A
PALAVRA HUMANA – Final
Pensai
somente uma vez na mais sagrada palavra que vos foi dada, na palavra:
DEUS!
Falais
muito em Deus, demais
mesmo, como
se nisso pudesse ressoar ainda aquela
veneração,
que deixa reconhecer que também sentis
intuitivamente certo:
aquela veneração que só vos permite sussurrar
a
sublime palavra em dedicada devoção, para protegê-la
cuidadosamente de qualquer espécie de profanação.
Mas
que fizestes, criaturas humanas, do mais sagrado de todos os
conceitos dessa palavra! Em vez de preparar com humildade e alegria o
vosso espírito para essa mais sublime expressão, para que ele
gratamente se abrisse a uma indizível força de irradiação da
inenteal sublimidade luminosa do verdadeiro existir, que vos outorga
o dom de respirar, bem como a todas as criaturas, ousais arrastar
para os baixios de vosso mesquinho pensar essa palavra, utilizando-a
irresponsavelmente como uma palavra cotidiana, a qual, assim, só
teve de formar em vossos ouvidos um som vazio, não conseguindo por
isso achar entrada em vosso espírito.
É,
portanto, evidente que essa mais sublime de todas as palavras se
efetive aí de modo diferente do que naqueles que a sussurram com
legítima veneração e reconhecimento.
Atentai,
portanto, a todas
as
palavras, pois encerram alegria ou sofrimento para vós, constroem ou
destroem, trazem clareza, mas também podem confundir, conforme a
maneira como
são
proferidas e aplicadas.
Quero
proporcionar-vos mais tarde também reconhecimento a tal
respeito, para
que possais agradecer
mediante
cada
palavra
que o Criador ainda vos permite proferir! Então devereis ser felizes
terrenamente também, e a paz reinará aqui nesta Terra até agora
tão inquieta.
FIM