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NA LUZ DA VERDADE: A LUTA


 

MENSAGEM DO GRAAL DE ABDRUSCHIN

A LUTA

DE DUAS concepções do mundo, em rigorosa oposição uma à outra, não se podia falar até agora. A expressão luta é, portanto, inadequadamente escolhida para o que ocorre realmente entre os seres humanos de raciocínio e os que buscam com sinceridade a Verdade.

Tudo quanto aconteceu até agora consistiu em ataques unilaterais dos seres humanos de raciocínio; ataques esses que para os observadores serenos têm de parecer visivelmente infundados e muitas vezes ridículos. Contra todos aqueles que essencialmente procuram o desenvolvimento espiritual cada vez mais alto, mesmo conservando serena reserva, irrompem zombarias, hostilidades e até mesmo perseguição da pior forma. Há sempre alguns que experimentam com escárnio ou com violência fazer recuar os que se esforçam para cima, e tudo fazem para lançá-los em sonolências obtusas ou em marasmos hipócritas das massas.

Muitos acabavam se tornando com isso autênticos mártires, porque não somente a grande maioria humana como também os poderes terrenos estão do lado das criaturas humanas de raciocínio. E o que estas podem dar já se acha nitidamente indicado na palavra “raciocínio”. Isto é: limitação estreita da capacidade de compreensão, visando ao puramente terreno, portanto, à ínfima parte da verdadeira existência.

Que isto não pode de maneira alguma trazer algo de perfeito, aliás nada de bom, para uma humanidade cuja existência se passa principalmente através de partes que as próprias criaturas humanas dominadas pelo raciocínio fecharam para si, é facilmente compreensível. Sobretudo quando se considera que exatamente a diminuta vida terrestre deve tornar-se um momento decisivo para toda a existência, acarretando incisivas intervenções em outras partes que são para os seres humanos de raciocínio completamente incompreensíveis.

A responsabilidade dos seres humanos de raciocínio, já tão decaídos, cresce desse modo para dimensões enormes, contribuindo com forte pressão para comprimi-los cada vez mais depressa ao encontro do alvo escolhido, para que eles finalmente sejam obrigados a usufruir os frutos daquilo que propagaram com presunção e tenacidade.

Como seres humanos de raciocínio, deve-se compreender aqueles que se submeteram incondicionalmente ao seu próprio raciocínio. Julgaram-se estes, desde milênios, e de maneira esquisita, possuidores do direito absoluto de impor suas convicções restritas, usando da lei e da violência também sobre aqueles que desejam viver de conformidade com outras convicções. Essa arrogância totalmente ilógica reside, por sua vez, apenas na restrita capacidade de compreensão dos seres humanos de raciocínio, a qual não consegue elevar-se mais alto. Exatamente a limitação lhes traz um assim chamado clímax de compreensão, fato pelo qual têm de surgir tais ilusões presunçosas, por acreditarem que se encontram realmente nas alturas máximas. De fato, para eles, assim o é, pois há ali um limite que não conseguem transpor.

Seus ataques contra os que buscam a Verdade mostram, contudo, nitidamente, através da incompreensível odiosidade tantas vezes manifestada e observada de perto, o brandir do chicote das trevas atrás deles. Raramente se encontra algo de intenção sincera, nessas investidas hostis, que justifique, mais ou menos, a maneira de tão abominável procedimento. Na maioria dos casos se trata dum desencadear de cólera cega, a que falta qualquer lógica verdadeira. Examine-se com toda a calma tais ataques. Raros são os artigos cujo conteúdo mostre a intenção de entrar objetivamente nas palavras escritas ou pregadas pelos que procuram a Verdade.

Surpreendente de todo é que a inconsistente mediocridade dos ataques se evidencia sempre exatamente por uma ausência absoluta de objetividade! Constituem sempre, às claras ou às escondidas, insultos à pessoa do pesquisador da Verdade. Age dessa forma só mesmo quem não tem nada a contrapor objetivamente. Um pesquisador ou portador da Verdade não se evidencia pessoalmente, e sim oferece e apresenta o que diz.

A palavra deve ser submetida a exame, e não a pessoa! Mas é costume de tais seres humanos de raciocínio procurar primeiro focalizar a pessoa, para depois considerar se podem dar ouvidos às suas palavras. É que eles, dada a estreita limitação da capacidade de compreensão, precisam se agarrar em exterioridades, a fim de não se confundirem. Eis a construção vazia que eles levantam e que é inaproveitável aos seres humanos; um grande estorvo para o progresso.

Se no íntimo dispusessem dum apoio seguro, então confrontariam simplesmente coisa contra coisa, deixando de lado as pessoas. Não conseguem fazê-lo, todavia. Evitam isso, outrossim, conscientemente, porque pressentem ou sabem em parte que num torneio bem organizado logo cairiam da sela. Suas amiudadas alusões irônicas ao “pregador leigo” ou às “exposições de leigos” põem à mostra assim tanta presunção ridícula, que cada ser humano sensato logo intuirá: “Emprega-se um escudo aqui, a fim de esconder por todos os meios um estado oco. Tapar o próprio vazio com um letreiro barato!”

Uma estratégia bronca, que não pode se manter por muito tempo. Ela visa assim, perante os olhos dos contemporâneos, colocar de antemão os pesquisadores da Verdade, que podem se tornar incômodos, em plano “inferior”, senão ridículo; ou, para que não sejam levados a sério, incluí-los na classe dos “trapalhões”.

Com tal procedimento visam impedir principalmente que haja quem se ocupe seriamente com as palavras apresentadas. O motivo desse procedimento não decorre, porém, da preocupação de que os demais seres humanos possam ser impedidos, por doutrinas falsas, de sua escalada íntima, mas por um vago receio de perderem influência e assim serem obrigados a se aprofundarem mais do que até então, precisando modificar muito do que até agora devia ser considerado como intocável, por ser cômodo.

Justamente essa freqüente referência sobre “leigos”, acompanhada de olhares de pouco-caso para aqueles que através de sua fortalecida e íntegra intuição se encontram muito mais perto da Verdade, pessoas que não erigiram muros através das rígidas formas do raciocínio, são fatores que põem a descoberto uma fraqueza, cujos perigos não podem passar despercebidos a nenhum perscrutador. Quem professa tais opiniões está desde logo excluído da possibilidade de ser um mestre e um guia não influenciado, pois se encontra assim muito mais afastado de Deus e de Sua obra do que quaisquer outros.

O saber do desenvolvimento das religiões com todos os seus erros e falhas não leva os seres humanos para mais perto de Deus, o mesmo se dando com a interpretação intelectiva da Bíblia ou de outros escritos valiosos das diferentes religiões.

O raciocínio está e permanece ligado ao espaço e ao tempo, portanto preso à Terra, ao passo que a divindade e, por conseguinte, também o reconhecimento de Deus e de Sua vontade está acima do tempo, do espaço e de tudo quanto é transitório, nunca podendo por essa razão ser compreendido pelo limitado raciocínio.

Por esse simples motivo o raciocínio não é destinado para elucidar valores eternos. Contradizer-se-ia a si próprio. Assim, pois, quem nestes assuntos se vangloria de habilitações universitárias, querendo desprezar as pessoas que não se deixam influenciar, já comprova sua incapacidade e estreiteza. As pessoas que pensam intuirão logo a unilateralidade e se acautelarão com aquele que as põe de sobreaviso de tal maneira!

Somente os predestinados podem ser legítimos mestres. E predestinados são aqueles que trazem em si a capacitação. Tais dons de capacitação não requerem contudo formação universitária, e sim vibrações duma apurada capacidade intuitiva que consegue se elevar acima do tempo e do espaço, isto é, ultrapassar os limites da compreensão do raciocínio terreno.

Além disso, todo o ser humano de interior liberto sempre dará valor a uma coisa ou a uma doutrina pelo que ela traz, e não por quem a apresenta. Esta última hipótese é, para aquele que examina, um testemunho de pobreza como não pode ser maior. Ouro é ouro, quer esteja nas mãos dum príncipe, quer nas dum mendigo.

Essa irrevogável realidade, porém, procura-se omitir e alterar com tenacidade, justamente nas coisas mais preciosas do ser humano espiritual. Evidentemente com tão pouco resultado como no caso do ouro. Pois aqueles que realmente procuram com sinceridade não se deixam influenciar, por tais manobras de desvio, no sentido de examinar pessoalmente. Já os que se deixam influenciar através disso ainda não estão amadurecidos para o recebimento da Verdade, ela não é para eles.

Contudo, distante não está a hora em que deve começar uma luta que até aqui faltava. A unilateralidade acabará, e virá um confronto rigoroso, destruindo todas as falsas presunções.

 

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NA LUZ DA VERDADE: A ESTRELA DE BELÉM

 


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A ESTRELA DE BELÉM

LUZ deverá haver agora aqui na Terra, conforme outrora deveria ter havido quando a estrela da promessa brilhou sobre um estábulo em Belém.

Mas em tal época a Luz foi recebida só por poucos, e os que ouviram falar, segundo é hábito dos seres humanos, logo a deformaram e alteraram, procurando substituir coisas esquecidas por idéias suas, produzindo com isso uma confusão que hoje pretende passar como verdade intocável.

Com receio de que tudo isso venha a ruir, se o menor dos pilares se mostre falso, combatem eles qualquer fulgor de luz que possa trazer o reconhecimento, denigrem-no e, onde isso não for possível, procuram pelo menos torná-lo ridículo com uma malícia e perfídia que mostra ao raciocínio lúcido, nitidamente, que tal atitude nasce do medo! Contudo, o raciocínio lúcido é coisa rara de se encontrar ainda na Terra.

Não obstante tudo isso, a luz do legítimo reconhecimento tem de chegar finalmente até toda a humanidade!

É chegado o tempo em que tudo quanto é malsão, produzido pelo cérebro humano, será arremessado para fora da Criação, a fim de que no futuro não mais impeça a elucidação de que a Verdade é muito diferente do que essas imagens insustentáveis que a presunção ostensiva, o sentido comercial, a ilusão doentia e a hipocrisia criaram do pântano visguento das tendências acanhadas e baixas, visando ao poder terreno e à admiração terrena.

Assim, pois, malditos sejam esses que escravizaram a tal ponto milhões de seres humanos, desviando-os erroneamente, que hoje não ousam mais abrir seus olhos à Luz, e sim injuriam às cegas, tão logo soe em seus ouvidos algo de timbre diferente do que até então ouviram, ao invés de finalmente ficar à escuta e de procurar averiguar uma vez que seja, se o que lhes advém de novo não se aproxima mais de sua compreensão do que o que foi aprendido até aqui.

Os ouvidos estão obstruídos, e temerosamente cuidam para que a eles não chegue nenhuma corrente de ar fresco, realmente apenas por preguiça e medo de que o ar fresco com o saneamento a isso ligado condicione a atividade do espírito, a qual exige e obriga ao auto-esforço. Ao contrário do atual dormitar espiritual, aparentemente cômodo, o qual tem, como conseqüência, um prolongado sono pesado, concedendo com isso apenas mão livre à astúcia do raciocínio deformado e corrupto!

Mas não adianta nada que obtureis os ouvidos à Palavra nova, nem que fecheis os olhos para que a Luz não vos ofusque nem vos apavore! Violentamente sereis despertados desse triste marasmo! Sentindo frio, tereis de vos encontrar diante da Luz fria que vos despojará sem misericórdia de todas as falsas vestimentas. Sentindo frio, porque a centelha do vosso espírito, dentro de vós, já não é capaz de ser inflamada, a fim de, aquecendo de dentro para fora, ligar-se com a Luz.

E para vós é tão fácil acreditar em coisas incríveis, pois para tanto não precisais esforçar-vos em pensar ou examinar. Exatamente porque tais coisas não passariam por nenhum exame segundo as leis divinas naturais, deveis simplesmente crer, sem perguntar Como nem Por que, deveis crer cegamente, e isso vos parece grandioso! Vós, que vos imaginais nessa maneira cômoda particularmente fiéis, passais simplesmente por cima de todas as dúvidas, e... senti-vos bem, salvos, com uma sensação de nobreza, de beatitude e com direito à bem-aventurança.

Contudo, com isso absolutamente não vos elevastes acima de todas as dúvidas, mas sim tão-somente passastes covardemente de lado! Fostes demasiado indolentes espiritualmente para vos empenhardes em alguma coisa, e preferistes a crença cega a conhecer os fenômenos naturais decorrentes da lei da vontade de Deus. E para isso vos ajudaram imaginações do cérebro humano. Pois quanto mais impossível e inapreensível for aquilo que deveis crer, tanto mais cômodo será também acreditar literalmente às cegas, porque em tais coisas doutra maneira nem é possível. Nisso têm de ser excluídos o saber e a convicção.

Somente as coisas impossíveis exigem crença cega sem reservas, pois cada possibilidade estimula imediatamente o pensar individual. Onde existe a Verdade, que sempre mostra a naturalidade e as conseqüências lógicas, aí se inicia o pensar e, automaticamente, também a reflexão intuitiva. Cessa somente quando já não existe mais nada natural, onde, portanto, já não se encontra a Verdade. E apenas através da reflexão intuitiva pode uma coisa tornar-se convicção, a qual, unicamente, traz valor ao espírito humano!

Assim se fecha também com tudo o mais o círculo que se iniciou com a noite sagrada em Belém. E esse remate deve excluir as inexatidões das tradições e levar a Verdade à vitória. As trevas, que a humanidade criou, serão dispersadas pela Luz penetrante!

Todas as lendas que a respeito da vida de Jesus foram tecidas com o tempo têm de cair, para que ela finalmente saia límpida, de acordo com as leis de Deus, assim como de outra maneira nem poderia ter sido nesta Criação. Tendes até aqui, com vossos cultos autocriados, renegado de modo injurioso e crédulo a perfeição do Criador, vosso Deus.

Voluntária e conscientemente O apresentais imperfeito em Sua vontade! Já falei a tal respeito, e podeis torcer-vos e virar-vos como quiserdes, mas subterfúgio algum poderá vos proteger, por terdes sido demasiadamente indolentes para pensar por vós mesmos. Não venerais a Deus, absolutamente, acreditando às cegas em coisas que não podem ser enquadradas nas leis primordiais da Criação! Pelo contrário, se acreditais na perfeição do Criador, deveis saber que nada pode suceder aqui na Criação que não corresponda exatamente, em suas conseqüências, às leis inabaláveis de Deus. Somente assim podereis venerá-Lo verdadeiramente.

Quem pensa doutra forma duvida conseqüentemente da perfeição do Criador, seu Deus! Pois onde forem possíveis alterações ou melhoramentos, aí não existe nem existiu perfeição alguma! Desenvolvimento é outra coisa. Esse é previsto e desejado nesta Criação. Mas tem de resultar incondicionalmente como seqüência da atuação de leis já vigentes. Tudo isso não pode, todavia, provocar determinadas coisas como as que muitos fiéis, notadamente a respeito da vida de Cristo, consideram como absolutamente evidentes!

Despertai finalmente de vossos sonhos, tornai-vos verdadeiros! Seja-vos declarado mais uma vez que é impossível, segundo as leis da Criação, que possam nascer corpos humanos terrenos sem que antes tenha havido geração de matéria grosseira, assim como é impossível que um corpo de matéria grosseira seja levado para o reino de matéria fina depois de sua morte terrena e muito menos ainda para o reino enteal ou mesmo espiritual! E como Jesus tinha de nascer aqui na Terra, tal fato teve de ficar submetido também à lei de Deus de matéria grosseira da geração prévia.

Deus teria agido contra suas próprias leis, se com referência a Cristo tivesse acontecido conforme a tradição propala. Mas tal lhe é impossível, porque Ele é perfeito desde o início, e com isso também Sua vontade, que está nas leis da Criação. Quem ousa ainda pensar diferentemente duvida dessa perfeição, e, portanto, acaba duvidando também de Deus! Pois Deus sem perfeição não seria Deus. Quanto a isso não há escapatória! A respeito dessa certeza tão simples não pode um espírito humano sofismar, mesmo que os fundamentos de tantas concepções genéricas atuais tivessem de ficar abalados. Quanto a isso, só há sim ou não. Tudo ou nada. Uma ponte não é aqui possível construir, porque algo pela metade ou incompleto não pode existir na divindade! Tampouco naquilo que se ocupa com Deus!

Jesus foi gerado na matéria grosseira, do contrário um nascimento terreno não teria sido possível.

Apenas por alguns foi a estrela outrora reconhecida como a realização das promessas. Assim pela própria Maria e por José, que, comovido, escondeu o rosto.

Três reis descobriram o caminho para o estábulo e ofereceram presentes terrenos; contudo, logo a seguir deixaram a criança desamparada, cujo percurso na Terra deviam amparar com seus tesouros, com seu poder, para que nenhum sofrimento lhe adviesse durante o cumprimento de sua missão. Não reconheceram devidamente suas sublimes incumbências, não obstante terem sido elucidados para poderem achar a criança.

Um estado de inquietação impelia Maria a deixar Nazaré, e José, vendo seu sofrimento silencioso, sua ansiedade, lhe satisfez a vontade, só para alegrá-la. Entregou os cuidados de sua carpintaria ao mais velho de seus ajudantes e viajou com Maria e a criança para um país longínquo. Com o decorrer dos dias de trabalho e com as preocupações diárias se foi apagando nos dois lentamente a lembrança da estrela radiante, principalmente pelo fato de Jesus não haver mostrado nada fora do comum em sua infância, e sim ter sido inteiramente normal como todas as crianças.

Só depois que José, que sempre foi o melhor amigo paternal de Jesus, após seu regresso à cidade natal, veio a falecer, foi que viu, nos últimos momentos terrenos de seu trespasse, por cima de Jesus, que estava sozinho junto ao seu leito de morte, a Cruz e a Pomba. Trêmulas foram suas últimas palavras: “Então és tu mesmo!”

O próprio Jesus nada sabia disso, até que se sentiu impelido para João, a respeito de quem estava informado de que revelava sábios ensinamentos no Jordão e batizava.

Nesse ato material grosseiro de um batismo, o começo da missão se radicou solidamente na matéria grosseira. A venda caiu. Jesus, a partir desse momento, tornou-se cônscio de que devia trazer a Palavra do Pai à humanidade terrena.

Sua vida inteira desenrolar-se-á assim diante de vós, conforme realmente foi, despida de todas as fantasias dos cérebros humanos! Com a conclusão final dos acontecimentos no Juízo, tudo se tornará notório a todos na vitória da Verdade, que não mais deverá ser obscurecida por longo tempo! Maria lutou dentro de si com dúvidas que se fortaleceram com os cuidados maternos pelo filho até a difícil caminhada para o Gólgota. De modo inteiramente humano e não sobrenatural. Somente lá lhe veio finalmente o reconhecimento da missão de Jesus e, com isso, a fé.

Agora, porém, com a volta da estrela, devem por graça de Deus ser desfeitos todos os erros, e desfeitos também todos os enganos daqueles que, sem agir por obstinação nem má vontade, ainda assim dificultaram o caminho de Cristo naquele tempo e que agora, no termo final, chegaram ao reconhecimento e procuram reparar o que negligenciaram ou erraram.

Ante essa vontade de reparação, vem ao encontro deles a salvação com a estrela radiante, e libertados poderão eles, jubilosamente, agradecer Àquele que em Sua sabedoria e bondade criou as leis, pelas quais as criaturas devem julgar-se e também redimir-se.

 

 

NA LUZ DA VERDADE DE ABDRUSCHIN

 


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NA LUZ DA VERDADE: O MUNDO

 


O MUNDO

O MUNDO! Quando o ser humano emprega esta palavra, na maior parte das vezes a articula impensadamente, sem chegar a fazer uma idéia objetiva de como possa ser realmente isso a que ele chama o mundo.Contudo, muitas pessoas que procuram imaginar algo sobre isso vêem mentalmente inúmeros corpos celestes de tamanhos e formas as mais diversas, percorrendo no Universo suas determinadas órbitas, e todos eles ordenados em sistemas solares. Sabem que, à medida que aparecem instrumentos mais fortes e de mais longo alcance, mais corpos celestes se irão tornando visíveis. E então o ser humano mediano se compraz com a palavra “infinito”, iniciando-se nele com isso o erro de uma noção falsa.

O mundo não é infinito. É a Criação material, isto é, a obra do Criador. Como todas as demais, essa obra se acha ao lado do Criador, e é, como tal, limitada.

Os assim chamados progressistas freqüentemente se sentem orgulhosos em possuírem o reconhecimento de que Deus repousa na Criação toda, em cada flor, em cada pedra e de que Deus é a força propulsora da natureza, por conseguinte, de tudo o que é imperscrutável, que se torna perceptível, mas que não é possível se compreender realmente. Uma energia primordial de efeitos permanentes, uma fonte de forças atuantes renovando-se perenemente, a Luz primordial inenteal. Cuidam-se sumamente adiantados com a concepção de que Deus é uma força propulsora que, penetrando em tudo, é encontrada por toda a parte, agindo sempre com a única finalidade de desenvolvimento para a perfeição.

Isto, porém, é certo apenas em determinado sentido. Encontramos no conjunto da Criação apenas a Sua vontade e, com isso, o Seu espírito e a Sua força. Ele próprio se encontra muito acima da Criação.

A Criação material, desde que surgiu, está ligada às leis imutáveis do formar e decompor, pois aquilo que nós chamamos de leis da natureza não é senão a vontade criadora de Deus que, atuando continuamente, forma e desfaz mundos. Essa vontade criadora é uniforme em toda a Criação, à qual pertencem, como uma só coisa, os mundos de matéria fina e de matéria grosseira.

A uniformidade incondicional e inamovível das leis primordiais, isto é, da vontade primordial, acarreta que nos mínimos fenômenos da Terra de matéria grosseira tudo sempre se desenrola exatamente como tem de ocorrer em qualquer fenômeno, portanto, também nos mais gigantescos acontecimentos da Criação inteira, e como na própria gênese.

A forma rigorosa da vontade primordial é singela e simples. Encontrá-la-emos facilmente, uma vez reconhecida, em todas as coisas. A confusão e a incompreensibilidade de muitos fenômenos decorrem apenas dos emaranhados rumos e percursos, formados pelas diferentes vontades dos seres humanos.

A obra de Deus, o mundo, se acha portanto, como Criação, submetida a todas as leis divinas das quais se originou; por conseguinte, é limitada, permanecendo sempre uniforme e perfeita.

O artista, por exemplo, está também na sua obra, identifica-se com ela e apesar disso fica pessoalmente ao lado dela. A obra é restrita e perecível, mas nem por isso o é a capacidade do artista. Este, portanto, o criador da obra, pode destruir a mesma, que é a expressão de sua vontade, sem que ele próprio venha a ser atingido. Não obstante isso, continuará sendo sempre o artista.

Reconhecemos e encontramos o artista na sua obra, e ele se nos torna familiar, sem que seja necessário tê-lo visto pessoalmente. Temos as suas obras, sua vontade jaz dentro delas e atua sobre nós; por intermédio delas ele se comunica conosco, podendo todavia viver por si, longe de nós.

O artista criador e sua obra refletem uma fraca imagem da relação entre o Criador e a Criação.

Eterno e sem fim, isto é, infinito, é apenas o movimento circular da Criação, no seu ininterrupto formar, perecer, para outra vez tomar nova forma.

Nesses acontecimentos se cumprem outrossim todas as revelações e promessas. Por último se cumprirá nisso também para a Terra o “Juízo Final”!

O Juízo Final, isto é, o último Juízo, chegará uma vez para cada corpo sideral material, porém esse acontecimento não ocorre ao mesmo tempo em toda a Criação.

Trata-se dum fenômeno necessário para cada parte da Criação que já tenha, em seu circuito, atingido o ponto em que sua dissolução deve começar, a fim de poder tomar nova forma no caminho a seguir.

Por movimento circular eterno não se entende o ciclo rotativo da Terra e de outros astros em torno de seu Sol, mas sim o grande e mais poderoso ciclo que todos os sistemas solares por sua vez devem percorrer, enquanto também executam seus movimentos específicos e próprios.

O ponto no qual deve principiar a dissolução de cada corpo sideral está fixado de modo exato, novamente com base na conseqüência de leis naturais. Trata-se dum lugar certo no qual se deve operar o processo da decomposição, independentemente do estado do respectivo corpo sideral e de seus habitantes.

O movimento circular de cada corpo sideral o impele de modo inexorável nessa direção e chegará sem retardamento a hora de sua decomposição que, como em tudo o que foi criado, significa na realidade somente uma transformação, a oportunidade para uma evolução progressiva. Aí terá chegado a hora da “decisão” para cada ser humano. Ou será soerguido à Luz, caso tenha visado ao espiritual, ou ficará acorrentado à matéria a que está aderido, caso suas convicções só reconheçam mérito e valia nas coisas materiais.

Neste caso não conseguirá elevar-se da matéria, na conseqüência lógica da sua própria vontade, e será arrastado com ela no último trecho do caminho para a decomposição. Isto é então a morte espiritual! Equivale a ser riscado do Livro da Vida.

Este processo, em si tão natural, é denominado também condenação eterna, visto “ter que deixar de existir pessoalmente” quem for levado desta forma à decomposição. A pior coisa que pode acontecer a uma criatura humana. É considerada uma “pedra imprestável”, inadequada para uma construção espiritual, devendo por isso mesmo ser triturada.

Essa separação do espírito, da matéria, ocorrendo também em base de leis e fenômenos totalmente naturais, é o assim chamado “Juízo Final”, que se acha ligado a grandes transformações e mudanças.

Que tal dissolução não se processará num dia terrenal, todas as pessoas compreenderão facilmente, pois nos fenômenos cósmicos um milênio corresponde a um dia.

Contudo, já nos encontramos no limiar desse período. A Terra está chegando agora ao ponto em que se afastará da órbita seguida até então, fenômeno este que se fará sentir fortemente também na matéria grosseira. Então se estabelecerá cada vez mais intensamente a separação entre todos os seres humanos, separação esta que já foi preparada nos últimos tempos, pronunciando-se por enquanto apenas em “opiniões e convicções”.

Por esta razão cada hora da existência terrena se torna mais preciosa do que nunca. Que todo aquele que quer procurar e aprender com sinceridade se desprenda com todos os esforços dos pensamentos baixos que o agrilhoam às coisas terrenas. Do contrário correrá o perigo de permanecer aderido à matéria e de com ela se vir arrastado à dissolução total.

Já aqueles, contudo, que se esforçam para atingir a Luz serão pouco a pouco libertados da matéria e por fim elevados para a pátria de todo o espiritual.

Então estará definitivamente realizada a separação entre a

Luz e as trevas, e consumado o Juízo.

O mundo”, isto é, a Criação inteira, nem por isso acabará, pois os corpos siderais só serão arrastados à decomposição quando em seu curso alcançarem o ponto em que a dissolução e com esta a prévia separação devam processar-se.

A execução irrompe através da atuação natural das leis divinas, que desde os primórdios da Criação nela residiam, que originaram a própria Criação e que tanto hoje como no futuro continuamente cumprem a vontade do Criador. Nesse eterno movimento circular há um ininterrupto criar, semear, amadurecer, colher e desintegrar, a fim de, nas transformações de ligações, tomar de modo fortalecido outras formas, que se movimentam ao encontro de um novo ciclo.

Pode-se imaginar esse movimento circulatório da Criação como um colossal funil ou uma enorme cavidade por onde irrompe uma torrente incessante de sementes primordiais sempre em movimentos circulatórios, em busca de novas ligações e desenvolvimento. Tal qual a ciência já sabe e já descreveu direito.

Espessas névoas se formam mediante fricção e fusão para constituir por sua vez corpos siderais que se agrupam, através de irretorquíveis leis, em sistemas solares de conseqüência lógica e segura e que, em seu próprio movimento circular, acompanharão o grande ciclo, que é eterno.

Como nos fenômenos visíveis aos olhos terrenos, da semente advêm o desenvolvimento, a formação, a maturação e a colheita, ou a desintegração, acarretando transformações e decomposições para ulteriores desenvolvimentos, quer se trate de plantas, animais ou corpos humanos; exatamente assim é também nos grandes fenômenos do mundo. Os visíveis corpos siderais de matéria grosseira, envoltos por um ambiente de matéria fina muito maior, portanto não visível aos olhos terrenos, acham-se submetidos em seu eterno circular a idênticos fenômenos, porque neles atuam as mesmas leis.

A existência da semente primordial não pode ser negada nem mesmo pelo mais fanático cético, contudo não pode ser notada pelos olhos terrenos, porque se trata de outra matéria, do “Além”. Chamemo-la de novo, calmamente, matéria fina.

Também não é difícil compreender que, de modo natural, o mundo assim criado primeiramente é constituído igualmente de matéria fina e não é reconhecível aos olhos terrenos. Somente o sedimento mais grosseiro que depois resulta disso, dependente do mundo de matéria fina, é que forma, pouco a pouco, o mundo de matéria grosseira com seus corpos de matéria grosseira, e tão-só isso pode ser observado desde os mínimos inícios com os olhos terrenos e com todos os meios auxiliares de matéria grosseira.

O mesmo acontece com o invólucro do ser humano propriamente dito, em sua espécie espiritual, de que virei a falar ainda. Em suas peregrinações através dos mundos diferentes, suas vestes, capa, manto, corpo ou instrumento, enfim, seja lá qual for o nome que se queira dar ao invólucro, tudo terá de adquirir a estrutura idêntica à do ambiente material em que ingressa, a fim de servir-se dele como proteção e instrumento auxiliar necessário, se quiser ter a possibilidade para agir direito e eficazmente.

Todavia, como o mundo de matéria grosseira depende do mundo de matéria fina, disso resulta também o efeito retroativo de todos os acontecimentos do mundo de matéria grosseira para o de matéria fina.

Esse enorme ambiente de matéria fina foi criado da semente primordial, portanto acompanha o movimento circular eterno, acabando também por ser atraído e arrastado para o lado posterior do gigantesco funil já mencionado, onde se processa a decomposição para ser expelido do outro lado como semente primordial, para novo circuito.

Igual à atividade do coração e à circulação do sangue, assim é o funil como coração da Criação material. O processo de decomposição atinge, por conseguinte, a Criação inteira, inclusive a parte de matéria fina, visto como tudo quanto é material torna a dissolver-se em semente primordial, para novas formações. Em nenhuma parte se encontra uma arbitrariedade, pelo contrário, tudo se processa segundo a lógica conseqüência das leis primordiais, que não admitem outro caminho.

Por isso, num determinado ponto do grande movimento circular dá-se o momento para tudo o que foi criado, quer seja de matéria grosseira ou fina, em que o processo de decomposição do que foi criado se prepara de maneira autônoma, irrompendo por fim.

Esse mundo de matéria fina é, pois, o lugar de estada transitória para as pessoas terrenamente falecidas, o assim chamado Além. Acha-se estreitamente interligado com o mundo de matéria grosseira, que lhe pertence, que é um todo com ele. No momento do falecimento, o ser humano penetra com o seu corpo de matéria fina, que traz junto com o de matéria grosseira, nas imediações de igual espécie fino-material do mundo de matéria grosseira, ao passo que deixa neste o seu corpo de matéria grosseira.

Assim, esse mundo de matéria fina, o Além, pertencente à Criação, está sujeito às mesmas leis de contínuo desenvolvimento e decomposição. Ao iniciar-se a decomposição, se processa por sua vez uma separação entre o espiritual e o material de modo inteiramente natural. Conforme o estado espiritual do ser humano no mundo de matéria grosseira, bem como no de matéria fina, terá o ser humano espiritual, o “eu” propriamente dito, de se movimentar para as alturas ou permanecer acorrentado à matéria.

O sincero anseio pela Verdade e a Luz tornará cada um espiritualmente mais puro e assim mais luminoso, devido à sua concomitante modificação, de modo que essa circunstância o desligará natural e gradativamente da densa matéria grosseira e o impulsionará em direção às alturas, conforme sua pureza e leveza.

Aquele, porém, que se apega e só crê na matéria vai se tornando, devido às suas convicções, aderido a ela e assim permanece agrilhoado, não podendo por isso ser levado para o alto. É através da decisão do livre-arbítrio de cada um que se opera a separação entre os que se esforçam para a Luz e os que permanecem ligados às trevas, de acordo com as leis vigentes naturais da gravidade espiritual.

Torna-se assim evidente que também há um fim real para a possibilidade de desenvolvimento de pessoas terrenamente falecidas, no processo de purificação do assim chamado Além. Uma decisão final! Os seres humanos em ambos os mundos ou se tornam de tal modo enobrecidos que possam ser elevados às regiões da Luz, ou permanecem presos devido à sua condição inferior, conforme a própria vontade, sendo finalmente atirados à “condenação eterna”, isto é, sofrerão a decomposição com a matéria da qual não se podem libertar, sofrem-na com dores, e acabam por não existir mais pessoalmente.

Como debulho arremessado ao vento, eles se dispersarão, sendo com isso riscados do Livro de Ouro da Vida!

O assim chamado Juízo Final, isto é, o último Juízo, é, por conseguinte, também um processo que se realiza naturalmente pela atuação das leis que regem a Criação, de maneira tal, que nem poderia dar-se diferentemente. O ser humano recebe também aqui sempre apenas os frutos daquilo que ele próprio quis, e que provocou mediante suas convicções.

O saber de que tudo o que na Criação ocorre se realiza segundo a mais severa conseqüência lógica, de que a diretriz do destino humano é sempre decorrente do próprio ser humano, conforme seus desejos e sua vontade, e de que o Criador não interfere observando, a fim de recompensar ou castigar, não diminui a grandeza do Criador, mas sim somente pode dar motivo para imaginá-Lo ainda muito mais sublime.

A grandeza reside na perfeição da Sua obra, que obriga à respeitosa contemplação, visto dever conter tanto nos acontecimentos máximos como nos mínimos o maior amor e a mais íntegra justiça, sem diferença.

Grande é também o ser humano, colocado como tal dentro da Criação, como senhor do seu próprio destino! Pode ele, por si, mediante sua vontade, salientar-se na obra e contribuir para seu mais elevado desenvolvimento; como também pode degradá-la e nela enredar-se, sem jamais poder desvencilhar-se, acompanhando-a na dissolução, quer seja no mundo de matéria grosseira, quer no de matéria fina.

Livrai-vos, portanto, de todos os liames dos baixos sentimentos, pois o tempo urge! Aproxima-se a hora do término do prazo! Despertai em vós o anseio pelo que é puro, verdadeiro e nobre! —

Muito acima do eterno circular da Criação pairam, como uma coroa no meio de uma “Ilha Azul”, os páramos dos bem-aventurados, dos espíritos purificados, que já podem permanecer nas regiões da Luz! Essa ilha jaz separada do mundo. Não toma parte, por conseguinte, do movimento circular, constituindo, porém, não obstante a altura em que jaz acima da Criação circulante, o apoio e o ponto central donde emanam as forças espirituais. É a ilha que contém em sua altitude a tão celebrada cidade das ruas de ouro. Lá, nada mais está sujeito a quaisquer transmutações. Não há que temer mais nenhum Juízo Final. Aqueles que podem permanecer lá encontram-se na “pátria”.

E como último, porém, como o mais elevado dessa Ilha Azul, existe, inacessível para os não-eleitos, o Supremo Templo do Graal, já mencionado tantas vezes nas poesias!

Envolto em lendas, como anseio de incontáveis criaturas, ele paira acolá no fulgor da suprema magnificência e abriga o cálice sagrado do puro amor do Onipotente, o Graal!

Como guardiões foram eleitos os mais puros dos espíritos. São portadores do amor divino em sua forma mais pura, essencialmente diverso do que os seres humanos na Terra imaginam, embora o vivenciem toda hora e todo dia.

Através de revelações, a notícia da existência desse Templo desceu por muitos degraus o longo percurso dessa Ilha Azul, atravessando o mundo de matéria fina, até chegar finalmente aos seres humanos da Terra de matéria grosseira, mediante a inspiração profunda de alguns poetas. De degrau em degrau, transmitida para baixo, a Verdade acabou sofrendo, involuntariamente, várias desfigurações, de modo que a última transmissão pôde permanecer somente um reflexo várias vezes turvado, que se tornou a causa de muitos erros.

Contudo, quando duma parte da grande Criação sobe até ao Criador uma súplica ardente por causa de grande sofrimento, então é enviado um servo do cálice sagrado para intervir auxiliando, como portador desse amor, na aflição espiritual. Assim, aquilo que apenas como mito e lenda flutua na obra da Criação tornou-se vivo nela!

Todavia, tais missões não se realizam com freqüência. São sempre acompanhadas de incisivas modificações e grandes transformações. Tais mensageiros trazem Luz e Verdade aos que perderam o caminho, paz aos desesperados, estendem a mão com sua mensagem a todos quantos buscam, oferecendo-lhes nova coragem e nova energia, a fim de, através de toda a escuridão, guiá-los para cima, rumo à Luz.

Chegam somente para aqueles que anseiam por auxílio da Luz, e não, porém, para os zombadores e presunçosos.

 

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