A
MODERNA CIÊNCIA DO ESPÍRITO – Parte III
De
maneira a mais irresponsável agem os “pesquisadores” que se
entregam a experiências. Sobre os crimes da hipnose, repetidas vezes
já foram feitas referências.*
Os
pesquisadores que empreendem experiências de outra espécie cometem
na maioria dos casos o lamentável erro porque, nada sabendo a
respeito — pois do contrário certamente não o fariam —, colocam
outras pessoas muito sensíveis ou mediúnicas em sono magnético ou
até hipnótico, a fim de com isso aproximá-las das influências
corporeamente invisíveis do mundo do “Além”, na esperança de
poder assim ouvir ou observar algo, o que em estado de completa
consciência diurna das respectivas pessoas em experiência não
seria possível.
No
mínimo em noventa e cinco por cento dos casos expõem tais pessoas a
grandes perigos, os quais estas não são capazes de enfrentar, sim,
pois toda
a sorte de
recurso artificial de aprofundamento constitui uma restrição da
alma, forçando-a assim a entrar num estado de sensibilidade que vai
além do que o permitiria seu desenvolvimento natural.
A
conseqüência é que tal vítima dessa experimentação se encontra
de súbito animicamente num setor onde ela está privada de sua
proteção natural devido aos meios artificiais usados, ou para o
qual não possua uma proteção natural, que só pode surgir pelo
próprio
e
sadio desenvolvimento interior.
Deve-se
imaginar figuradamente tal pessoa, digna de lástima, como se fosse
amarrada nua num poste e largada como chamariz numa região perigosa,
a fim de atrair e até deixar atuar sobre si a vida e atuação ainda
desconhecida, para poder dar um relato a respeito, ou para que
diversos efeitos se tornassem visíveis também a outros, mediante a
sua cooperação, colocando à disposição certos elementos terrenos
de seu corpo.
Tal
pessoa submetida à experiência consegue assim temporariamente,
através da ligação que a sua alma impelida precisa manter com o
corpo terreno, transmitir tudo o que acontece aos espectadores, como
se fosse pelo telefone.
Se
com isso, porém, a sentinela, posta assim mediante recursos
artificiais em área avançada, vier a sofrer qualquer ataque, não
conseguirá defender-se por falta de proteção natural, pois jaz lá
desamparada de todos, porque através da cooperação de outrem fora
colocada apenas artificialmente num setor ao qual ela ainda não
pertence, ou absolutamente nem pertence, de acordo com seu próprio
desenvolvimento. Tampouco o assim chamado pesquisador que a empurrou
para lá, agindo por avidez de conhecimento, poderá socorrê-la, uma
vez que ele próprio é estranho e inexperiente lá de onde vem o
perigo, não podendo por isso fazer nada em prol de qualquer
proteção.
Acontece,
pois, que tais pesquisadores se tornam criminosos involuntariamente e
sem que possam ser levados à justiça terrena. Isso não exclui,
porém, que as leis espirituais exerçam seus efeitos retroativos com
toda a severidade, acorrentando o pesquisador à sua vítima.
Assim,
muitas dessas pessoas que se prestam a experiências sofrem agressões
no mundo de matéria fina que, com o decorrer do tempo, muitas vezes
também rápida ou imediatamente, atuam na matéria grosseira
corporal, seguindo-se a isso doenças terrenas ou a morte, com o que,
porém, os danos anímicos não ficam sanados.
Entretanto,
esses observadores que se chamam pesquisadores e que empurram suas
vítimas para regiões desconhecidas permanecem durante essas
perigosas experiências, na maioria dos casos, bem acobertados
terrenamente, sob a proteção de seus corpos e da consciência
diurna.
Raro
é o caso de tomarem parte simultaneamente nos perigos a que as
pessoas são submetidas nas experiências, e que tais perigos,
portanto, se estendam imediatamente sobre eles. Mas com a morte
terrena, com o trespasse para o mundo de matéria fina, terão,
seja
como for, de acompanhar suas vítimas, por causa das interligações,
onde quer que estas sejam arrastadas, só podendo, em conjunto com
elas, lentamente elevar-se.
Continua...
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Dissertação: “O crime da hipnose”.