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NA LUZ DA VERDADE DE ABDRUSCHIN

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NA LUZ DA VERDADE DE ABDRUSCHIN: FORMAS DE PENSAMENTOS


MENSAGEM DO GRAAL

FORMAS DE PENSAMENTOS

SENTAI-VOS em qualquer casa de lanches ou bar e observai as mesas ocupadas ao vosso redor. Ouvi o que falam. Escutai o que as pessoas se têm a dizer. Freqüentai famílias, observai vosso ambiente mais próximo nas horas de lazer, quando o trabalho não mais assoberba.

Com espanto verificareis a vacuidade de tudo sobre o que as pessoas conversam, quando não podem falar a respeito de suas ocupações em geral. Intuireis, até à aversão, o vazio dos pensamentos, a estreiteza opressora do círculo de interesses, como também a assustadora superficialidade, tão logo vos ocupardes com aquilo de modo sério e com aguda observação.

As poucas exceções que então encontrareis, cujas palavras em horas de lazer da vida cotidiana se acham perpassadas de anseio pelo aperfeiçoamento da alma, parecer-vos-ão até estranhos solitários em meio à turbulência de um parque de diversões.

Exatamente nessas assim chamadas horas de lazer é que conseguireis reconhecer com maior facilidade o íntimo verdadeiro do ser humano, depois que o apoio externo e o campo específico de seus conhecimentos cessam com o afastamento de suas atividades profissionais costumeiras. O que então restar é o autêntico indivíduo. Olhai para ele, escutai suas palavras com neutralidade. Em breve tereis de interromper as observações, por tornarem-se-vos insuportáveis.

Profunda tristeza virá sobre vós quando reconhecerdes quantos seres humanos não são muito diferentes do que os animais. Não tão broncos, com maior raciocínio; em linhas gerais, porém, idênticos. Como que providos de antolhos, atravessam unilateralmente a existência terrena, vendo sempre apenas o mero terrenal diante de si. Preocupam-se com a comida, com a bebida, tratam de acumular quantidade maior ou menor de valores terrenos, esforçam-se por obter prazeres corporais e consideram quaisquer reflexões sobre coisas que não podem ver, como desperdício de tempo que, na opinião deles, poderia ser empregado muito melhor em “recreio”.

Não podem compreender nem jamais compreenderão que a existência terrena, com todos os seus prazeres e alegrias, só tem real conteúdo quando se fica de certo modo familiarizado com o mundo de matéria fina a isso pertencente, conhecendo os efeitos recíprocos que a ele nos ligam, não tendo mais assim a sensação de estar entregue a acasos. Repelem isso para longe de si, na falsa concepção de que se existisse realmente um mundo de matéria fina, dele só lhes poderiam advir incômodos ou também pavores, logo que com ele se ocupassem.

Estranha lhes é a idéia de que toda vida terrena só adquire valor real com o anseio por algo mais elevado, e que com isso também maravilhoso calor de vida perpulsa todas as alegrias e prazeres terrenais. Não colocando estes de lado, portanto, mas proporcionando calorosa afirmação de vida, como o mais belo efeito recíproco aos que anseiam por algo mais puro e elevado, e aos que procuram sinceramente, o que muitas vezes ressoa em jubiloso entusiasmo por tudo o que existe e se oferece.

Tolos são os que passam por tudo isso! Covardes, aos quais as maravilhosas alegrias de um progredir corajoso permanecerão sempre denegadas.

Rejubilai-vos, portanto, pois tudo em vossa volta vive, espraiando-se a paragens aparentemente imensuráveis! Nada está morto, nada vazio como aparenta. Tudo atua e tece na lei da reciprocidade, em cujo centro vos encontrais, como seres humanos, como pontos de partida e metas finais, para formar de novo os fios e dirigi-los.

Poderosos regentes, dos quais, cada um individualmente forma seu reino, para que o eleve ou o soterre. Despertai! Utilizai o poder que vos foi outorgado, com pleno conhecimento do processo gigantesco, para que não produzais, por estupidez, teimosia ou mesmo por preguiça, apenas monstros nocivos que sobrepujem o sadio e bom, acabando por levar o próprio originador a cambalear e tombar.

Já o ambiente de matéria fina, mais próximo dos seres humanos, consegue contribuir bastante para elevá-los ou derrubá-los. Trata-se do singular mundo das formas de pensamentos, cuja vivacidade constitui apenas uma pequena parte da gigantesca engrenagem de toda a Criação. Mas seus fios vão até o que é de matéria grosseira, como também ascendem ao que é de matéria fina e, igualmente, descem ao reino das trevas. Tal qual uma gigantesca rede de veias ou nervos, tudo se acha entretecido e entrelaçado de maneira indestrutível, inseparável! Prestai atenção a isso!

Favorecidos podem ver aqui ou acolá uma parte disso; muita coisa, porém, apenas conseguem pressentir. Dessa forma, pois, alguma coisa chegou ao conhecimento da humanidade. Esta procurou prosseguir nisso, a fim de obter um quadro completo. Todavia, não deixaram de aparecer erros e falhas. Muitos pesquisadores no campo da matéria fina deram saltos, o que tinha de resultar em perda da conexão. Outros, por sua vez, preencheram lacunas com figuras fantásticas, as quais causaram deformações e deturpações, que necessariamente acabaram abalando a fé no todo. A conseqüência foi zombaria justificada que, baseada na falta de lógica dos assim chamados pesquisadores espiritualistas, teve de triunfar.

Já que se deve falar sobre isso, então em primeiro lugar tem de ser estendida uma corda através de todos os acontecimentos na obra da Criação, onde o observador possa segurar-se e alçar-se. Muitos fenômenos que lhe são incompreensíveis, já encontram seu ponto de partida no ambiente próximo. Uma vista sobre o mundo das formas de pensamentos deveria deixá-lo aprender a entender muita coisa que antes lhe parecia inexplicável.

Também a justiça em exercício, ao julgar alguns casos, encontraria como reais causadores bem outros do que os imputados por ela, levando-os em primeiro lugar à responsabilidade. A chave para isso se encontra na conexão dos indivíduos com o mundo das formas de pensamentos, que se encontra como o mais próximo da humanidade terrena.

Para muitos constitui, sem dúvida, um benefício, estarem munidos de venda, a qual não lhes deixa ver além do que seus olhos terreno-corpóreos sejam capazes de abranger. A espécie das atuais formas de pensamentos deixá-los-ia assustados.

Pavor paralisante estender-se-ia sobre muitos que agora passam pela vida sem escrúpulos, de modo ingênuo ou até leviano. Pois cada pensamento gerado adquire logo uma forma, como tudo no mundo de matéria fina, a qual corporifica e apresenta o real sentido desse pensamento.

A força viva criadora que perflui os seres humanos congrega, pela vontade concentrada de um pensamento realizado, algo de matéria fina e acaba concretizando-a numa forma que expressa a vontade desse pensamento. Portanto, algo real, vivo, que nesse mundo de formas de pensamentos, através da lei de atração da igual espécie, atrai elementos homólogos ou por eles se deixa atrair, conforme suas próprias forças.

Assim como um pensamento ao irromper é ao mesmo tempo intuído com maior ou menor intensidade, de igual modo a sua forma de matéria fina trará em si vida correspondente. Densamente povoado é esse mundo de pensamentos. Centrais inteiras têm se formado pela força de atração recíproca, das quais, devido às suas forças concentradas, emanam influências sobre os seres humanos.

Em primeiro lugar sempre para aqueles que são propensos para a igual espécie, isto é, que contêm em si algo de semelhante. Serão desse modo fortalecidos em sua vontade correspondente e estimulados para a sempre renovada produção de formas semelhantes que, agindo de maneira análoga, entram no mundo das formas de pensamentos.

Mas também outras pessoas que não possuam essas particularidades podem ser molestadas por elas e pouco a pouco ser atraídas para isso, se essas centrais receberem forças inimagináveis através de contínuo e novo afluxo. Só se acham protegidas aquelas que possuem algo de outra espécie em maior força, com o que uma ligação com elementos não semelhantes se torna impossível. Infelizmente na hora atual somente o ódio, a inveja, ciumeiras, sensualismo, avareza e todos os outros males, devido ao número maior de adeptos, constituem as centrais de força mais poderosas no mundo das formas de pensamentos. Em menor escala a pureza e o amor. Por essa razão o mal se alastra com velocidade sinistra. Ocorre ainda que essas centrais de força das formas de pensamentos, por sua vez, recebem ligações com as esferas de igual espécie das trevas. De lá são especialmente atiçadas para uma atividade cada vez maior, de maneira que, progredindo, conseguem provocar verdadeiras devastações entre a humanidade.

Abençoada seja, portanto, a hora em que os pensamentos de amor puro adquirirem novamente um lugar de predomínio entre a humanidade, para que assim se formem fortes centrais de igual espécie no mundo das formas de pensamentos, podendo receber reforços das esferas mais luminosas e com isso não apenas propiciar fortalecimento aos que almejam o bem, mas também atuar lentamente, de modo purificador, sobre os ânimos mais escurecidos.

Pode-se ainda observar outra atividade nesse mundo de matéria fina: formas de pensamentos são impelidas pela vontade de seus geradores em direção a determinadas pessoas, às quais podem aderir.

Tratando-se de formas de pensamentos de espécie mais pura e nobre, constituem-se elas num embelezamento da pessoa visada, reforçando ao seu redor a proteção da pureza, e podem, pela semelhança das intuições interiores, elevar ainda mais e fortalecer para a ascensão.

Mas pensamentos de impureza têm de conspurcar a pessoa visada, da mesma forma que um corpo de matéria grosseira se torna sujo pelos arremessos de imundície e lodo. Se uma pessoa assim atingida não estiver interiormente bem ancorada nas centrais de correntes luminosas, pode suceder-lhe que sua intuição venha a ser perturbada com o tempo, devido a esses arremessos de pensamentos impuros. Isso é possível, porque as formas aderidas de pensamentos impuros conseguem atrair elementos de igual espécie, com os quais se robustecem, envenenando pouco a pouco os pensamentos da pessoa envolvida.

É lógico que a responsabilidade maior recai sobre a pessoa que gerou os pensamentos impuros e os remeteu à pessoa visada por seu desejo ou cobiça, pois as formas de pensamentos permanecem ligadas a quem as gerou, agindo de retorno sobre ela, correspondentemente.

Por esse motivo deve sempre de novo ser chamada a atenção dos que procuram sinceramente: “Cuidai da pureza de vossos pensamentos!” Empregai nisso todas as vossas energias. Não podeis imaginar o que criais com isso. Há nisso algo de gigantesco! Com isso podeis atuar quais vigorosos lutadores, pioneiros em prol da Luz e, conseqüentemente, em prol da libertação dos vossos semelhantes do cipoal dos campos venenosos do mundo das formas de pensamentos.

Se fosse agora tirada dos olhos de uma pessoa a venda, de maneira que ela pudesse ver o âmbito mais próximo de matéria fina, a princípio ela depararia atemorizada com uma tremenda confusão que poderia incutir-lhe medo. Mas somente até que reconhecesse a força nela latente, com a qual está apta a abrir livre caminho para si, como se fosse com uma espada afiada. Sem esforços, apenas pela própria vontade.

Vê as formas de pensamentos com centenas de milhares de variedades, com todas as configurações possíveis e muitas vezes impossíveis para os olhos terrenos. Cada uma, porém, se expressa nitidamente, mostrando e vivendo exatamente aquilo que foi a verdadeira vontade por ocasião da geração do pensamento. Sem enfeites, livre de todos os artifícios encobridores.

Mas apesar dos milhares de espécies, com o tempo se reconhece imediatamente a essência de cada forma de pensamento, isto é, sabe-se a que categoria pertencem, apesar de sua multiplicidade. Da mesma maneira como se pode distinguir pela fisionomia um homem dum animal, ou mesmo as diversas raças humanas por determinadas características fisionômicas, exatamente assim as formas de pensamentos têm expressões bem determinadas, que indicam claramente se a forma pertence ao ódio, à inveja, à cobiça ou a qualquer outra categoria básica. Cada uma dessas categorias básicas possui sua determinada marca, que é impressa nas formas de pensamentos isoladas, como base das características por elas corporificadas, seja qual for a configuração externa que essas formas tenham adquirido pelo pensamento gerador. Assim, portanto, é fácil reconhecer imediatamente, não obstante as mais grotescas desfigurações duma forma em horrendíssimas deformidades, a que espécie básica ela pertence. Com esse reconhecimento, também a aparente e desordenada confusão deixa de se apresentar como tal.

Vê-se a inamovível ordem e o rigor das leis básicas que perfluem toda a Criação, as quais, quando as conhecemos e nos ajustamos ao seu curso, concedem infinita proteção e trazem grandes bênçãos.

Mas quem se opuser a essas leis, será naturalmente atacado e, quando não derrubado e esmagado, sofrerá pelo menos dolorosas escoriações que, sob dores e amargas experiências vivenciais, remodelá-lo-ão até que se enquadre à correnteza dessas leis, não significando mais um obstáculo. Somente depois disso é que poderá ser levado para cima.

Essas formas de pensamentos não somente remetem seus efeitos à humanidade, como atingem ainda mais longe; porque no âmbito mais próximo desse mesmo mundo de matéria fina encontra-se também a maior parte dos seres da natureza. Quem se conformou com o fato de que tudo vive e, conseqüentemente, que tudo se acha formado, seja terrenamente visível ou não, a esse não será difícil imaginar que também forças elementares se acham formadas.

A essas pertencem os gnomos, elfos, silfos, ondinas, etc., seres da terra, do ar, do fogo e da água, já vistos por muitos — antigamente mais do que hoje. São influenciados pelas formas de pensamentos, com o que por sua vez se originam muitos benefícios ou muitos males. E assim por diante. Uma coisa se engrena na outra, como num conjunto de engrenagens de um mecanismo aperfeiçoado ao máximo primor.

Em meio a toda essa engrenagem se encontra, porém, o ser humano! Aparelhado com todos os meios para determinar a espécie da trama que deve resultar da sua atuação na Criação, manobrando o conjunto das engrenagens em diversas direções. Tornai-vos, por conseguinte, cônscios dessa responsabilidade imensurável, pois tudo se desenrola apenas na própria esfera do vosso ambiente terrenal. Nada ultrapassa esse âmbito, conforme a disposição sábia do Criador, mas retorna somente a vós próprios. Conseguis com o vosso desejar, pensar e querer, envenenar o Aquém e o Além da Terra, ou também, purificando, elevá-los ao encontro da Luz. Tornai-vos, pois, condutores do destino que leva às alturas, pela pureza de vossos pensamentos!



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NA LUZ DA VERDADE DE ABDRUSCHIN: A ABSTINÊNCIA SEXUAL BENEFICIA ESPIRITUALMENTE?

 


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A ABSTINÊNCIA SEXUAL BENEFICIA ESPIRITUALMENTE?

SE as criaturas humanas se livrassem do erro predominante de que a abstinência sexual é vantajosa, haveria muito menos infelicidade. A abstinência forçada é um abuso que pode vingar-se amargamente.

As leis da Criação inteira, para onde quer que se olhe, mostram nitidamente o caminho. Supressão é antinatural. E tudo quanto é antinatural vem a ser uma revolta contra as leis naturais, isto é, divinas, o que, como em todas as coisas, também aqui não poderá trazer bons resultados.

Exatamente neste ponto não há exceção. O ser humano somente não deve deixar-se dominar pelo desejo sexual, tornando-se escravo de seus instintos, caso contrário ele os transforma em paixão e com isso o que é natural, sadio, torna-se vício doentio.

O ser humano deve colocar-se acima, isto é: não forçar abstinência, mas exercer um controle com moral interior pura, para evitar males a si mesmo e a outrem.

Se um ou outro pensar em ascender espiritualmente através de abstinência, pode facilmente suceder-lhe que com isso consiga justamente o contrário. Segundo sua disposição, manter-se-á em luta mais ou menos constante com seus instintos naturais. Essa luta lhe absorve grande parte das energias espirituais, constituindo assim um estorvo para a aplicação delas em outros setores. Dessa maneira fica impedido um livre desabrochar de forças espirituais. Tal pessoa sofre, de tempos em tempos, de graves opressões anímicas que lhe impedem uma alegre elevação interior.

O corpo é uma dádiva confiada pelo Criador, que o ser humano tem obrigação de cuidar. Da mesma forma como ele não pode se abster, sem danos, das exigências do corpo pela comida, pelo beber, pelo descanso e pelo sono, pelo esvaziamento da bexiga e dos intestinos, da mesma forma como a falta de ar fresco e insuficiente movimentação logo se fazem sentir desagradavelmente, de modo idêntico não poderá também interferir nas exigências sadias de um corpo maduro para a atividade sexual, sem que com isso acarrete algum dano para si.

A satisfação das necessidades naturais do corpo só poderá beneficiar o ser humano interiormente, isto é, o desenvolvimento do espiritual; jamais estorvará, do contrário o Criador nunca o teria instituído.

Mas como em tudo o mais, também aqui todo excesso é prejudicial. Deve-se observar atentamente que essa exigência não seja acaso apenas a conseqüência de uma fantasia do corpo enfraquecido ou de nervos superexcitados, atiçada artificialmente por leituras ou outras causas. Tem de tratar-se realmente apenas da exigência de um corpo sadio, a qual absolutamente não se manifesta ao ser humano de modo mui freqüente.

Isso só se dará quando existir previamente uma completa harmonia espiritual entre os dois sexos, a qual por fim leva às vezes também a uma união corporal.

Todos os outros motivos são para ambas as partes degradantes, impuros e imorais, inclusive no matrimônio. Ali onde não houver harmonia espiritual, a continuação de um casamento se tornará absoluta imoralidade.

Se a regulamentação social ainda não encontrou um caminho certo, tal falha não altera em nada as leis naturais, que jamais se orientarão segundo as disposições humanas e conceitos erroneamente doutrinados. Aos seres humanos nada mais restará, senão terminarem ajustando suas instituições estatais e sociais às leis naturais, isto é, às leis divinas, se realmente quiserem sanar e ter paz interior.

A abstinência sexual nada tem que ver também com a castidade. A abstinência poderia no máximo ser enquadrada no conceito de “disciplina”, oriunda de cultivo, educação ou autocontrole.

Como legítima castidade deve-se compreender a pureza dos pensamentos, porém em todas as coisas, até mesmo nos pensamentos profissionais. A castidade é uma característica puramente espiritual, não uma característica física. Também na satisfação do instinto sexual a castidade pode ser mantida plenamente pela pureza mútua dos pensamentos.

Além disso, a união corporal não visa apenas a fecundação, mas deve haver o não menos valioso e necessário processo de uma fusão íntima e uma permuta de fluidos mútuos para maior desenvolvimento de forças.



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NA LUZ DA VERDADE DE ABDRUSCHIN: PRESO À TERRA

 

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PRESO À TERRA

TAL expressão vem sendo muito usada. Mas quem é que compreende realmente o que com isso profere? “Preso à Terra” soa como um castigo horrendo. A maioria dos seres humanos sente certo pavor, atemoriza-se diante daqueles que ainda se acham presos à Terra. Todavia, o sentido desse termo não é tão ruim.

Certamente existe muita coisa sombria que deixa esta ou aquela pessoa tornar-se presa à Terra. Mas em geral são coisas bem simples as que predominantemente levarão a essa condição de aprisionamento à Terra.

Tomemos por exemplo um caso: os pecados dos pais vingam-se até a terceira e quarta geração!

Uma criança faz em família uma pergunta qualquer sobre o Além ou a respeito de Deus, com referência ao que ouviu na escola ou na igreja. O pai corta logo isso com a observação: “Ora, larga dessa tolice! Quando eu morrer, tudo estará acabado.”

A criança fica surpresa e tomada de dúvidas. As manifestações desdenhosas do pai ou da mãe se repetem, a criança ouve o mesmo por parte de outros e acaba aceitando essa concepção.

Chega, no entanto, a hora do trespasse do pai. Com horror ele reconhece que com isso não deixou de existir. Desperta nele então o desejo ardente de comunicar esse reconhecimento ao seu filho. Esse desejo liga-o à criança.

O filho, porém, não o ouve nem sente a sua presença, porque vive na convicção de que o pai não existe mais, e isso se interpõe como uma firme e intransponível parede entre ele e os esforços do seu pai. E o tormento do pai por ter de observar que o filho segue caminho errado por sua culpa, o qual o leva cada vez mais longe da verdade, o medo de que o filho, nesse caminho errado, não possa escapar aos perigos de afundar ainda mais e, sobretudo, estar muito mais facilmente exposto, atuam concomitantemente nele, no pai, como um assim chamado castigo, pelo fato de haver dirigido o filho para esse caminho.

Raramente ele consegue transmitir de alguma maneira esse reconhecimento ao filho. Terá de assistir como a idéia errada do filho se retransmite aos filhos deste, e assim por diante, tudo como conseqüência de seu próprio erro.

E não se libertará, enquanto um de seus descendentes não reconhecer e seguir o caminho certo, influindo sobre outros tantos, com o que pouco a pouco será libertado e poderá pensar na sua própria escalada.

Outro caso: um fumante inveterado leva consigo para o outro lado o impulso forte de fumar, pois esse impulso é um pendor que toca de leve a intuição, isto é, o espiritual, conquanto apenas em suas ramificações mais exteriores. Passa a sentir ardentes desejos e isso o prende onde possa alcançar essa satisfação… na Terra.

Encontra-a, seguindo no encalço de fumantes e desfrutando com eles através de suas intuições.

Se tais não estiverem presos a outro lugar por pesado carma, sentem-se mais ou menos bem, raramente chegando a ficar conscientes de um real castigo. Somente aquele que abrange a existência toda reconhece o castigo na inevitável reciprocidade, que faz com que o respectivo não possa subir, enquanto nele o desejo vibrante para a satisfação, em contínua “vivência”, ainda o liga a outras pessoas que vivem na Terra em carne e sangue, através de cuja intuição, unicamente, pode alcançar satisfação conjunta.

Assim também acontece com satisfação sexual, com bebidas, sim, até com predileção especial por comidas. Igualmente neste caso muitos estão presos por causa dessa predileção, de vasculhar por adegas e cozinhas, a fim de co-participar através de outrem do saborear das comidas e pelo menos poder sentir uma pequena parte do prazer.

Considerando bem, isso constitui logicamente um “castigo”. Mas o desejo premente dos “que se acham presos à Terra” não os deixa intuir isso, pelo contrário, domina tudo o mais e por isso o anseio pelas coisas mais elevadas, mais nobres, não pode tornar-se tão forte, que chegue a ser uma vivência dominante, libertando-os desse modo das outras coisas e elevando-os.

O que realmente perdem com isso, eles nem o percebem, até que esse desejo de satisfação, que, aliás, apenas pode constituir uma satisfação parcial através de outrem, acaba afrouxando e enfraquecendo como um descostume gradativo, dando margem, assim, a que outras intuições neles latentes, e com menor força de desejo, gradualmente se instalem e preponderem, chegando ao imediato vivenciar e com isso à força da realidade.

A espécie das intuições avivadas o conduz para lá onde se acha a igual espécie, quer de nível mais alto ou mais baixo, até que esta, como a anterior, pouco a pouco se liberte pelo descostume e venha outra a se evidenciar, se porventura ainda exista.

Assim, com o tempo, realiza-se a purificação das numerosas escórias que ele levou para o Além. Acaso permanecerá detido em algum lugar por uma última intuição? Ou empobrecido de força intuitiva? Não! Porque quando finalmente as intuições inferiores, pouco a pouco, morrerem ou forem abandonadas, seguindo em rumo ascendente, desperta a saudade contínua por coisas cada vez mais elevadas e puras, e esta impele permanentemente para cima.

Assim é o andamento normal! Há, porém, milhares de imprevistos. O perigo de queda ou de detenção é muito maior do que em carne e sangue na Terra. Se já te encontras em plano mais elevado e cedes ante alguma intuição inferior por um momento que seja, tal intuição tornar-se-á imediatamente um vivenciar e, com isso, realidade. És mais denso e serás mais pesado, cairás para regiões de igual espécie. Teu horizonte se restringe com isso e terás de te esforçar nova e lentamente para cima, se não te acontecer que caias mais baixo, sempre mais baixo.

Velai e orai!”, portanto, não é uma expressão vazia. Por enquanto a matéria fina existente em ti ainda se acha protegida por teu corpo, sustentada como que por uma firme âncora. Quando sobrevier o desenlace, na assim chamada morte e decomposição do corpo, estarás então sem essa proteção e como matéria fina serás irresistivelmente atraído pela igual espécie, seja alta ou baixa, não poderás fugir.

Somente uma grande força propulsora poderá ajudar-te a subir, tua firme vontade em demanda das coisas elevadas, boas, transformando-se em saudade e em intuição e, com isso, também no vivenciar e na realidade, segundo a lei do mundo de matéria fina, que só conhece intuição.

Por isso, trata de preparar-te desde com essa vontade, para que na ocasião da transformação, que pode sobrevir a qualquer hora, essa vontade não possa ser subjugada por desejos terrenais demasiado fortes! Acautela-te, criatura humana, e vigia!


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