnação comum tem papel predominante como co-atuante nos efeitos recíprocos. Características que o consideradas como herdadas, na realidade o o herdadas, mas devem ser atribuídas meramente a essa força de atração. Nada se encontra aí de herdado espiritualmente da e ou do pai, uma vez que a criança é também uma pessoa individual, tal como aqueles, trazendo em si apenas espécies iguais pelas quais se sentiu atraída.

Contudo, não é apenas essa força de atração da igual espécie que atua de modo determinante na encarnação, mas co-participam também ainda outros fios do destino em curso, aos quais a alma a ser encarnada se encontra ligada e que talvez estejam por qualquer forma atados a um membro da família a que ela é conduzida. Tudo isso colabora, atrai e concretiza por fim a encarnação.

É, porém, diferente quando uma alma aceita voluntariamente uma missão para ajudar determinados seres humanos terrenos ou para colaborar numa obra de auxílio a toda a humanidade. Em tais casos a alma aceita de antemão e voluntariamente sobre si o que vier a encontrar na Terra, com o que tampouco se pode falar de injustiça. E a recompensa lhe advirá como resultado da ação da reciprocidade, se tudo acontece em abnegado amor, que por sua vez nem pergunta pela recompensa.

Nas famílias em que há doenças hereditárias, encarnam-se almas que precisam dessas doenças, através da reciprocidade, para remição, purificação ou progresso.

Os fios condutores e sustentadores nem consentem que ocorra uma encarnação errada, isto é, injusta. Excluem nisso cada erro. Seria o mesmo como a tentativa de nadar contra uma correnteza que segue seu curso normal de maneira férrea e imperturbável, excluindo de antemão qualquer resistência, de modo que nem pode ocorrer uma tentativa. Pela rigorosa observância de suas propriedades, no entanto, oferece ela apenas bênçãos.

E tudo é considerado, inclusive nos casos de encarnações voluntárias, quando as doenças são tomadas a si espontaneamente para conseguir uma determinada finalidade. Se talvez o pai ou a mãe atraiu a doença sobre si, por causa duma culpa, mesmo que isso advenha somente por inobservância às leis naturais que exigem cuidados essenciais para a preservação da saúde do corpo a eles confiado, então a dor de ver novamente essa doença no filho constitui uma expiação que conduzirá à purificação, assim que tal dor for intuída de modo legítimo.

Mencionar exemplos específicos pouco adiantaria, uma vez que cada nascimento, individualmente, daria um novo quadro, devido aos fios de destino multientrelaçados, diferenciando dos outros, e mesmo cada igual espécie teria de se apresentar através dos delicados matizes da reciprocidade, nas suas misturas, em milhares de variações.

Seja dado apenas um exemplo simples: uma mãe gosta tanto de seu filho, que o impede por todos os meios de deixá-la pelo casamento. Prende-o a si indeterminadamente. Esse amor é errado, puramente egoístico, embora a mãe, segundo a própria opinião, ofereça tudo para tornar a vida terrena do filho tão bela quanto possível. Devido a esse amor egoístico, intrometeu-se indevidamente na vida do filho.

O verdadeiro amor nunca pensa em si, mas sempre quer o bem da pessoa querida e age nesse sentido, mesmo que tenha de se submeter à renúncia.

Virá a hora da mãe, quando for chamada para o Além. O filho ficará sozinho. Para ele tornou-se tarde demais, a fim de ainda conseguir dar o impulso alegre para a realização de seus próprios desejos, impulso esse que a juventude proporciona. Apesar de tudo, ele ainda lucrou algo com isso, porque com a renúncia circunstancial redimiu alguma coisa. Seja, pois, uma igual espécie decorrente de sua vida anterior, com o que concomitantemente se desviou do isolamento interior num matrimônio que, ao contrário, com o casamento, teria de atingi-lo, ou qualquer outra coisa. Em tais circunstâncias, lucro para ele.

Mas a mãe levou consigo seu amor egoístico. A força de atração da igual espécie espiritual leva-a irresistivelmente às pessoas com propriedades idênticas, porque nas proximidades delas ela encontra a possibilidade de poder intuir conjuntamente uma pequena parte da sua própria paixão, na vida intuitiva de tais pessoas, quando elas exercem seu amor egoístico sobre outrem. Dessa forma ela permanece ligada à Terra.

Quando, porém, se der uma fecundação numa das pessoas em cuja proximidade ela se encontre constantemente, ela se encarna devido à ligação desse entrelaçamento espiritual existente.

Inverter-se-ão então os papéis. Agora, como criança, por causa das idênticas propriedades paternas ou maternas, terá de sofrer a mesma coisa que outrora infligiu ao seu filho. o poderá livrar-se da casa paterna, o obstante seus desejos e as oportunidades que se ofereçam. Dessa forma sua culpa será extinta, quando ela, atras do vivenciar em si mesma de tais propriedades, reconhece-as como erro e assim é libertada disso.

Pela ligação com o corpo de matéria grosseira, isto é, a encarnação, é colocada em cada pessoa uma venda que lhe impede ver sua existência anterior. Também isso, como todo acontecimento na Criação, é para vantagem da pessoa. Nisso, mais uma vez, encontra-se a sabedoria e o amor do Criador.

Se cada um se recordasse exatamente da existência anterior, permaneceria em sua nova vida terrena apenas um calmo observador, ficando de lado, na convicção de conquistar com isso um progresso ou de remir algo. Justamente devido a isso, porém, não haveria para ele nenhum progresso, mas sim antes traria um grande perigo de escorregar para baixo.

A existência terrena deve ser realmente vivenciada, se é que deva ter uma finalidade. Somente o que for experimentado no íntimo de modo vivencial em todos seus altos e baixos, quer dizer, intuído, torna-se algo próprio. Se uma pessoa soubesse sempre de antemão a direção certa que lhe seria útil, não haveria para ela nenhum ponderar, nenhum decidir. Assim também não receberia nenhuma força e nenhuma autonomia, absolutamente indispensáveis para ela.

Dessa forma, pois, ela toma com mais realismo cada situação de sua vida terrena. Tudo o que é realmente vivenciado, grava impressões fortes na intuição, no imperecível, que o ser humano em sua metamorfose leva consigo para o Além como sendo seu, como parte dele mesmo, novo, moldado de acordo com as impressões. Mas apenas aquilo que é realmente vivenciado, pois tudo o mais se apaga com a morte terrena. O vivenciado, porém, permanece como extrato purificado da existência terrena, seu lucro! Nem tudo o que foi aprendido faz parte do vivenciado. Mas do aprendido restará apenas aquilo que o ser humano houver absorvido pela vivência. Todo o acúmulo restante de coisas inúteis do que foi aprendido, a que tantas pessoas sacrificam a existência terrena inteira, permanece como debulho. Portanto, cada momento da vida jamais pode ser encarado de modo suficientemente sério, para que atras dos pensamentos, palavras e ações, pulse forte calor de vida, a fim de que o decaiam em hábitos vazios.

A criança recém-nascida parece, por causa dessa venda que lhe é passada nos olhos no ato da encarnação, totalmente ignorante, por isso também tida erroneamente como inocente. Não raro traz consigo enorme carma, que lhe dá oportunidade de remir caminhos errados anteriores no exaurir vivencial. O carma é na predestinação apenas a conseqüência necessária dos fatos passados. Nas missões, uma aceitação voluntária para atingir a compreensão e a maturação terrena indispensável ao cumprimento da tarefa, caso não faça parte da própria missão.

Por isso o ser humano o deveria mais resmungar a respeito de injustiça nos nascimentos, mas olhar com gratidão para o Criador que, com cada nascimento individual, apenas oferece novas graças!


* Dissertação: “Destino”.

** Dissertação: “O ser humano e seu livre-arbítrio”.

*** Dissertação: A criação do ser humano”

 

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